O time do Grêmio acusou o golpe, sentiu a derrota no jogo passado contra o Atlético-MG. Isso ficou muito claro na péssima apresentação do time no jogo de quarta-feira (18/09) contra o Santos. O primeiro tempo simplesmente não existiu, e o segundo tempo só deu uma pequena melhorada quando Renato Portaluppi resolveu utilizar o seu banco. Dessa vez, o esquema 3-5-2 (que tanto nos rendeu pontos) não funcionou.

Instabilidade durante um campeonato longo é perfeitamente normal. O problema é que, no caso do Grêmio, isso pode acabar custando um preço bem alto. Enquanto que, nos 2 últimos jogos dentro da Arena somamos apenas UM mísero ponto, o líder Cruzeiro obteve mais duas vitórias. A diferença, que até o jogo contra o Atlético-MG era de 6 pontos, agora é de 11 pontos após o jogo contra o Santos. E agora, como buscar uma diferença dessas? Complicado.

Renato vai precisar resgatar a confiança desse grupo de jogadores para ainda tentar realizar uma última "caça à raposa". Porém, o Grêmio precisa ter consciência de que a sua quota de erros terminou. Ou passa a empilhar vitórias, ou adeus título de campeão brasileiro. O time precisa se concentrar em fazer a sua parte e deixar que o desenrolar do campeonato se encarregue de fazer o Cruzeiro tropeçar.

Quanto ao péssimo jogo contra o Santos, é passar uma borracha e fazer de conta que ele não aconteceu. O time sabe que tem muito mais futebol para mostrar, mesmo com as suas limitações. Eu entendo que é triste passar um jogo inteiro sem criação no meio-campo, conseguir achar um gol numa jogada isolada, e levar um gol no final do jogo de um jogador que, quando passou pelo Grêmio, furava em bola. Mas agora já passou, o jeito é iniciar a reação logo mais, no sábado à noite, contra o Vitória em Salvador. Jogo difícil, mas quando na vida que o Grêmio teve moleza?

Saudações gremistas
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