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Salve pessoal, amantes e torcedores da seleção mais vitoriosa do mundo! Vamos repercutir nos Jovens Cronistas a vitoria da Seleção Brasileira de Futebol diante do Equador em jogo válido pelas eliminatórias para a Copa 2018 na Rússia. O jogo foi disputado nesta quinta-feira 31 de agosto de 2017 na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. O jogo de maneira geral foi bom, mas não começou do jeito que o torcedor presente no estádio esperava. Porém, desta vez, temos um técnico. Ele mudou completamente a cara da partida na segunda etapa. Quer saber mais? Continue aqui!

Tite mandou a campo o seguinte time: Alisson, Daniel Alves, Miranda, Marquinhos, Marcelo, Casemiro, Paulinho, Renato Augusto, William, Neymar e Gabriel Jesus. Nada de diferente do time que o Adenor costuma mandar a campo, a não ser pela ausência de Philippe Coutinho. O Brasil começou em um ritmo lento, sem levar grande perigo ao gol defendido por Banguera. Sem muita velocidade, intensidade, etc., o Brasil parava em um bom sistema de marcação equatoriano, comandado por Arboleda na zaga. A primeira grande chance brasileira veio apenas depois dos 10 minutos da primeira etapa em finalização de Willian que passou rente à trave do arqueiro equatoriano. Depois, Paulinho apareceu bem na frente para finalizar, mas lá estava Banguera para defender. Gabriel Jesus perdeu mais uma grande oportunidade para defesa do goleiro equatoriano. Foram basicamente essas três chances que a seleção criou na primeira etapa, ou seja, muito pouco para os padrões da "Era Tite". Ao Equador, restava apenas bolas lançadas para a tradicional correria, o que não funcionou diante da seleção brasileira.

Veio a segunda etapa e Tite foi obrigado a sacar Miranda para colocar Thiago Silva. Uma alteração que não mudou em nada o panorama do jogo. Verdade seja dita que o Brasil acelerou mais o jogo e buscou sufocar o Equador, mas sem nenhum efeito. Observando isso, o nosso técnico fez uma mexida bem ousada por sinal: sacou Renato Augusto e colocou Philippe Coutinho, recuou Paulinho para apoiar a saída de bola ao lado de Casemiro, deixando com que o ataque flutuasse mais e fosse mais rápido para furar as "linhas do Equador". E realmente o jogo mudou depois dessa alteração. Coutinho buscou o jogo, fez jogadas de dois toques e o Brasil começou a empurrar o Equador para trás. Se com a bola rolando estava difícil, vamos de bola parada, que tal? William cobrou escanteio e o "contestado" Paulinho estava lá para estufar as redes do Equador. 1x0 e agora o jogo se desenhava a favor do Brasil. O Equador então precisando dos pontos saiu para o ataque e veio aquele prato cheio para Coutinho, Jesus e cia. Um contragolpe em que Coutinho carregou a bola da intermediária, acionou Gabriel Jesus que deu um chapéu no marcador, mandou a bola de volta para Coutinho que arrematou para as redes. Um GOLAÇO! Com a cara do novo time do Tite! De resto, não teve mais nada de importante na partida a não ser uma entrada apagada de Luan em "seu estádio". Fim de Papo!

Brasil jogou bem na segunda etapa, como manda o figurino no "novo comando". Na primeira etapa, além de William estar sobrecarregado em criar as chances, não ser um jogador que parta para dentro da marcação, Neymar parece que anda comendo nos restaurantes mais finos de Paris. Sabe aqueles restaurantes que tem um prato que vem apenas com uma rodelinha de comida que não mata a fome de ninguém? Pois bem! Isso mesmo! Neymar estava um verdadeiro fominha ontem! Individualista demais! É craque, gênio, mas tem que jogar pela equipe! Não vai conseguir passar por cinco equatorianos de uma vez só! Na primeira etapa, o Brasil mal criava chances e precisou ser mudado.

Na segunda etapa veio a mudança que foi a entrada de Coutinho, mudança não só do time, mas também do jogo. Se por um lado, Neymar estava fominha, Coutinho jogou com seu tradicional futebol de "dois toques". Recebeu, tocou e se apresentou. Velocidade na execução das jogadas permitiu com que o Brasil furasse a retranca bem armada do Equador. Vale um salve aqui para mais uma importante aparição de Paulinho no ataque; podem contestar, afinal, cada um tem sua opinião, mas o cara é monstro nas mãos de Adenor Leonardo Bacchi. Próxima partida agora é diante da Colômbia fora de casa. Que continuem cumprindo bem essa tabela, já que a Rússia é logo ali.
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Leonardo Paioli Carrazza

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