Caros palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, hoje vamos falar da vitória alviverde diante da Ponte Preta em jogo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro 2017. Um jogo de um time que busca se consolidar na parte de cima contra outro que quer se consolidar na Série A de 2018. Ingredientes não faltaram para essa partida: escalação mantida, ex-treinador do outro lado, fim da seca de camisa 9 e, "reestreia" de volante. Confiram aqui.

Alberto Valentim armou o time exatamente igual ao que triunfou diante do Atlético-GO. Prass, Mayke, Dracena, Juninho, Egídio, Bruno Henrique, Tchê Tchê, Moisés, Keno, Dudu e Willian. E o jogo literalmente começou lá e cá. A Ponte Preta que já azedou jogos para o Palmeiras neste ano começou em cima e por muito pouco não abriu o placar no começo da partida. O Palmeiras deu a resposta e Moisés obrigou o goleiro Aranha a fazer uma ótima defesa. Eduardo Baptista trancou a Ponte no campo de defesa e o Palmeiras buscava chegar de algum jeito. Willian perdeu ótima chance em bola cruzada por Keno. Se domingo, Keno foi o rei das assistências, ontem foi premiado: Após jogada de Moisés e Egídio, Willian chutou para Aranha defender novamente, mas a bola sobrou para Keno que tocou para as redes com tranquilidade. A baixa na primeira etapa ficou para a lesão na coxa de Willian que deu lugar ao colombiano Borja.

Veio a segunda etapa e a promessa era de que a Macaca viesse para cima. Eduardo Baptista até que adiantou as linhas da Ponte, mas o Palmeiras conseguia neutralizar as jogadas. Valentim, por outro lado, recuou o time alviverde a ponto de buscar os contra ataques. Ao todo, foram três contragolpes que terminaram sem gols, mas com boas chances: Dudu, Juninho e Keno quase marcaram. Contragolpe estava afiado tanto que, mais uma vez ele Keno, mandou a bola para o ataque e Borja, depois de UM TURNO sem fazer gols, ganhou a bola da defesa, chapelou Aranha e tocou de cabeça para as redes. A bola resvalou na trave ainda, mas pode tirar a zica! A primeira desenterrada da partida foi esse gol do Borja.

Alberto Valentim promoveu mais uma desenterrada ao sacar Tchê Tchê e colocar Arouca. Isso mesmo, Arouca! O jogador já estava virando fóssil no Palmeiras mas entrou bem na partida, longe de ser aquele ótimo volante que fomos acostumados a ver, mas espero que possa estar disponível para quando precisarmos, já que qualidade ele tem. Moisés também saiu dando lugar para Felipe Melo e foi isso. Palmeiras tocou a bola com precisão, segurança, fez o tempo correr e fim de papo.

Boa partida do Palmeiras. Postura boa como o torcedor gostaria de ver desde o começo do ano independentemente do treinador. Valentim parece dar uma boa "cara" para as laterais visto que Mayke e Egídio estão em uma crescente. Meio de campo está mais dinâmico, Tchê Tchê parece que tirou um piano das costas, Moisés voltando a fazer funções ofensivas nas quais tem qualidade. No ataque, Dudu segue ainda perdendo algumas jogadas, mas do outro lado, Keno tem resolvido demais. É gol, é assistência, realmente por "merecimento" (como diria o técnico da seleção brasileira) tem que permanecer no time titular. Acredito que mantendo essa vontade e qualidade, a vaga na libertadores no final do campeonato é questão de tempo, embora seja muito pouco pelo que foi investido em 2017 (assunto para o texto do final do ano). A única ressalva vai para Juninho que tem deixado espaços nas costas, mas acredito que com o retorno de Mina, ele não seguirá na equipe titular.

Já é escutado nos arredores da Academia de Futebol que jogadores defendem a permanência de Valentim. Quem acompanha os textos do Papo de Torcedor, notou que os jogos cobertos com ele no comando foram mais de elogios do que de críticas. Porém essa história de jogador querer e "exigir" que seja do jeito que eles querem não é muito bom mesmo. Se querem Valentim, obedeçam e parem de frescura como fizeram com seu antecessor!
Compartilhe:

Leonardo Paioli Carrazza

Deixe seu comentário:

0 comments so far,add yours