Djalma Vassão/Gazeta Press


Salve Tricolores! Hoje, foi decidido o primeiro finalista do Campeonato Paulista 2019. Em jogo válido pela semifinal, Palmeiras e São Paulo se enfrentaram no Allianz Parque. O jogo era o segundo do confronto e complementava a primeira partida, que terminou em 0 a 0, no Morumbi, no último fim de semana.

O jogo era o primeiro de Cuca, presente como técnico do SPFC. Na escalação, Pablo, machucado, foi a grande ausência em relação ao time do que vinha atuando. Assim, Cuca escolheu uma equipe mais recuada do que Vagner Mancini vinha colocando, sem um centroavante: Volpi, Hudson, Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo (Léo Pelé); Luan, Liziero e Igor Gomes (Nenê), Antony, Everton (Carneiro) e Everton Felipe.            

Com a bola rolando, o Palmeiras tentou começar pressionando, empurrado por sua torcida, que encheu o Allianz Parque. O São Paulo, por sua vez, apostava nos contra ataques rápidos, com seu ataque veloz.

O primeiro chute foi de Deyverson, aos 8 minutos. A bola desviou e foi para escanteio. No lance seguinte, em bola levantada na área, Gomez desviou fraco e Volpi defendeu com segurança. Aos 12', Dudu chutou cruzado, Volpi espalmou e Goulart não aproveitou a sobra. Seu chute foi desviado, na pequena área. Aos 14', Deyverson contou com sobra após escanteio, mas abafado por Volpi, desperdiçou boa chance.

Aos 21', Bruno Henrique chutou da entrada da área com certo perigo. Após isso, o São Paulo passou a privilegiar a posse de bola, mas sem muito perigo ao adversário. Pouco tempo depois, o Palmeiras retomou o controle da partida e passou a pressionar mais, porém, a defesa são-paulina atuava bem.

Aos 39', o Antony escapou pelo meio e chutou com pouco perigo ao gol de Prass. O garoto, uma das principais armas do São Paulo estava sumido até esse lance. Em uma das melhores chances do jogo, aos 43', Antony desperdiçou grande chance em chute dentro da área.

Fernando Dantas/Gazeta Press
O primeiro tempo foi equilibrado, com leve vantagem para o Palmeiras, que em casa e com time estrelado, tinha a ''obrigação'' de buscar o resultado, diante de um SPFC cheio de garotos e menos badalado. O Palmeiras chegou algumas vezes, mas esbarrou em uma defesa bem postada e segura do São Paulo. Este buscava os contra-ataques para buscar surpreender os donos da casa. Antony teve a grande chance no fim, mas parou em Prass.            

No segundo tempo, o São Paulo voltou melhor e aos 3' abriu o placar. O bandeira anulou e ao consultar o VAR, Flavio Rodrigues de Souza confirmou a marcação. Aos 7', Dudu recebeu grande lançamento de Scarpa, entrou na área pela esquerda e achou Deyverson, que desviou com perigo para boa intervenção de Volpi. Aos 11', após saída errada do São Paulo, Scarpa recebeu pela direita, cortou para o meio e chutou forte rente a trave esquerda de Volpi. O jogo no segundo tempo era muito melhor, com as duas equipes querendo jogar, como deve ser em um clássico desse tamanho.

Aos 16', Antony quase marcou ao escapar pela esquerda, mas estava impedido. Nesta etapa, Carneiro entrou no lugar de Everton, com cãibras. A alteração mexia com a movimentação ofensiva do São Paulo, que agora passava a ter uma referência para segurar a bola e brigar com os zagueiros, porém perdia em movimentação. 

Aos 20', Luan recebeu pelo meio e arriscou, mas não levou perigo. Aos 29', Dudu cruzou bola rasteira que passou com muito perigo pela área são-paulina, Volpi pegou firme. Neste momento o jogo já não era o mesmo, com poucas chances e dinâmica menor. Aos 32', Diogo Barbosa fez grande jogada, e levantou na área para Deyverson, que dominou e girou livre para abrir o placar, com auxílio do VAR no entanto, o gol foi anulado.  

Aos 45', Zé Rafael recebeu livre pelo meio, avançou e chutou com perigo para fora. Aos 49', Dudu cobrou escanteio e Luan cabeceou por cima na última chance do jogo. Com o novo empate, a decisão foi para os pênaltis. 

São Paulo:
Nenê, Everton Felipe, Hudson, Carneiro, Bruno Alves; Volpi perdeu;

Palmeiras: 
Bruno Henrique, Gustavo Gomez, Luan, Diogo Barbosa; Goulart e Zé Rafael perderam. 

Djalma Vassão/Gazeta Press
   
São Paulo classificado para a final depois de 16 anos, com a chance de ser campeão após 14 anos. O tricolor disputará a final contra o vencedor entre Santos e Corinthians. A classificação representa uma reviravolta incrível do time, que fez uma primeira fase muito ruim, sendo um dos piores classificados para a segunda fase. Muito desta recuperação se deve a Vagner Mancini, que mudou a forma do time jogar (mesmo que não seja um primor técnico), sacou medalhões que não estavam bem e deu espaço para os jovens do elenco, os principais responsáveis pelo feito, que mesmo sob forte pressão, tiveram personalidade. É verdade que o momento em que os garotos foram lançados não era o mais propício, mas foi uma alternativa usada, que deu certo. O torcedor são-paulino vibra (e deve mesmo), e passa a ter esperanças de uma nova glória, depois de tanto tempo.   
 
           
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Gervasio Henrique

Jovem jornalista, 24. Ciente de que a batalha está começando e mais certo ainda de que lutará com todas as forças por seus ideais. Maior intimidade com esporte, automotivo e cultural. "Sem sonhos não há vida".

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