Caros palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, vamos repercutir a derrota do Palmeiras em casa diante do São Caetano pelo placar magro de 1x0, nesta segunda feira 5 de março de 2018. Fato que o Palmeiras foi a campo com um time bem mexido, para não dizer reserva, mas não foi necessariamente apenas isso que pesou para que houvesse o revés alviverde, mas sim uma falta de função no time que realmente chegou a assustar. Ainda mais da forma com que veio. Vamos ao jogo.

Palmeiras foi a campo com Fernando Prass, Fabiano, Luan, Juninho, Michel Bastos, Thiago Santos, Bruno Henrique, Tchê Tchê, Gustavo Scarpa, Keno e Guerra. Mas quem começou melhor na partida foi a equipe do ABC paulista. O São Caetano chegou uma vez em bola cruzada na área, Fabiano não marcou o jogador Chiquinho, que teve calma e até categoria para estufar as redes de Fernando Prass. A bobeira estava tão grande na área alviverde que minutos depois o atacante Niltinho por muito pouco não conseguiu marcar um gol de letra; Prass salvou com os pés. A única chegada perigosa do verdão na primeira etapa foi em cabeçada de Bruno Henrique após belo cruzamento de Scarpa, mas não exigiu defesa do então goleiro Hélton Leite.

Veio a segunda etapa e o Palmeiras mexeu com Tchê Tchê dando lugar a Willian. Verdade seja dita que o Palmeiras passou a ter melhor movimentação ofensiva, mas errava demais no último passe, isso sem falar em muitas conclusões a gol de forma displicente (principalmente por parte do Guerra). Bruno Henrique deu lugar a Moisés que não acrescentou em nada na criação alviverde. A melhor chance do Palmeiras foi uma troca de passes rápida entre Keno e Guerra em que o ponta do verdão mandou para fora. A última cartada de Roger foi tirar o venezuelano Guerra para a entrada da promessa papagaio, que se esforçou bastante, se dedicou, mas está longe ainda de voar alto (trocadilhos à parte). No fim da partida, o Palmeiras reclama e com razão de uma penalidade sofrida por Willian em que o juiz marcou bobeira. Fim de papo.

Hoje, sem desmerecer um trabalho todo, a derrota pode ser sim colocada em grande parte na conta do treinador Roger Machado. Não faltou movimentação ao Palmeiras, teve questão de desentrosamento, time reserva, mas tem que escalar um time com funções! Não adianta deixar o meio de campo sem nenhum homem de marcação! Desde 2017 é dito que Tchê Tchê e Bruno Henrique não funcionam, ainda mais um deles agindo como meia armador. Tendo dois jogadores que podem armar, Scarpa e Guerra, um é colocado na ponta (o Scarpa) e o Guerra de falso 9. O Scarpa compreensível porque faz bem esse papel e foi bem na partida como um todo. Mas o Guerra improvisado de atacante, sinceramente, pode ter estudado o que for, não dá para inventar uma dessas, Roger! Conseguiu deixar dois setores do campo praticamente nulos: a criação e a finalização das jogadas.

Poderia ter começado com o Willian de centroavante, com Scarpa pela ponta, Guerra armando. Uma solução possível seria essa e acredito que a mais coerente, claro, se tratando de uma equipe "alternativa". Material tem para fazer uma equipe alternativa! Espero que tenha sido observado com bastante carinho que defesa com Fabiano e Juninho não vai a lugar nenhum. Bom, espero que no Choque-Rei (Palmeiras x São Paulo) na quinta feira o Roger não resolva inventar!
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Leonardo Paioli Carrazza

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