Como já havia lhes dito anteriormente, uma de nossas frentes na cobertura das Eleições 2014, é a propositiva, não vamos aqui apenas analisar a postura dos candidatos e os movimentos partidários e dos eleitores. Vamos propôr ideias, soluções, vamos mostrar que a população também deve ter cabeças pensantes, pensantes no Brasil, e na alteração do total Estado de caos, em que se encontra o Estado Brasileiro, situação essa permanente, não é "privilégio" de partido ou outro, é fruto de ingerência (e outros adjetivos comuns) das forças que tem dominado o poder, na nossa jovem Democracia.

Antes de mais nada, gostaria de agradecer a boa audiência que tivemos, tanto no texto que tratou da morte do candidato Eduardo Campos, quanto no que analisou os debates, é sinal de que estamos no caminho certo, e que nossas ideias são fincadas aos que nos leem.

Nesse quadro, vamos tratar além da Reforma Política. De temas fundamentais, como: Segurança e Legislação, Reforma Urbana, Educação, Saúde, Transporte, Energia, Abastecimento e Meio-Ambiente, e demais questões que afetam diretamente a vida do cidadão, que paga seus impostos, e os vê indo para o ralo, ou parar nas mãos de empreiteiras, a administração pública precisa efetivamente cuidar do povo, chega de ver serviços públicos básicos sendo tratados como MERCADORIA. Enfim, vamos a nossa ideia de Sistema Político.

Enxugamento da Máquina Pública - Por que não há dinheiro para investir nos itens básicos à população? Além dos altos juros, que só favorecem os banqueiros, a grande questão é o custo da máquina pública, uma das mais caras do mundo (se não for a mais cara). É necessário um enxugamento da máquina ao mínimo necessário, não só acabando com a farra dos cargos (ditos) de confiança, que muitas vezes servem apenas para a farra entre partidos, mas ainda de forma mais ampla, reduzindo em até 40% o congresso Nacional, e reduzindo drasticamente a quantidade de assessores e verbas de gabinete, com essa medida já se desoneraria de forma significativa a máquina pública, além de profissionalizar mais as pastas e cargos importantes da administração pública.

Representação Parlamentar - Creio que o ideal é o Voto-Distrital Misto, sendo metade da representação eleita pelo voto direto, sem lista (vejo o voto em lista um desserviço à democracia), e a outra metade, como já se sabe, por meio de voto através das Macro-Regiões. Porém há um problema no voto Distrital, sou favorável à ele apenas na Esfera Parlamentar FEDERAL, nas Esferas Estaduais e Municipais, creio que a eleição Distrital pode gerar conflitos com o executivo, prejudicando a população.

Nas esferas Municipal e Estadual, sou favorável à governar junto aos conselhos populares, ninguém melhor que eles para dizer as necessidades locais da população.

Financiamento Eleitoral - É necessário o fim do financiamento privado de campanhas, isso está cada vez mais claro visto que pleito após pleito fica mais clara a fonte de corrupção que isso é, o financiamento de Empreiteiras e do Setor Imobiliário à campanhas, jamais pode ser tratado como simples doação, é um investimento em licitações futuras, o que prende o Estado aos interesses do setor privado, em detrimento dos interesses de quem de fato está pagando, a população. Os atuais modelos de Governo, apropriam-se do Estado, como se esse fosse sua propriedade, muito ao contrário, se os Governos aí estão, é por que a população, que é a verdadeira dona do país, assim os permite, e é preciso respeitar o dinheiro, que não é do Governo, ou do Tesouro Nacional, e sim, do povo. 

Somos favoráveis à um financiamento público de campanha igualitário à todos os partidos, através do Fundo Partidário. E doações sim, de pessoas físicas, corretamente fiscalizadas e registradas, e com limite de 10 Mil Reais per capita, afinal, é legítima a doação à qualquer fim, e no sistema eleitoral Americano, por exemplo, os fundos vem, nada menos do que da "militância" em sua maior parcela.

Horário Eleitoral - O raciocínio anterior, de que apenas se faz Democracia com igualdade de oportunidades para todas as Frentes, segue nessa proposta. O ideal seria um tempo de TV igualitário para todos os partidos, em estúdio fornecido pelo TSE, 3 minutos por partido talvez, o tempo teria de ser definido por técnicos, isso é o menor fator. Mas o que vale dizer aqui, é que na Ilha Publicitária da Fantasia, que existe hoje na nossa política, é muito difícil mudar o quado político que aí está. E cabe a pergunta; Os governos das grandes forças partidárias Brasileiras foram eficientes? Se sim, vamos seguir com essa ilha da fantasia das musiquinhas, e filmes cinematográficos, se não, é preciso Democratizar de fato a disputa. 

Medidas de igualdade permitiriam de fato, fazer com que seja justo o surgimento de uma Clausula de Barreira, (afinal, nessa ideia sairá do nosso bolso em grande parte as campanhas), então com a implementação desse modelo, os partidos que não conseguirem representação executiva ou legislativa seriam barrados.

Nesse modelo, a criação de novos partidos não passaria apenas pela aprovação popular, e sim por uma comissão de Cientistas Políticos, Notáveis, Conselhos Populares, para avaliar se o partido teria de fato um programa, ou se serviria apenas como legenda de aluguel ou para inflar egos, como há muitos nanicos por aí nesse aspecto.

Por fim, chega de inserções nos intervalos da programação, isso mata comercialmente as emissoras, sobretudo as de menor audiência, que precisam de seus intervalos para faturarem. Querem inserções comerciais, tirem do bolso, o horário eleitoral serve pra isso. 



Vejam, creio que esses são os pontos básicos de uma ideia de Reforma Política, o mandato único de 5 anos nas esferas políticas é até interessante. Mas creio que não há uma consciência política tão grande na população, á ponto de haver essa constante renovação política. Portanto, a medida ideal no caminho disso seria implementar a Sociologia no Ensino Básico, afim de trazer o Civismo na pauta de nossas crianças e jovens, se tu falar em política 9 em cada 10 (no mínimo) dirão que é um tema chato e "só tem pilantra", é preciso inverter esse pensamento para a questão; Por que há tantos malfeitores? Não somos nós que os escolhemos? Não poderíamos nós estar no lugar deles?. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, eu após refletir muito, cheguei a conclusão de que a população ainda não está preparada para o fim do Voto Obrigatório, isso seria numa sociedade que tem uma mínima consciência política, algo que ainda não temos, e com a mesma medida aqui citada, à médio e longo prazo, podemos chegar nesse país que queremos, com uma Democracia Plena, e não a Democracia Fake que existe hoje.

É isso amigos, desde que com respeito, aceito todo o tipo de opinião, afinal é da discordância que se ganha conhecimento. O importante é que as ideias aqui colocadas visam elevar o Brasil á um nível Democrático que estamos ainda muito longe de alcançar. É uma Reforma Política proposta por alguém que veio do povo, e atende aos interesses tanto do povo, como de uma ideia de igualdade de oportunidades á todos que fazem parte da vida pública. As Reformas Necessárias não saem por que sempre haverá discordância, e o que o PT propõe, fazer plebiscito sobre questões que a população pouco conhece chega a ser sorrateiro, é preciso que haja bom senso, e Democratizar de fato a Política Brasileira, é uma reforma que corta dos grandes, mas faz justiça com a população. Outro aspecto importante é ver que no proposto, as alianças seriam puramente programáticas, não haveria aliança em troca de cargos, ou de tempo de TV, reflitam à respeito.

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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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