Caros palestrinos, mais um papo de torcedor do Palmeiras aqui nos Jovens Cronistas, hoje para tratar da vitória diante do Figueirense por 2x1 no Estádio Orlando Scarpelli em Florianópolis. Uma vitória que não foi fácil, teve polêmicas, teve jogador jogando em nova função e brilhando, teve arbitragem horrorosa pra variar e teve mais uma partida em que o verdão não criou muito, mas soube guardar nas poucas oportunidades. De positivo fica que não tomou aquele sufoco exaustivo, ou seja, teve boa parte do jogo sob controle. Vamos à partida.

Cuca escalou o Palmeiras com Fabiano na lateral direita e Jean assim foi para o meio de campo. Egídio fez o lado esquerdo e o ataque foi composto por Dudu, Gabriel Jesus e Roger Guedes. O jogo começou bem truncado e chato, mas o Palmeiras chegou duas vezes com Gabriel Jesus. O árbitro tinha a filosofia de deixar o jogo correr e nessa deixou de marcar um pênalti em Dudu. No restante da primeira etapa, marcou um monte de faltas para o Figueirense (inclusive amarelando jogadores do Palmeiras), mas em lances parecidos para o verdão sequer marcava falta como em voadora sofrida por Dudu pelas costas. O primeiro tempo foi tão ruim que isso que foi mencionado (todas as lambanças do árbitro) foram as coisas mais importantes que ocorreram.

Antes da segunda etapa começar, Cuca cutucou o ocorrido no Fla-Flu ao ser questionado sobre o pênalti em seu atacante: "Da minha área achei que foi, mas seria um lance legal para ver em um monitor" - mais ou menos isso que disse o comandante alviverde. Porém, para criticar a arbitragem ou elogiá-la é preciso esperar o jogo acabar; Palmeiras viria a ser beneficiado.

Veio a segunda etapa e era outro jogo. Palmeiras marcava em cima e por pouco não saiu na frente em chute colocado de Dudu. Minutos mais tarde, o apagado Gabriel Jesus levou tapa na cara dentro da área e o juiz deu pênalti. A princípio não marcaria, mas já vi vários juízes marcando lances assim. Jean bateu com segurança e abriu o marcador.

O Palmeiras então começou a criar jogadas pelos lados do campo e em uma delas, por muito pouco, Moisés não completou um cruzamento de letra. Em outro lance, Jesus disparou pelo lado, correu com a bola em direção à área, tentou o passe, bateu no zagueiro do time catarinense e se ofereceu gentilmente para Jean anotar o segundo dele na partida ao seu estilo; volante que chega dentro da área para arrematar a jogada.

Logo em seguida, o Figueirense reclamou com razão de um pênalti ridículo que Egídio cometeu em Rafael Silva. O time catarinense conseguiu um gol aos 39 minutos em saída bizarra de Jaílson que caçou borboleta e o atacante conseguiu completar para dentro das redes. Depois, nada de mais significativo aconteceu na partida. Fim de papo.

Um primeiro tempo horroroso em que nem Figueirense e nem Palmeiras criaram grandes oportunidades. Destaque vai para o fato de o Palmeiras não ter tomado um sufoco excessivo durante os 90 minutos, isto é, soube controlar mais o jogo, embora ainda alguns problemas na criação sejam mantidos; não cria muitas chances de gol, mas vem tendo bom aproveitamento, uma boa precisão nas conclusões. Hoje, uma mudança na equipe com Jean indo para o meio de campo foi primordial para a vitória. A baixa fica para o goleiro Jaílson que saiu mal do gol e poderia talvez ter comprometido o andamento do jogo, mas o time não se abalou e tocou bem a bola no campo ofensivo para gastar tempo.

Gabriel Jesus participou de ambos os lances, mas vai mais uma vez a crítica de que Guardiola é só em dezembro. Precisa aparecer mais para o jogo NA BOLA e não na base dos cartões amarelos tomados por reclamação. Precisa ter mais fome de jogo e traduzir isso no campo, jogando bola e não reclamando, gesticulando, etc. Agora próximo jogo é contra o Sport no Allianz Parque e a pegada tem que ser de decisão. Em reta final, não pode vacilar.
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Leonardo Paioli Carrazza

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