Amigos! Tivemos hoje mais um amistoso preparatório da Seleção Brasileira do técnico Tite para a Copa da Rússia 2018. Um amistoso contra um selecionado europeu, a Inglaterra, onde mesmo com desfalques se imaginava um teste mais difícil, o que acabou realmente acontecendo. O técnico Southgate, ex-zagueirão, armou um time digno dos catenaccios italianos, uma retranca ferrenha pra segurar, e segurou o Brasil, chegando até a assustar num ou outro momento, com a possibilidade de conseguir a vitória na tal bola vadia. O Brasil teve mais volume, mas foi um jogo sem inspiração e até com alguma displicência.


O que se viu na etapa inicial foi um amplo domínio do time de Tite, o controle total do jogo, mas um controle que não se converteu em chances claras de gol. Com um time sem inspiração e arriscando muito mal de fora da área, foi fácil para a estratégia defensiva com 3-5-2 do treinador adversário ter êxito.


Na etapa final o time teve um menor controle do jogo, mas acabou sendo até mais agudo, conseguindo algumas vezes chegar a finalizar no gol de Hart. O treinador Brasileiro desde as entrevistas já dizia que seria um jogo onde iria usar a força máxima e encarar como uma partida real e não amistosa. Tite levou esse espírito tão ao pé da letra que fez apenas três substituições mesmo tratando-se de um amistoso. Tite mexeu em suas principais "dúvidas" primeiro, sacando Renato Augusto e Coutinho, para as entradas de Fernandinho e Willian, o time sim ficou mais agudo e chegou mais. Renato teve mais uma vez atuação bastante apagada e ampliados sobre si os questionamentos.

Paulinho foi com sobras o melhor pelo lado do Brasil, sempre infiltrando, dando opção, foi dele a melhor chance da partida, parando em Hart. O jogador que se estabeleceu no Barcelona vive um momento mágico. No final, as brincadeirinhas que rolaram o jogo inteiro quase prejudicaram o Brasil, Marcelo perdeu bola e coube a Alisson defender para evitar a vitória adversária, que nada condiria com o que foi a partida.


Bem, foi mais um jogo onde Renato Augusto não foi bem e neste, Fernandinho entrou melhor que ele. Não acho que Renato precise de defensor, quem nos acompanha nas redes sociais, nos meus textos sobre Seleção (cobertura que divido com Léo Carrazza que esteve hoje comentando o duelo pela WebRádio Gol & Rock (Clique) nossa parceira) sabe que eu defendo a importância tática do jogador na ideia de jogo de Tite e apesar de não adepto de números, vejo que até os números de acerto de passes, de roubadas e interceptações e vocês podem acompanhar isso em sites de estatística, mostram a importância que o camisa 8 tem para o time. Porém, já é uma alternativa que Tite pode enxergar, o momento do atleta que ele tanto conhece e confia não é o melhor.

Não gostei também da displicência do time, parecia que o espírito de Tite era um, de competição, de faca nos dentes como diz o nosso amigo, e o do time era de sempre passar o pé sobre a bola, enfeitar o lance. Isso facilitou o antijogo adversário e o cumprimento do objetivo de primeiro não perder, pra depois tentar vencer e quase deu certo pra eles. É evidente que internamente Tite não gostou disso e deve ter alertado os atletas sobre a necessidade de encarar todo jogo com seriedade, como se fosse final de Copa, afinal, é isso que o time busca. Foi um bom teste, onde faltou o time agredir muito mais, jogar mais pra valer, mas serão tiradas dele lições, vem aí a Alemanha, mas poderia ter sido uma exibição muito melhor e ficam estes pontos de atenção, que Tite certamente está observando e tem todo nosso crédito.




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Imagens: AFP. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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