Amigos! Nação Corinthiana! Mais uma vez estamos juntos pra falar de uma semana com vitória e derrota ante Coxa por 3 x 1 e Bahia por 2 x 0 respectivamente, mas uma semana que agravou as preocupações em relação ao desempenho do time. Mesmo na vitória ante o time do PR, Cássio foi o grande herói impedindo que o adversário tomasse uma frente absurda no placar, tal qual em outros jogos e Clayson foi novamente o talismã. Ante o Bahia a produção foi tão pouca que nem o pequenino salvou ao entrar, o adversário foi merecedor da vitória e apesar da foto da cara de dificuldade de Rodrigo, não vou fazer como muitos e atacá-lo gratuitamente. Então se alguém medir o texto pela foto, já sei que não se deu ao trabalho de ler.


No meio de semana contra o Coritiba o time teve um início de jogo muito bom, criou várias possibilidades e Jadson deu uma assistência espetacular pra abrir o placar. A boa atuação nos minutos iniciais chegou a iludir. Mas pouco depois do gol os adversários pressionaram fortemente, Cássio precisou salvar várias vezes mas na bola parada em nova falha defensiva veio o empate. Na etapa final o jogo estava feio, mas as mudanças, incluindo a entrada de Clayson levaram o time pra cima e o talismã fez dois garantindo a vitória.

Ressalta-se como ponto positivo daquele jogo as boas atuações de Jadson e Rodrigo, que foram decisivos para que o time alcançasse a vitória, além do bom desempenho de Léo Principe que não sentiu mais uma vez a responsabilidade de substituir Fagner. Mas o buraco na defesa sem Gabriel e os espaços, as possibilidades que o adversário teve de construir o resultado de vitória foram preocupantes e lançavam aos que buscam ser mais atentos, um alerta para o duelo ante o Bahia.


Veio o domingo e novamente pressão, nem aquele momento inicial bom tivemos, claro que criamos algo mas, pouco demais. Como dito na introdução, apesar das falhas individuais de Fagner e Marcos Gabriel (já tava perdido também neste segundo caso) o Bahia mereceu a vitória por ter produzido mais, por ter exigido mais de Cássio do que nós do garoto Jean. 

Vejam, esta é uma crônica, então tenho licença pra não ficar narrando lances, até porque devem imaginar que não estou com **** pra isso. No lance do gol que abriu o placar, Fagner foi sim imprudente, mas sejamos justos, ele FAZ ISSO SEMPRE, a diferença é que sempre deu certo. Mas esse excesso de confiança uma hora iria nos punir e foi o que aconteceu. Quem quiser que o critique pelo erro, mas que não vibre quando a jogada der certo na Arena. Em relação ao segundo gol paciência, perdido por um, perdido por dois. EU NÃO GOSTO do jogador que errou o passe, quem nos acompanha sabe, mas não usarei isso pra o atacar, o passe poderia ser melhor feito e gerar um cruzamento na área buscando os grandalhões entre eles Cássio, mas o melancólico contra-ataque decretou a vitória do Bahêa. 


A mais pura realidade é que não tem nada ganho. A vitória ante o Coxa não me enganou, porque não comento resultado, comento desempenho e o time teve momentos pífios, onde lá estava Cássio pra salvar. Aliás, se alguém tinha dúvida honesta sobre a presença de Cássio na Seleção, esses dois jogos ratificaram a condição de Cássio, sua convocação é justíssima, injusto talvez tenha sido manter um goleiro enquanto reserva no clube como titular da Seleção durante todo o ciclo, mas não é hora de falar disso. É hora de dizer que o time está tomando sufoco, está sem adequada proteção á defesa na ausência de Gabriel, que volta pra sequência difícil que temos pela frente, mas ainda assim, a oscilação está no seu pico em um momento difícil.

Rodrigo e Jadson foram muito bem contra o time paranaense, mas foram nulos novamente contra o Bahia, o time sentiu fisicamente, o Bahia joga em velocidade, impôs boa marcação na tática do ótimo Carpegiani (boa sorte pra ele no comando do Bahia) mas é inaceitável ser dominado em dois jogos, contra equipes que lutam contra o descenso e ter em Cássio o destaque de ambas as partidas. Isto precisa mudar urgentemente.

A sequência fundamental compreende quatro dificílimos jogos: Grêmio (casa), Fogo (fora), Ponte Preta (fora) e Palmeiras na Arena. Não tenho nenhum receio de cravar, com este desempenho (mesmo o Grêmio em uma fase difícil) não pontuamos suficientemente nestes jogos para nos manter seguros nas rodadas que restarão. O time precisa reorganizar, somar as forças, doar ainda mais (não creio em falta de raça, a menos num passe, enfim) do que vem doando, pois é essa sequência que vai dar o suporte definitivo para a consagração de um elenco desacreditado, ou para a alegria de todo Brasil ao ver o Corinthians perder um título que estava na mão.




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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