(Uol.com)
Caros palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, vamos repercutir hoje a vitória do verdão diante do Peñarol, time que não vem merecendo respeito nenhum por parte de ninguém. Um jogo de dois tempos, um jogo bipolar. Primeiro tempo muito ruim, com formação "inaugurada" em burrada de Baptista, mas que no intervalo se acertou e fez valer mais uma vez a qualidade do elenco. Teve racismo, cenas lamentáveis, mas dessa vez não tem mais a piadinha dos acréscimos. Não teve cera do Palmeiras também, talvez por isso que não tenha tido acréscimos. Palmeiras no segundo tempo jogou FUTEBOL.

Eduardo Baptista mandou a campo uma equipe com formação inédita no 3-4-3 com Prass, Mina, Dracena, Vitor Hugo, Melo, Guerra, Jean, Egídio, Roger Guedes, Borja e Michel Bastos. A idéia de Baptista era utilizar jogadores de maior estatura dentro da área para segurar as investidas pelo alto, mas não foi bem isso o que foi visto. O time estava bem perdido, jogadores se desentendiam na dinâmica de jogo, erravam muitos passes e a equipe uruguaia foi crescendo. Chegou uma vez e fez 1x0. A partir daí o Palmeiras começou a lembrar a seleção brasileira - só que no jogo contra a Alemanha. Não durou muito tempo e o Peñarol abriu 2x0, marcando em cima e sufocando o Palmeiras que não conseguia sair. Borja estava completamente isolado na frente contra quatro marcadores uruguaios. Porém, foi um absurdo o time terminar a primeira etapa sem finalizar uma vez sequer para o gol adversário.

Baptista mexeu no intervalo, colocando Willian no lugar de Vitor Hugo e Tchê Tchê no lugar de Egídio. Bastos foi para a ala esquerda e sua função passou a ser desempenhada pelo Willian "bigode". Quatro minutos de jogo e Jean começou a aparecer: cruzamento dele, dividida de Borja na zaga e a bola sobrou para Willian descontar. Palmeiras seguia jogando em cima, com toques rápidos, Guerra agora participando mais. Borja acionado duas vezes teve seus chutes travados e por pouco o Palmeiras não chegou na igualdade.

Ela veio em um rebote de jogada na área. Jean deu um cruzamento primoroso para Mina apenas empurrar a bola para dentro da rede e rebolar na cara de um bando de racistas que acham que jogam futebol. Palmeiras empatou um jogo perdido e poderia ter feito cera, ter ficado na frente das bolas para impedir cobranças de falta, etc. Mas não. O Palmeiras continuou jogando. Jogada pela direita da área e adivinha. Mais um gol nos racistas. Diria que os "macacos" do Palmeiras comeram uma cambada de BANANA uruguaia. E como é amarelo e preto o uniforme, podemos até dizer que é aquela banana que está começando a estragar.

Depois do terceiro gol, queria saber por que nenhum craque do Peñarol não ficou na frente das bolas nas cobranças de falta? Palmeiras não fez cera de jeito nenhum. Terminou dando OLÉ nos uruguaios. Poderia ter sido mais fácil, mas não deu. Fim de papo? Não. Felipe Melo fez gracinha e praticamente jogou um galão de gasolina na brasa. Começou uma briga generalizada que terminou em cenas lamentáveis, RACISMO, jogadores do Palmeiras que saíram SANGRANDO de campo. Mas é claro que vão falar amanhã, principalmente os "especialistas" e "craques" apenas da coisa errada que o Palmeiras fez que foi brigar. Jogamos bola por 45 minutos e matamos uma cambada de BANANAS!

Palmeiras começou muito mal o jogo, sendo engolido por esse time patético do Peñarol. Patético em futebol e patético em atitude. Ano passado Palmeiras enfrentou o Nacional que jogou muito mais bola e não foi tão amador assim. É errado inaugurar formação tática em jogos complicados, mas ainda bem que temos material humano para compensar e nisso o Eduardo conseguiu ajeitar a equipe. Jean que errava tudo que tentava, deu um cruzamento a la Arce de 99 no segundo gol. Guerra chamou jogo (pode fazer isso em outras partidas que não sejam só de libertadores). Borja foi valente, vai uma moral. Guedes perdeu um gol inacreditável, mas tem que ficar quieto e trabalhar. Willian mudou o jogo e o time mostrou muita maturidade no geral para segurar a vantagem. As vezes, quando a camisa não "pesa", quem sabe o futebol não pesa. Menos racismo, mais futebol. E claro, TOMA JUÍZO Felipe Melo. Podemos ser prejudicados por uma atitude ridícula.

Espero também que os "craques" da imprensa tenham escutado o que Baptista disse depois do jogo. Vai um acréscimo aí?
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Leonardo Paioli Carrazza

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