Amigos! Nação Corinthiana! Estamos juntos mais uma vez, hoje para falar sobre a estreia do Corinthians nesta edição da Libertadores, contra o chato time do Millonarios na Colômbia, no El Campin, que tem uma altitude de 2800m, que não foi fator determinante para o empate sem gols, faltou um pouco de ousadia, um pouco mais de pegada para vencer a partida, em um time que entrou pronto para empatar e se sobrasse algo, conseguir a vitória, o que não aconteceu.
Na etapa inicial o Timão começou muito bem postado na defesa sendo pouco incomodado, porém a proposta de contragolpe pouco funcionou por erros no passe de ligação, com a bola a transição também foi lenta e com isso o time praticamente não criou. Com o passar dos minutos o Corinthians foi saindo cada vez menos e o adversário passou a chegar mais, porém não aconteceram chances claras de gols devido a uma defesa muito bem postada. Tormento alvinegro, a bola aérea era a grande aposta colombiana, mas o time conseguiu defender-se bem.
Certamente Carille conversou com o time no vestiário e o Corinthians passou a sair mais, trocar mais as ações ofensivas com o time azul, que passou com isso a ter alguns contragolpes. Ainda optando por não usar um centroavante, Carille fez sua primeira mexida antes dos 15, Clayson que pouco fez deu lugar a Dutra, recuando Mateus Vital para a sua, na meia.
Aos 16, boa jogada pela direita com Romero e Fagner e após a cobrança de escanteio o zagueiro Henrique mandou na forquilha, porém no travessão. Aos 22, a segunda mexida de Carille foi a tirada de Vital para novamente a entrada de Sheik como a aposta ofensiva. Sheik até deu um calor na defesa adversária mas foi o time da casa que voltou a atacar com maior frequência. Na última mexida Romero deixou o time para a entrada de Lucca. O jogo caminhou então para o fim com alguma cera da parte do Corinthians e da parte adversária a bola rondando o gol, mas sem aquela grande chance, quando exigido, Cássio foi muito bem ao longo de toda a partida.
Vejam, claro que a ausência de Rodrigo foi importante, tanto nessa criação dos contragolpes, muitas vezes ele arranca na jogada individual com muita qualidade, ou mesmo na sua forte chegada de trás. Mas faltou também ousadia, acertar mais o passe, não se conformar tanto com o resultado, mexer com mais inventividade, a última mexida o ideal seria a centralização de Danilo, que daria mais retenção de bola na frente e a opção da saída da área para a entrada de quem chega de trás com ótimo passe, mas a opção foi por Lucca e o time não exerceu pressão no final. O empate fora, ante o atual campeão colombiano não é em tese mau resultado, mas pelo desempenho e até por algumas oportunidades que se apresentaram no segundo tempo, ficou a sensação de que se poderia vencer mesmo fora, em casa, ante este adversário é obrigação conquistar os três pontos.
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Foto: AFP
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