Caros Palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, vamos hoje repercutir a derrota do Palmeiras em Chapecó, diante da Chapecoense em jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro 2017. Um jogo em que o lema era "poupar". Poupar para um jogo decisivo na quarta-feira. O problema é que o lema da "poupada" foi tão grande, mas tão grande que o time acabou até poupando futebol. Resultado, uma derrota e mais uma partida em que não jogamos bem.

Palmeiras foi a campo com Fernando Prass, Fabiano, Antônio Carlos, Juninho e Michel Bastos, Thiago Santos, Tchê Tchê, Raphael Veiga, Keno, Roger Guedes e Willian. Um time que seria esperado com jogadas em alta velocidade e com Michel e Veiga quem sabe finalizações de fora da área. Um time que era para apresentar mais recursos, mas claro que veio a famosa desculpa de desentrosamento.

O primeiro tempo foi um verdadeiro show de horrores. Muitos dizem devido aos acontecimentos que Palmeiras x Chapecoense seria um "jogo da amizade". Para mim, hoje, foi um verdadeiro jogo dos horrores. 39 passes errados na primeira etapa, pouquíssimas chances de gol, muitas faltas no meio de campo e o Palmeiras em um ritmo totalmente molenga, parecendo que os tais "reservas" não quisessem garantir uma vaga no time titular. Claro que há exceções como Michel Bastos que foi bem na lateral esquerda na primeira etapa e o zagueiro Antônio Carlos que tirava praticamente todas as bolas em seu setor.

Veio a segunda etapa e o jogo parecia caminhar para a mesmice. Mas a Chape começou apertando mais as jogadas no Palmeiras e saindo nos contra ataques. Um deles acabou em ótima defesa de Fernando Prass. Cuca mexeu na equipe sacando Veiga para a entrada de Hyoran e Willian para a entrada de Erik. A ideia basicamente foi ter mais criação e velocidade. Porém, no contra ataque, Rossi deixou Tchê Tchê para trás, tocou, Prass defendeu, mas Luiz Antônio sem cobertura fez o tento para a equipe catarinense.

Cuca ainda tentou uma última mexida sacando Keno para a entrada do centroavante da base Iacovelli, mas nada que surtiu efeito. Chapecoense saiu de campo com a vitória e os três pontos, merecendo, talvez, por ter tentado um pouco mais. Fim de papo.

Ruim. Essa foi a atuação do Palmeiras. Podem poupar, etc., mas não podem esquecer de jogar futebol. Setor de ataque muito longe do meio de campo para buscar jogadas, ou seja, criação praticamente inexistente. Quando tentamos corrigir, alguns podem falar em "azar", mas prefiro falar em incompetência mesmo. Tchê Tchê não é jogador para ficar na cobertura de jogadas de contragolpe adversários. Era uma falta a nosso favor que terminou em gol adversário, ou seja, um jogador em função indevida no campo (viu, Cuca?). Erik é o típico jogador cujo forte é a velocidade, mas não ganha uma na velocidade dos adversários. E o Roger Guedes? Não adianta ficar dando "bufada" em campo, dar tapinha na palma da mão, etc. Tem que jogar bola.

Agora falam em poupar, etc. Não ligo e nem questiono. Agora do jeito que estão poupando, ou melhor, discursando, é no mínimo de se esperar que quarta-feira o time faça uma apresentação decente e, acima de tudo, saia com a vitória de campo. Muito discurso, mas está na hora de fazer o simples. Ainda sigo preocupado, seja para quarta feira, seja para o clássico e seja para o jogo a volta diante do Internacional. Esse time do Palmeiras está muito "papelbol" e pouco futebol na prática. Corrija logo, mestre Cuca!
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Leonardo Paioli Carrazza

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