Amigos! Nação Corinthiana! Estamos mais uma vez juntos, pra falar dos jogos desta semana, brevemente da classificação na Copa do Brasil ante a Caldense e de forma mais profunda sobre a dolorosa derrota ante o Santo André por 2 x 0 na Arena, que deixa muitas dúvidas sobre o futuro do time na temporada. E como aqui a "corneta é com conteúdo", não vamos, como sempre, criticar por criticar e sim, apresentar opiniões concretas sobre o futuro deste elenco que aí está. Vamos juntos.


No meio de semana o Corinthians fez apenas o básico (talvez até aquém disso) para derrotar a Caldense pelo placar mínimo e seguir em frente na Copa do Brasil. Mas o jogo serviu para mostrar, inclusive com o gol, que Rodrigo segue sendo o principal jogador deste time (E aí vocês tirem as conclusões se isso é bom ou ruim), participando de todas as ações ofensivas e chegando com muita qualidade pra finalizar pro gol da vitória, uma infiltração perfeita e um cabeceio de quem sabe realmente o que está fazendo. Satisfeito por ficar ou não, este foi um acerto desta diretoria em meio a tantos erros, alguns "propositais".


E veio o "embalo de sábado a noite" ante o Santo André na Arena, pouco mais de 18 mil torcedores, um público até bom, se analisado o momento do clube e o que outros grandes pelo Brasil colocam em seus estádios. Este público viu Jadson ser apresentado em meio a uma homenagem (justíssima) aos ídolos de 77, camisa que ele vai usar na temporada. Viu também bons minutos iniciais, abriu o placar em um lance polêmico, Balbuena ajeitou legalmente pro centroavante que mandou pra rede, mas o juiz anulou, alegando falta. Só pode ter sido de Pablo, mas ainda assim, não creio (e muitos colegas também) ter sido falta, ou seja, o gol foi anulado no mínimo, de forma controversa.

Praticamente em seguida ao (muito provável e na minha visão) erro da arbitragem, veio o gol em uma pane total da defesa, sobretudo de Pablo e Moisés, onde Edmilson fez o gol do time andreense. Até o gol o Corinthians levava perigo de forma ordeira, Jô parecia que conseguiria fazer bem o seu papel como centroavante, enfim, com o gol adversário, tudo desandou. O time seguiu indo pra cima, mas de forma cada vez menos ordeira e com o nervosismo cada vez mais latente. O zagueiro adversário cometeu um pênalti estúpido em Marlone (pênalti estúpido também é pênalti, como sempre colocamos). Na cobrança, o destaque da partida, o goleiro adversário Zé Carlos domou psicologicamente Jô, que bateu no canto onde está acostumado e o goleiro pediu, o chute até foi no canto, mas fraco, fácil para o goleiro pegar.


A partir daí o jogo ficou complicado, inteligentemente Toninho Cecílio abriu o lado esquerdo, onde o esforçado Moisés apoiava bastante, mas sem nenhuma qualidade. Enquanto Fagner ficava preso na direita, Carille e o Corinthians caíram como patinhos (sem alusão ao de Skaf ou Alexandre) na tática do "folclórico" treinador adversário.

Na volta do intervalo, valeu a intenção de Carille ao tirar o "volantão" que não marca nem se apresenta, Fellipe "BAHstos" para a entrada de Guilherme, mas este num sono desgraçado errou (displicentemente, quase que propositalmente) tudo que tentou. Sobrecarregado (assim como Rodrigo) Marlone acabou deixando o campo para a entrada de Kazim, que poderia jogar também pelas pontas, mas virou mais um alvo da "CarilleBall" (hahahahahah) e por fim, Romero ainda conseguiu fazer alguma fumaça, na correria, por que QUALIDADE não há. Mas o jogo já estava 2 x 0 para os adversários.

Segundo gol aliás, marcado em mais uma grave falha de todo sistema defensivo, mas especialmente de Fagner e Pablo (de novo) e marcado por Claudinho, jogador emprestado da NOSSA BASE. Um tapa na cara desse grupo diretivo, que contrata caro QUALQUER COISA e não dá oportunidades (dentro claro, de uma racionalidade) para os inúmeros garotos aqui revelados.


Vejam, disposição (salvo Guilherme da vida) o time demonstrou, mas falta muita qualidade, muito recurso. Carille tomou nó de Toninho Cecílio, pra começar, o jogo inteiro ficou forçando Moisés, num apoio INÚTIL, do jeito que o adversário queria, era sempre "bola nossa" pra eles. Um time que centraliza totalmente as ações em Rodrigo e Marlone, que bom que ao menos estes dois (no quesito ofensivo) são confiáveis, mas é terrivelmente pouco. O Corinthians contratou a peso de ouro Guilhermes, Giovannis e Marcos da vida e agora tem no elenco estes ENCOSTOS que não vão produzir mais do que o nada que vem dando pro time. Gabriel foi uma ótima contratação, NÃO PRECISA de um brucutu a seu lado. O ideal é que Camacho, Marciel e Maycon briguem pela posição, ajudando Rodrigo, isolado na transição.

E os problemas defensivos voltaram a aparecer, contra um ataque que exigiu isso em contra-ataque e em bola parada. Pablo começou bem, mas falhou feio em dois lances e atrapalhou no lance do gol (apesar que, aquilo foi falta?) o sinal de alerta acende. Mas o posicionamento de todo o sistema defensivo deve ser visto com atenção, ser RETRANQUEIRO não significa que o posicionamento defensivo será o adequado, a mostra foi nessa partida e durante o ano de 2016, onde os técnicos que passaram pelo clube e aí Carille se inclui, não conseguiram consertar esse problema, que vem desde a saída da dupla de zaga titular. Não só parece, mas é, toda a defesa se recente de grande insegurança desde a perda de Gil e Felipe, mas isso já passou, já passou da hora de ajustar esse posicionamento.


O time tentou, lutou, atacou, mas falta qualidade, falta pontaria, falta material humano. Jadson chegou, ok, fora de forma como já dito no texto anterior, vai demorar um tempo pra se condicionar e em se condicionando, terá companhias bem inferiores as que tinha. Ao lado de Marlone e Rodrigo pode funcionar, mas e o poder de fogo? Jô pode ser esse cara, mas falta um equilíbrio entre as pontas, onde Kazim pode voltar a ter essa função, um volante mais solto fazendo a transição ao lado de Rodrigo, enfim. Esse time PODE sim, ser COMPETITIVO (ser competitivo não significa necessariamente ser campeão, até por que, não vivemos de títulos, e sim de CORINTHIANS) mas há um longo caminho pra que esse estágio de competitividade seja alcançado.



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Foto: GazetaPress



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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