Na mesma semana em que o presidente Bolsonaro falou em transmissão ao vivo para as suas redes sociais que, "cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós”, cerca de 600 representantes indígenas se reuniram na aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto-Jarina, em Mato Grosso, para elaborar documento único contra a tentativa do (Des)governo Bolsonaro de autorizar a extração mineral por latifundiários e companhias internacionais em suas terras. A carta assinada por todos os participantes destaca-se por formalizar uma reação, mais que necessária, aos avanços autoritários e entreguistas de Jair Bolsonaro e cia.
Aos indígenas somam-se os artistas, alguns setores da imprensa e cientistas que vêm denunciando ao resto do mundo o expediente do (des)governo em minar as forças de setores estratégicos para o desenvolvimento sustentável em matéria de economia, com a permanente agenda de entrega do patrimônio público, e da sociedade, ao perseguir agentes da educação e cultura. Nenhum pouco menos importante, neste sábado 25/1 completa um ano da tragédia com o rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, em Minas Gerais, o que resultou na morte de 259 pessoas e 11 desaparecidos, e também neste dia o saldo é de ao menos 14 mortos em MG, em decorrência das fortes chuvas e da negligência do poder público, e de 9 pessoas no ES, também em virtude da chuva e de deslizamentos de terra.
Esta edição do Redação JC, apresentada por Adriano Garcia e Claudio Porto, também repercute a viagem de Bolsonaro à Índia a suposta “fritura” de Sérgio Moro.
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