Amigos e Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos para comentar esta estreia de Osmar Loss no comando do time profissional, logo em uma partida de Libertadores em casa, mas sem o peso da luta pela classificação. O time enfrentou um Millonarios extremamente fechado e taticamente inteligente, que impôs dificuldades, teve em seu goleiro o grande destaque e conseguiu o objetivo da vitória que os levou a Sula, 1 x 0. Isso porém não apaga alguns erros cometidos pelo time e pelo técnico no jogo.


Nos minutos iniciais, precisando do resultado, o time colombiano pareceu até soltinho, levando perigo, logo o Corinthians tomou para si o controle do jogo, mas centralizava muito as ações ofensivas, Loss mantinha presos os laterais, especialmente Sidcley e com isso o time não tinha a alternativa de jogada pelas pontas.

No saldo da etapa inicial, o Corinthians teve sim maior volume de jogo, mas o adversário soube defender-se bem e até mesmo levar perigo em contragolpes e acionando sempre Del Valle, o empate pareceu um resultado justo.


Na etapa final os laterais pareceram mais soltos, sobretudo Sidcley e com isso o time cresceu na partida, enfim com mais jogadas pelas pontas. Pedrinho atuou 71 minutos, deixando o campo para a entrada de Vital e levando Romero para a direita, a mudança não teve efeito prático em melhoria do time, é mais realmente uma questão física.

O goleiro das seleções de base da Venezuela Fariñez de apenas 20 anos já era o grande destaque da partida com ao menos sete grandes defesas, quando aos 27 Carrillo que veio do banco no intervalo pegou de primeira, no ângulo de Walter para fazer o gol adversário.

Eram as opções que Loss tinha, mas perdendo em casa eu jamais colocaria Anchieta e Marcos Gabriel em lugar de Romero e Jadson, mas era o que o treinador tinha no banco e lançou no time. M. Gabriel colocou na cabeça de Balbuena que perdeu inacreditavelmente, em seguida o Corinthians foi prejudicado em um impedimento difícil, porém mal marcado de Sidcley, onde o lateral estava com a mão na frente, mas a mão não joga, portanto mesma linha em relação ao defensor, mas claro, com a TV é mais fácil ver. No fim o time fez uma pressão final, mas Fariñez segurou o resultado, que os deu a vitória dentro da Arena.


Vejam, é apenas o primeiro jogo de Loss, portanto não se pode fazer alarde negativo, o adversário já tinha gerado dificuldades na Colômbia e as repetiu aqui, com uma marcação alta e muita velocidade no ataque, "compensando" a falta de técnica e achando o gol da vitória em um chute indefensável. Ainda assim, vale registrar que sim, o Corinthians teve alta produção ofensiva, foram ao menos 10 grandes defesas do goleiro rival, melhor em campo.

Por outro lado, é preciso apontar os erros, os laterais permaneceram muito presos e o jogo muito centralizado na primeira parte, na etapa final criamos muito mais com sobretudo Sidcley mais solto, na nossa casa é preciso mostrar quem manda, não dá pra ficar com excessivo conservadorismo, ainda mais num jogo onde só se tinha a ganhar, com a vitória o time poderia ser um dos melhores primeiros colocados, é o segundo "pior".

Sobre as mudanças, Pedrinho não aguenta os 90 minutos, porém isso não deve tirar sua vaga de titular como tem sido aventado, agora com troca de comando tudo é manchete, nem sendo chamados de "mentirosos" alguns colegas aprendem. Em relação a Marcos e Dutra, era o que havia no banco, paciência. O time conhecerá o adversário da próxima fase no próximo dia 4, quando haverá o sorteio.


Só queria fazer um registro rápido sobre mais coisinhas que se aventam sobre o ambiente do clube. Ouvi e li frases como: "Treinar a base e diferente do que treinar 'os cobras'", "Loss é muito mais enérgico que o ex-treinador, não vai poder gritar com 'os medalhões' como gritava com a molecada, derrubam ele". Ou isso é puramente por audiência (e aí é sujeira) ou há um grande desconhecimento sobre o que é esse grupo do Corinthians. Este não é um grupo de "cobras", estes jogadores ao longo dos anos já deram suficientes mostras do quão profissionais e comprometidos são com o projeto e de que as vaidades passam longe do CT Joaquim Grava. Com isso não se pode fazer polêmica não.

Agora, os cornetas de Carille (sim, haviam, como haviam até de Tite) diziam que "quem mandava era o Loss", "quem escalava era o Loss", "quem exigiu Pedrinho foi o Loss", "o responsável pelo sucesso era o Loss". Ora, o Loss era PARTE de um trabalho comandado pelo ex-treinador. Agora assume uma grande responsabilidade para a qual eu, como disse no texto em que abordo sua chegada - consequentemente a mudança de comando - (Clique aqui) acredito que esteja sim preparado. Agora, não é essa moleza toda não, é um novo desafio e ele comanda AGORA este time. Que mantenha a filosofia inserindo seu pensamento e personalidade e que tenha respaldo pra trabalhar de todos, inclusive o nosso, da torcida.




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Foto: GazetaPress


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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