Amigos! Nação Corinthiana! Estamos juntos mais uma vez para falar do início e fundamentalmente de como chega o time pra 2017, entre trancos, barrancos e um planejamento bastante escuso e cheio de cenas bizarras, protagonizadas na maioria delas por estes da foto, sobretudo o que era apresentado nesta ocasião, Flavio Adauto, um fanfarrão profissional.


Vamos começar pelo fim, o campo e bola. O time estreou na temporada ante o Vasco (Clique)  e conseguiu nesta partida apresentar até um bom futebol, com a utilização dos times titular e reserva, apresentando um nível muito próximo, com boas triangulações de jogadas, amplo domínio sobre um fragilizado adversário e goleada por 4 x 1. Um resultado que com todo respeito, diz muito mais sobre o drama adversário do que sobre uma grande evolução que o time apresente em relação ao que encerrou a temporada.

Isto ficou evidenciado na atuação do time na derrota do time (nos pênaltis) ante o SPFC. Carille escalou mal o time, abrindo mão de Marlone no tempo normal para colocar aberto na ponta direita, como se assim como Robben, o jogador fosse cortar pra dentro e bater, evidentemente o "camisa 7" (quem escolheu esse número?) ficou perdido, sem velocidade para puxar os contragolpes e funcionando como uma avenida para os avanços adversários, a sorte é que o lado forte era o direito, onde defensivamente Moisés se virava bem.

Mas o jogo foi marcado pela violência na etapa inicial e pouco se viu. Na etapa final, o Corinthians teve maior volume, poderia ter vencido (os adversários caíram demais com as mexidas) mas nos pênaltis a "Taça Mickey" acabou indo para o Morumbi. Valeu a avaliação, sim, o time é competitivo dentro de suas limitações e problemas antigos como um ninguém que veste a 10, um Marcos que um dia foi "informado" de que era "craque" e acreditou, o treinador que precisa se ajudar, mas já mostra que não é time pra rabeira como muitos temem não.

Sobre a Copinha, vejam, é mais uma geração espetacular, mas o que querem que eu diga? Nossa, essa garotada vai vir, vai jogar, vai erguer o time. NÃO VAI, dificilmente veremos esses garotos tendo grande espaço aqui, o que ENTRISTECE profundamente. Criou-se uma cultura de TÍTULOS no time de base e em base o fundamental não é títulos, é REVELAR jogadores, o que não temos visto (ao menos o seu aproveitamento) Loss faz um trabalho monumental, mas sem a sequência no time de cima, sendo um trabalho meramente por busca de título, acaba incompleto, não por sua culpa, claro.


Agora o extracampo, o Corinthians apresentou além de Jô, o meia/ponta/atacante Kazim, que começou bem a carreira, mas hoje vive um momento de busca de reafirmação no futebol brasileiro, chegou mostrando uma primeira boa impressão, como no Coxa, mas lá caiu posteriormente, se mantiver o nível e jogar próximo (mas aí, não de centroavante) do que já fez na carreira, é sim um bom reforço.

Exagero na posição de volante Gabriel que chega do Palmeiras e viveu antes da lesão grande momento é suficiente. Fellipe Bastos é longe de encantar, muita vontade, mas pouca qualidade, não fez por merecer esse interesse. E o que dizer de Paulo Roberto? Após muito esforço, conversar com MUITAS pessoas, descobri que este teve UM bom momento na carreira, no Figueirense, mas já fazem alguns anos, nos últimos dois clubes o jogador apenas compôs grupo, Sport e Bahia. Será que este foi tão bem no Figueira que até hoje despertou sonhos? E o que dizer da perda de Uendel para o Inter, a preço de banana? O que o time ganha com isso? Lamentável.


Mas o mais lamentável são as ações desta diretoria em si, que cada vez mais se perde na loucura e incompetência de seus membros. Declarações loucas de Flavio Adauto, que parece querer dar bastante matéria para seus colegas jornalistas, parece que não apenas a fisionomia deste, lembra a do novo mandatário estadunidense. As contas seguem obscuras, a renegociação da dívida da Arena Corinthians ameniza muito pouco as dificuldades que o clube deve ter pela frente e ainda a novela Drogba, que pode acabar em uma repercussão negativa com a não vinda do jogador, uma vinda por um valor satisfatório (porém pesado) de pouco mais de 500 mil Reais mensais, ou ainda num aceite de uma pedida astronômica, afundando ainda mais o clube na crise financeira e podendo gerar uma reação negativa, em um elenco já cheio de lacunas.


Em suma, pouco se fez, a contratação de Gabriel foi sim um acerto importante, vieram dois jogadores para tentar amenizar a falta de presença no comando de ataque. Mas as perdas de Uendel e a não preocupação com a zaga são inexplicáveis. O time mantem jogadores desinteressados e não ganhou efetivamente em qualidade. Se o time vai disputar na parte de baixo da tabela? Não creio, mas a tendência é não disputar na parte de cima, mesmo que chegue Drogba, afinal, ele não vai estar em todos os lugares do campo.





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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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