Olá fãs da velocidade! Voltamos nesse domingo para comentar não somente o bom GP do México, mas também para evidenciar a carreira de um dos grandes da história da Fórmula 1. Numa corrida aonde tudo saiu diferente do que todos esperávamos, Lewis Hamilton sequer precisou dos dois pontinhos que marcou para soltar o grito de tetra campeão mundial! O inglês é a agora o britânico com mais títulos na história da categoria, e grava de vez seu nome no hall dos gigantes do automobilismo. E paralelo a isso, talvez o surgimento de um outro grande! Não podemos esquecer do brilhantismo de Max Verstappen, que dominou a concorrência e levou para casa seu 3º grande prêmio. Certamente, um GP mexicano que vai ficar gravado na história...
E pra quem esperava ação, a corrida não poderia ter começado melhor! Apesar da grande largada de Vettel, Verstappen teve tempo de pegar o vácuo e conseguiu colocar lado a lado com o alemão. Logo atrás, Hamilton não deixou barato e também foi pra cima, proporcionando uma das cenas mais bonitas do domingo: Ferrari, Mercedes e Red Bull, lado a lado na curva 1!
Verstappen foi ousado como sempre e tentou por fora logo na primeira curva! Vettel até tentou, mas não conseguiu evitar a ultrapassagem. Hamilton observava tudo calmamente na terceira posição, e esperou o momento certo, na curva 3, para dar o bote. Vettel foi surpreendido, perdendo um pouco de aderência e alargando a curva, acertando o pneu traseiro direito de Lewis. O dano foi grande, para ambos! Hamilton acabou com um pneu furado, enquanto Vettel teve sua asa dianteira muito avariada e precisou ir aos boxes logo na sequência.
Sobre o lance, absolutamente tudo normal! Verstappen foi arrojado, mas não desleal, tomando o primeiro lugar em uma linda manobra. Já Vettel atacou demais a zebra e espalhou para cima de Hamilton. De forma alguma houve intenção do alemão no lance, afinal o maior prejuízo ficaria com o próprio Seb. Ou seja, bola pra frente!
Nas últimas posições do grid, Vettel e Hamilton prometiam uma corrida de recuperação daquelas. Mas àquela altura, se ainda restava alguma dúvida sobre o título de Hamilton, certamente ela se acabava. Chegar em segundo era tarefa quase impossível para o alemão, que precisava escalar o pelotão e tirar uma enorme diferença para os carros de ponta. Mas ainda havia todo um GP, e muitas emoções prestes a acontecer.
Enquanto Verstappen ia abrindo sobre Bottas, que ocupava a segunda posição, Daniel Ricciardo vinha escalando bem o pelotão, já ocupando o oitavo lugar! Porém, as chances do australiano foram para o espaço quando Daniel foi forçado a abandonar. ainda nas primeiras voltas da corrida, devido a uma falha no motor Renault. Mais uma, das tantas que já estremeceram a relação entre a equipe e a montadora nos últimos anos.
Mas os problemas da Renault não pararam por aí! Dessa vez foi o time de fábrica que sofreu com o propulsor francês, mais especificamente o carro #27 de Nico Hülkenberg, que era quinto no momento da falha derradeira. Uma pena que os franceses ainda não tenham acertado a mão, principalmente se lembrarmos que, no ano que vem teremos McLaren-Renault no grid! Será que Alonso vai sofrer alguns déjà vus na próxima temporada! Pelo bem da competitividade, esperamos que não!
Na sequência da prova, Vettel vinha rumando com certa facilidade pelo pelotão, porém não era exatamente o mesmo que acontecia com Lewis Hamilton. A Mercedes #44 chegou com facilidade em Carlos Sainz, outro que sofrera com problemas no início da prova e agora ocupava a penúltima posição, porém não conseguia a aproximação para sequer tentar uma manobra! Seriam os pneus macios que não rendiam o esperado? Ou a Mercedes estaria de novo encarando seu maior vilão: o superaquecimento interno do carro? Perguntas que só seriam respondidas no decorrer da corrida.
E a resposta não demorou muito a chegar. Mais uma vez, um motor Renault explodiu pelo caminho (dessa vez o de Brendon Hartley), causando um safety car virtual. Grande parte do grid acabou entrando nos boxes, incluindo Hamilton, que trocou por pneus supermacios. Com compostos mais macios que o anterior, Hamilton melhorou de rendimento, e logo começou sua escalada rumo à zona de pontuação. O VSC também beneficiou Kimi Räikkönen, que ganhou nos boxes a posição de Esteban Ocon, que fizera excelente corrida, ocupando o terceiro lugar por um bom tempo - lembrando sempre que Ocon corria na terra do companheiro (e inimigo) Sergio Pérez. Lance Stroll foi outro que se aproveitou do VSC para ganhar tempo e se meter entre as Force India, assumindo o quinto lugar.
Enquanto Vettel seguia abrindo alucinado, ainda acreditando no impossível, Verstappen dava seu show particular na liderança. Com quase 10 segundos de vantagem, o holandês não aliviou o pé e em poucas voltas ampliou a diferença para Bottas em mais de 15 segundos! Uma exibição irretocável de Max, que agora não precisava muito mais do que levar a criança pra casa.
Com pneus ultramacios que, vale ressaltar, andam durando muito mais do que a Pirelli queria quando criou tal composto, Vettel praticamente não teve dificuldade em alcançar o quarto lugar do grid, até dar de cara com o abismo que o separava de Räikkönen. Precisando de um segundo lugar para adiar a decisão do título para Interlagos, Vettel praticamente entregou as fichas, enquanto o mundo viu Hamilton demonstrar seu talento lutando com um outro 'senhor automobilismo'.
Em uma briga que vale muito mais do que míseros 2 pontos, Alonso e Hamilton lembraram os tempos de 2007, quando dividiram as atenções na McLaren. Mas dessa vez, não jogaram sujo. Alonso, mesmo com um motor inferior, não facilitou a manobra, e lutou até o último metro. Hamilton, com muita precisão, completou a manobra na curva 3 e, depois de quase tocar roda-com-roda no carro de Alonso, rumou para o quarto título de sua carreira.
Já não se pode falar em Hamilton como apenas mais um 'piloto veloz'. Lewis provou, sobretudo na segunda metade de 2017, que é mais do que isso. Claro, nas condições atípicas de hoje, não se pode ver muito disso, mas é aquela velha história: não foi hoje que o título foi ganho, e sim nas últimas 6 corridas. Lewis foi simplesmente PERFEITO na última meia dúzia de provas, vencendo 5 delas, subindo ao pódio em todas e claro, contando não com sorte, mas com o também PERFEITO trabalho da Mercedes! Nenhuma quebra até então, restando apenas duas provas! E vale sempre lembrar: automobilismo é um esporte em equipe; vence o melhor conjunto piloto-carro. E não há a menor dúvida em quem ocupa esse lugar na temporada atual.
Título justíssimo de Hamilton, que agora soma seu quarto mundial em 11 anos de carreira. Lewis se iguala a Alan Prost e ao próprio Sebastian Vettel, se tornando também o britânico com mais títulos em toda a história da Fórmula 1, superando Jackie Stewart, único britânico a levantar 3 canecos na carreira. Hamilton, de fato, marca seu nome na história do automobilismo mundial, e principalmente, vai consolidando uma dominação histórica com sua Mercedes #44, com certeza uma das melhores duplas da década!
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No final, acabou que a vitória de Verstappen ficou em segundo plano, tal como o segundo lugar de Bottas e o terceiro posto de Kimi Räikkönen. Ambos os finlandeses fizeram uma corrida ok, sem se encontrarem na pista e cumprindo com o seu papel. Verstappen foi realmente inalcançável, enquanto Kimi não tem mais a velocidade que precisa para acompanhar um Mercedes.
Vale destacar, mais uma vez, a grande exibição de Esteban Ocon, que terminou na quinta posição, assim como a de Lance Stroll, sexto colocado. Menção honrosa também para Kevin Magnussen, que levou sua problemática Haas para um bom oitavo lugar, segurando Fernando Alonso e Lewis Hamilton nas voltas finais! K-Mag não é tão inofensivo quanto andam pintando por aí. Ok, já teve sua chance e não aproveitou, mas continua sendo a melhor opção para a Haas na próxima temporada.
No mundial de pilotos, além do título de Hamilton, cabe observar Valtteri Bottas, que diminuiu a distância para Vettel em mais 6 pontos, ficando 15 atrás do alemão (277 a 262). Ainda dá parao finlandês! No mais, há pouco no que se prestar atenção, com destaque ainda para a batalha interna da Force India, com Pérez liderando Ocon por 9 pontos (92 a 83).
No mundial de construtores, um baita banho de água fria na Renault, que tinha tudo para pontuar e muito bem com ambos os pilotos, num fim de semana que acabou em duplo DNF. Bom para a Williams, que se consolida na quinta colocação com 76 pontos. Porém, o sexto lugar segue em aberto, já que a Toro Rosso também não pontuou (e dificilmente o fará com a dupla de novatos Gasly/Hartley), e agora com mais um concorrente! A Haas aproveitou os 4 pontos de Magnussen para colar na Renault, ficando a apenas um ponto dos franceses (48 a 47) e a seis da escuderia italiana, que leva 53 pontos somados!
Confira a classificação do GP do México
Por hoje é isso pessoal! Na próxima corrida o amigo Adriano Garcia vai me substituir, afinal o ENEM me espera! Um forte abraço e até Abu Dhabi!
E pra quem esperava ação, a corrida não poderia ter começado melhor! Apesar da grande largada de Vettel, Verstappen teve tempo de pegar o vácuo e conseguiu colocar lado a lado com o alemão. Logo atrás, Hamilton não deixou barato e também foi pra cima, proporcionando uma das cenas mais bonitas do domingo: Ferrari, Mercedes e Red Bull, lado a lado na curva 1!
Verstappen foi ousado como sempre e tentou por fora logo na primeira curva! Vettel até tentou, mas não conseguiu evitar a ultrapassagem. Hamilton observava tudo calmamente na terceira posição, e esperou o momento certo, na curva 3, para dar o bote. Vettel foi surpreendido, perdendo um pouco de aderência e alargando a curva, acertando o pneu traseiro direito de Lewis. O dano foi grande, para ambos! Hamilton acabou com um pneu furado, enquanto Vettel teve sua asa dianteira muito avariada e precisou ir aos boxes logo na sequência.
Sobre o lance, absolutamente tudo normal! Verstappen foi arrojado, mas não desleal, tomando o primeiro lugar em uma linda manobra. Já Vettel atacou demais a zebra e espalhou para cima de Hamilton. De forma alguma houve intenção do alemão no lance, afinal o maior prejuízo ficaria com o próprio Seb. Ou seja, bola pra frente!
Nas últimas posições do grid, Vettel e Hamilton prometiam uma corrida de recuperação daquelas. Mas àquela altura, se ainda restava alguma dúvida sobre o título de Hamilton, certamente ela se acabava. Chegar em segundo era tarefa quase impossível para o alemão, que precisava escalar o pelotão e tirar uma enorme diferença para os carros de ponta. Mas ainda havia todo um GP, e muitas emoções prestes a acontecer.
Enquanto Verstappen ia abrindo sobre Bottas, que ocupava a segunda posição, Daniel Ricciardo vinha escalando bem o pelotão, já ocupando o oitavo lugar! Porém, as chances do australiano foram para o espaço quando Daniel foi forçado a abandonar. ainda nas primeiras voltas da corrida, devido a uma falha no motor Renault. Mais uma, das tantas que já estremeceram a relação entre a equipe e a montadora nos últimos anos.
Mas os problemas da Renault não pararam por aí! Dessa vez foi o time de fábrica que sofreu com o propulsor francês, mais especificamente o carro #27 de Nico Hülkenberg, que era quinto no momento da falha derradeira. Uma pena que os franceses ainda não tenham acertado a mão, principalmente se lembrarmos que, no ano que vem teremos McLaren-Renault no grid! Será que Alonso vai sofrer alguns déjà vus na próxima temporada! Pelo bem da competitividade, esperamos que não!
Na sequência da prova, Vettel vinha rumando com certa facilidade pelo pelotão, porém não era exatamente o mesmo que acontecia com Lewis Hamilton. A Mercedes #44 chegou com facilidade em Carlos Sainz, outro que sofrera com problemas no início da prova e agora ocupava a penúltima posição, porém não conseguia a aproximação para sequer tentar uma manobra! Seriam os pneus macios que não rendiam o esperado? Ou a Mercedes estaria de novo encarando seu maior vilão: o superaquecimento interno do carro? Perguntas que só seriam respondidas no decorrer da corrida.E a resposta não demorou muito a chegar. Mais uma vez, um motor Renault explodiu pelo caminho (dessa vez o de Brendon Hartley), causando um safety car virtual. Grande parte do grid acabou entrando nos boxes, incluindo Hamilton, que trocou por pneus supermacios. Com compostos mais macios que o anterior, Hamilton melhorou de rendimento, e logo começou sua escalada rumo à zona de pontuação. O VSC também beneficiou Kimi Räikkönen, que ganhou nos boxes a posição de Esteban Ocon, que fizera excelente corrida, ocupando o terceiro lugar por um bom tempo - lembrando sempre que Ocon corria na terra do companheiro (e inimigo) Sergio Pérez. Lance Stroll foi outro que se aproveitou do VSC para ganhar tempo e se meter entre as Force India, assumindo o quinto lugar.
Enquanto Vettel seguia abrindo alucinado, ainda acreditando no impossível, Verstappen dava seu show particular na liderança. Com quase 10 segundos de vantagem, o holandês não aliviou o pé e em poucas voltas ampliou a diferença para Bottas em mais de 15 segundos! Uma exibição irretocável de Max, que agora não precisava muito mais do que levar a criança pra casa.
Com pneus ultramacios que, vale ressaltar, andam durando muito mais do que a Pirelli queria quando criou tal composto, Vettel praticamente não teve dificuldade em alcançar o quarto lugar do grid, até dar de cara com o abismo que o separava de Räikkönen. Precisando de um segundo lugar para adiar a decisão do título para Interlagos, Vettel praticamente entregou as fichas, enquanto o mundo viu Hamilton demonstrar seu talento lutando com um outro 'senhor automobilismo'.
Em uma briga que vale muito mais do que míseros 2 pontos, Alonso e Hamilton lembraram os tempos de 2007, quando dividiram as atenções na McLaren. Mas dessa vez, não jogaram sujo. Alonso, mesmo com um motor inferior, não facilitou a manobra, e lutou até o último metro. Hamilton, com muita precisão, completou a manobra na curva 3 e, depois de quase tocar roda-com-roda no carro de Alonso, rumou para o quarto título de sua carreira.
Já não se pode falar em Hamilton como apenas mais um 'piloto veloz'. Lewis provou, sobretudo na segunda metade de 2017, que é mais do que isso. Claro, nas condições atípicas de hoje, não se pode ver muito disso, mas é aquela velha história: não foi hoje que o título foi ganho, e sim nas últimas 6 corridas. Lewis foi simplesmente PERFEITO na última meia dúzia de provas, vencendo 5 delas, subindo ao pódio em todas e claro, contando não com sorte, mas com o também PERFEITO trabalho da Mercedes! Nenhuma quebra até então, restando apenas duas provas! E vale sempre lembrar: automobilismo é um esporte em equipe; vence o melhor conjunto piloto-carro. E não há a menor dúvida em quem ocupa esse lugar na temporada atual.
Título justíssimo de Hamilton, que agora soma seu quarto mundial em 11 anos de carreira. Lewis se iguala a Alan Prost e ao próprio Sebastian Vettel, se tornando também o britânico com mais títulos em toda a história da Fórmula 1, superando Jackie Stewart, único britânico a levantar 3 canecos na carreira. Hamilton, de fato, marca seu nome na história do automobilismo mundial, e principalmente, vai consolidando uma dominação histórica com sua Mercedes #44, com certeza uma das melhores duplas da década!
No final, acabou que a vitória de Verstappen ficou em segundo plano, tal como o segundo lugar de Bottas e o terceiro posto de Kimi Räikkönen. Ambos os finlandeses fizeram uma corrida ok, sem se encontrarem na pista e cumprindo com o seu papel. Verstappen foi realmente inalcançável, enquanto Kimi não tem mais a velocidade que precisa para acompanhar um Mercedes.Vale destacar, mais uma vez, a grande exibição de Esteban Ocon, que terminou na quinta posição, assim como a de Lance Stroll, sexto colocado. Menção honrosa também para Kevin Magnussen, que levou sua problemática Haas para um bom oitavo lugar, segurando Fernando Alonso e Lewis Hamilton nas voltas finais! K-Mag não é tão inofensivo quanto andam pintando por aí. Ok, já teve sua chance e não aproveitou, mas continua sendo a melhor opção para a Haas na próxima temporada.
No mundial de pilotos, além do título de Hamilton, cabe observar Valtteri Bottas, que diminuiu a distância para Vettel em mais 6 pontos, ficando 15 atrás do alemão (277 a 262). Ainda dá parao finlandês! No mais, há pouco no que se prestar atenção, com destaque ainda para a batalha interna da Force India, com Pérez liderando Ocon por 9 pontos (92 a 83).
No mundial de construtores, um baita banho de água fria na Renault, que tinha tudo para pontuar e muito bem com ambos os pilotos, num fim de semana que acabou em duplo DNF. Bom para a Williams, que se consolida na quinta colocação com 76 pontos. Porém, o sexto lugar segue em aberto, já que a Toro Rosso também não pontuou (e dificilmente o fará com a dupla de novatos Gasly/Hartley), e agora com mais um concorrente! A Haas aproveitou os 4 pontos de Magnussen para colar na Renault, ficando a apenas um ponto dos franceses (48 a 47) e a seis da escuderia italiana, que leva 53 pontos somados!
Confira a classificação do GP do México
Por hoje é isso pessoal! Na próxima corrida o amigo Adriano Garcia vai me substituir, afinal o ENEM me espera! Um forte abraço e até Abu Dhabi!
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