Já implodiu. Não se trata de uma ameaça vazia do líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (PSL-GO), muito menos de algo distante. O (des)governo Bolsonaro não tem base no Congresso, o que não significa problemas em suas proposituras. Vale lembrar que ambos os entes, presidência e parlamento, defendem a mesma agenda econômica e estão afinados em projetos que versam sobre os tais “costumes”. Ainda assim, o racha escancarado no partido do presidente, chamado de “vagabundo” por seu líder, é algo sem precedentes e que tende a agravar o estado de inércia do (des)governo, que impressiona pela facilidade com que cria problemas para si mesmo . A bem da verdade há um esforço do grupo bolsonarista em sobrepor a falta de ideias e traquejo político a partir da fábrica de crises. É como se os percalços salvassem a pele dos ineptos. E, pior, salvam. A imprensa não fala em outra coisa que não a crise no PSL.

Enquanto Joice ganha sua “alforria”, Frota dá entrevista para a TV 247 e Eduardo corre a defender que seu pai não retirou sua indicação à embaixada brasileira em Washington, manchas de óleo já aparecem em cerca de 190 locais de 77 municípios da região nordeste, sem que nada tenha sido feito pelo governo federal. Os cronistas Adriano Garcia e Claudio Porto apresentam mais uma edição do Redação JC.


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Redação

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