Caros palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, hoje vamos tratar de falar da vitoria alviverde diante do Santos na Vila Belmiro, em confronto válido pela 9ª rodada do Campeonato Paulista 2017. Um jogo muito bom que terminou com final feliz para o alviverde e sinal amarelo para o alvinegro que depende um pouco do verdão para seguir no campeonato. Vamos ao jogo.

Palmeiras foi a campo com Prass, Jean, Mina, Dracena, Zé Roberto, Tchê Tchê, Felipe Melo, Guerra, Dudu, Keno e Borja. Uma equipe bem escalada e que jogou junta novamente após o jogo contra o Jorge Wilstermann. O Santos começou dando o cartão de visitas com uma chegada de Lucas Lima. O time da Vila não parava e se deu ao luxo de perder uma clara oportunidade com Vitor Bueno que furou chute em cima da linha. Minutos depois, foi a vez de Ricardo Oliveira tentar gol de letra, mas Prass se esticou para mandar a bola no travessão.

Passados 30 minutos, o Palmeiras começou a se soltar na partida. Dudu chegou bem uma vez em chute cruzado. Em outra oportunidade, Borja aproveitou sobra na área para defesa espetacular de Wladimir. Minutos depois, Yerri Mina aproveitou escanteio para cabecear e Wladimir estava lá para evitar o gol. Aos 46 minutos, em lance um pouco travado, Borja arriscou uma letra que ia pegando Wladimir no contrapé, mas ele se recuperou e fez novamente uma boa defesa.

Veio a segunda etapa e Eduardo Baptista colocou Egídio no lugar de Guerra e quem passou a exercer a função de meio campista foi Zé Roberto enquanto que o jogador que entrou foi para a lateral esquerda. Neste momento, foi Fernando Prass quem começou a aparecer. Chutes de Vitor Ferraz, Bueno, Ricardo Oliveira, etc., o arqueiro se esticava todo e salvava o verdão. Santos ganhava o meio de campo e os alas sobravam, não tinham preocupação com a marcação. Tanto que aos 32 minutos, Ricardo Oliveira abriu o placar para o Santos.

Depois disso, o time recuou, Baptista resolveu colocar velocidade na equipe; sacou Keno para botar Roger Guedes no lado direito, sacou Zé Roberto para a entrada de Willian que cairia pelo lado esquerdo apoiando Dudu. Palmeiras tentou uma vez com Guedes e não deu certo. Acionado mais uma vez, enfiou bola no fundo para Jean que bateu firme, empatou a partida e contou com infelicidade de Wladimir (vida de goleiro realmente não é fácil). A torcida que já ensaiava gritos de "porco otário" agora estava um pouco quieta.

Minutos mais tarde ficou quieta de vez quando o zagueiro dos gritos, vulgo David Braz, cortou mal um cruzamento de Guedes e a bola se ofereceu para Willian (bigode, "we trust") que virou a partida e assim a torcida do Santos ficou tão quieta quanto o twitter do Lucas Lima e quanto os "críticos" de Eduardo Baptista. Fim de papo.

Um jogão de bola. Um jogo que justificou a briga por títulos de ambas as equipes nos últimos dois anos. Santos criou mais visto as condições do campeonato e por jogar em casa. Por outro lado, o Palmeiras mostrou poder de reação, frieza e que acredita sempre até o fim. Eduardo Baptista mexeu muito bem na equipe quando precisou, aproveitando os espaços deixados por Victor Ferraz e Zeca e, de quebra, classificou o verdão para a segunda fase do campeonato com três rodadas de antecedência.

Individualmente vão destaques para Fernando Prass, Roger Guedes e Felipe Melo. O cara pode ser violento, "mal caráter" como dizem, mas joga muita bola. Em 90 minutos, contabilizei apenas UM passe errado e apenas DOIS botes errados. Comemoração justíssima inclusive contra um time que provoca o jogo inteiro. 

Falando nisso... ano passado jogadores do Santos diziam que torciam contra o Palmeiras. Pelas condições do campeonato, é bom que torçam a favor. E muito! Porque se não, é adeus na fase de grupos!

Felipe Melo comemora gol da virada do Palmeiras (globoesporte.com)

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Leonardo Paioli Carrazza

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