Foto: Ag. Corinthians


Amigos e Nação Corinthiana! Estamos de volta, em mais uma edição de nossa conversa sobre o Corinthians, razão de Ser de nós, torcedores. Estive mais uma vez na Radio Trianon AM 740 ancorando a jornada desde o jogo anterior, do Santos (acompanhe as transmissões pelo Facebook, clique!) e mais uma vez, ainda que realmente o resultado não tenha sido negativo e ainda que o time até a bola rolar na rodada fosse líder do returno, o que se viu neste 0 x 0, assim como tem se visto já há algum tempo e levou a eliminação ante o Del Valle pela Sula, é um desempenho para além de desagradável, totalmente insuficiente. O que deixa o clima cada vez mais complicado, o clima em campo, a atmosfera da torcida, está tudo pesado, como se o clube lutasse contra o descenso, ainda que figure na quarta posição do campeonato.


Na partida de volta ante os equatorianos, ainda que pudessem ser feitas opções melhores, afinal, Carille tem errado bastante nas mexidas, com insistências e deixando completamente de fora, jogadores os quais inclusive ele deu aval para a contratação. O time apresentou uma exibição do ponto de vista ofensivo boa, mas miseravelmente falhou na defesa. Claro, precisando do resultado lança-se com tudo ao ataque, mas se tivesse havido melhor organização, poderia sim o Corinthians ter sido o Brasileiro a figurar na decisão da competição continental.

Depois o time voltou as atenções para a única competição que resta, o Brasileirão e sim, conquistou sete pontos em nove disputados. Se olharmos apenas para o número frio, Carille segue fazendo um "ótimo" trabalho, o time segue com um aproveitamento que o credencia a brigar, até mesmo por "título", no sentido matemático. O que tem ferido a todos nós torcedores é o desempenho do time. Nas vitórias pelo placar mínimo ante Vasco e Chape o time sofreu bastante, o time produziu muito pouco, o time foi pressionado. Cássio foi o grande herói contra a equipe catarinense, em uma pressão que não se pode sofrer do último colocado no campeonato.


Eis que chegamos a este sábado. Claro que era o Grêmio com força máxima, na sua Arena, sim, isso deve ser considerado. O começo do jogo, os primeiros cinco/dez minutos, deram alguma esperança, parecia que (surpreendentemente) o time partiria para uma trocação mais franca com o time de Portaluppi. Lerda ilusão, depois disso o time se restringiu a se fechar totalmente e protagonizou cenas horríveis, sem condições de criar nada. Clayson tem errado demais e cai em desgraça com a torcida, que elegeu Janderson como novo xodó, perigoso para o menino, um tanto surreal, mas merecido pela luta dele nos poucos minutos que tem. Assim como Boselli, que além de sua qualidade inegável, é praticamente implorado pelo torcedor, muito pelo momento ruim de Love. 

O momento, o desempenho, são cômodos e desagradáveis, ver um time que praticamente nada produz ofensivamente faz com que entremos em desespero e colocamos como se nada prestasse, como se o treinador fosse péssimo e tivesse "muitas opções" para o aproveitamento de Carille e ele é que não soubesse aproveitar. Nesse sentido, houve um grave erro de planejamento o qual a diretoria tem de ser colocada na cabeça da culpa, que é a questão da falta de pontas do elenco e talvez seja por isso que Pedrinho não jogue em sua função ideal, centralizado. Ainda que Ramiro tenha sido contratado para jogar na ponta direita, como jogava no Grêmio, justamente pra suprir a perda de Romero, humilhado por Andrés.

Excesso de meias centrais, Régis que foi pedido por Carille inexplicavelmente não tem qualquer espaço e nisso, o time fica refém da presença de Clayson como titular, tendo como sua sombra apenas o menino Janderson. Tem teimosia sim de Carille, tem arrogância muitas vezes do técnico, como demonstrado em várias entrevistas, mas o time vive um momento individual ruim, para além de ter pouca qualidade ofensiva, pouco drible, pra ser mais preciso.


O fato é que o time está numa boa posição no campeonato e precisa lutar para mantê-la, precisa encaixar um resultado favorável com bom desempenho (e vem clássico aí pra isso) pra retomar confiança. a confiança é fundamental no futebol, pra que aí sim, possa ter um restante de ano mais tranquilo e, caso não entre (e dificilmente entrará) na luta pelo título, conseguir a vaga direta na Libertadores do próximo ano e aí sim, reavaliar.

Não, o clima não é bom, a relação com Carille realmente em grande parte da torcida, sobretudo no termômetro das redes, está muito pesada. Eu porém sou comedido quanto a isso, penso que momento de reavaliar trabalho é ao fim da temporada, ainda mais de um cara vencedor como ele, então, antes de pedir o fim do trabalho de Carille no Corinthians, eu quero junto com vocês, observar essa reta final de temporada, observar as opções que o mercado trará pra aí sim, ter uma ideia clara se vale ou não a pena trocar o comando técnico da equipe. Afinal, a minha memória não é curta e eu me recordo muito bem do sofrimento do time, quando o treinador foi para o futebol Árabe.




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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