Foto: O Globo (Eduardo Carmim)

Amigos e Nação Corinthiana! É com muita alegria que estou mais uma vez com vocês, hoje para comentar que é o nosso principal papel, mas também celebrar este Tri do Corinthians no campeonato, tricampeonato que infelizmente não veio na geração da Democracia Corinthiana, mas enfim veio agora, após a vitória na Arena e com todos os ingredientes de conquistas históricas do Timão, na vitória por 2 x 1 no clássico ante o São Paulo, clássico este que alguns chamam de "Majestoso". 


Tensão. Entendo que este é o sentimento que norteou todo o confronto. Muitos estão dizendo nas redes que o jogo foi "fraco". Eu pessoalmente discordo completamente. Se tu comparar este jogo a um duelo do Calcio ou da Premier League, realmente eu concordarei que o jogo foi "fraco". Mas ACORDANDO e voltando pra nossa realidade, foi um jogo com todos os ingredientes que um jogo aqui no Brasil pode fornecer hoje. Um jogo com ambas as equipes atacando com a bola e se fechando sem, um jogo com nervosismo, com confusões, enfim, um jogo com as variáveis que o futebol Brasileiro permite, dentro das atuais limitações.

Diante disso, o Corinthians propôs mais o jogo, mas enfrentou também dificuldades, principalmente em jogadas com Antony. Chances reais mesmo de gol apesar disso foram poucas, de ambos os lados. Porém aos 31 minutos Itaquera explode, ele, de cabeça, Danilo Avelar, o cara dos gols importantes, o TORCEDOR EM CAMPO, de execrado a lenda, abre o placar da forma que mais gosta, de cabeça.

O Tricolor do Morumbi então não tinha outra alternativa a não ser partir pra cima e o fez, o Corinthians como sempre nestes últimos dez anos, se posicionou atrás e o adversário veio pra cima, parecia que o time resistiria bem, mas no último lance da etapa inicial veio o empate. Ele, o menino Antony tirou da marcação e finalizou para fazer um belo gol, nas ruas, o torcedor tricolor recobrava a esperança, visto que o pior cenário possível seria ir para o intervalo atrás no placar.


Na volta, Cuca sacou o apagadíssimo Everton Felipe para a entrada de Hernanes, mas desta vez o profeta rival não conseguiu ser peça determinante para a equipe como na partida de ida, dado inclusive o truncamento do jogo, os times arriscavam cada vez menos com o passar dos minutos, apostando talvez nos penais, sempre com a ideia de evitar se arriscar pra não perder. Em tese, as mexidas do adversário foram melhores, com Reinaldo indo pro meio na vaga do decadente Jucilei. Confesso que estranhei bastante as opções pela saída de Pedrinho na entrada de Love, no meu entendimento, para tentar vencer, era o momento de sacar Ramiro, mas é compreensível até a opção por não abrir completamente o time. Bem como estranha também foi a entrada de Pedro Henrique quando da lesão de Henrique, ao invés do até então reserva imediato Marllon. Já a entrada de Boselli na mexida simples por Gustavo até que é compreensível, parece que o camisa 19 está se configurando como o "centroavante Morientes" aquele que só é útil na bola milimetricamente na cabeça, que queime minha língua em breve.

Tínhamos então 31 minutos de etapa final e todas as mexidas feitas por ambas as equipes, as cartas estavam jogadas. Nesse contexto, era sim o Corinthians que tentava arriscar alguma coisa, tentou em jogada pessoal extraordinária de Fagner onde faltou conclusão, tentou se postar no ataque, ante um adversário que já pensava nos penais, com direito à cera de Volpi. Em seguida a isso, o castigo, lançamento maravilhoso, antológico de Sornoza para Love, o predestinado camisa 9 usou de sua experiência para vencer a linha formada pelo defensor adversário e em posição legal, finalizou como o centroavante de primeiro nível que foi e ainda é. Eram 44 minutos, era o gol do título, o sentimento era esse.

O sentimento era esse ainda que o adversário tenha vindo com quase tudo pra cima nos minutos que restaram. E por quê QUASE tudo? Porque faltou justamente o principal, ORGANIZAÇÃO, vieram pra cima como um bando e não conseguiram empatar. Claro, poderiam sim ter empatado em uma bola rebatida dentro da área, em que Arboleda (o melhor zagueiro do Brasil no primeiro semestre, leia-se) tentou virar um voleio muito bonito, mas lá estava o Fiel em campo, lá estava Avelar para como tivesse feito mais um gol, bloquear a finalização do rival. E com isso o jogo caminhou para o fim, com uma melancólica investida final do tricolor, onde numa decisão péssima, Reinaldo chutou pra cima, nem teve tiro de meta, Sport Club Corinthians Paulista, TRICAMPEÃO! TRINTA VEZES o campeão DO POVO de São Paulo.


Sendo breve, claro que o jogo não foi brilhante e consequentemente a atuação da equipe não foi "brilhante", novamente, se compararmos ao futebol que jogam as grandes equipes do cenário mundial. Essa "comparação" sequer existe, não podemos usar essa métrica. Até porque, se usarmos vamos ter que sair muito do âmbito futebolístico e discutir questões econômicas, discutir o que fazem com países de economia subdesenvolvida os países dos poderosos que detém a riqueza do mundo, enfim, e certamente amigos, essa discussão SOCIAL desagradaria a maioria de vocês, ainda que eu esteja á disposição para fazê-la a quem interessar, na seção de comentários. Dentro da realidade que vivemos, que é o que têm de ser debatido, o time foi o que não vinha sendo, COMBATIVO. Propôs o jogo sempre que teve a bola e se postou muito bem sem ela. É isso que o Corinthians pode dar e é com isso que o Corinthians vai ser competitivo.

E nesse sentido, ainda que as substituições tenham sido conservadoras e estranhas, cabe elogiar a proposta de Carille, que reviu erros cometidos nas últimas partidas e levou á campo a MELHOR escalação titular possível, com Pedrinho dando dinamismo da direita pro centro, ou pelo menos a ideia era essa. Com SORNOZA, que mostrou com seu passe genial, nona assistência na temporada, que NÃO TEM DISPUTA por posição, que sim, ele É O TITULAR DA POSIÇÃO, porque além de bater muito bem na bola, como também bate o RESERVA Jadson, mas com o plus de ser mais jovem, mais dinâmico, com mais movimentação e participando da marcação primária e da recomposição defensiva. Claro que não pode deixar se acomodar, mas é o titular absoluto da posição.

No mais, o desafio daqui em diante, sobretudo em um momento em que começa o desafio dos pontos corridos, é manter um futebol inteligente como vimos, um jogo deste nível pra cima somente, sem retroceder. E o primeiro desafio nesse sentido é já na próxima quarta ante a Chape na Arena, se jogarmos como hoje, ante o time mais limitado deles nos últimos anos, temos sim condições de avançar de fase no tempo normal.



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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