Caros palestrinos, mais um papo de torcedor do verdão hoje para tratar da vitória diante do valente Sport Clube do Recife no Allianz Parque em jogo válido pela 32ª rodada do Brasileirão 2016. Gramado estava uma verdadeira porcaria, arbitragem foi ridícula mais uma vez (desta vez a favor do Palmeiras), o time jogou abaixo do adversário, mas conseguiu decretar a vitória. Vamos ao jogo.

O Palmeiras foi a campo com o que tem de melhor, exceto pela ausência de Gabriel Jesus que deu lugar a Lucas Barrios. Cuca preferiu manter o Fabiano na lateral direita e soltar Jean no meio campo que jogou mais aberto pela direita enquanto que Allione jogou aberto pela esquerda em um esquema 4-4-2. Mas quem começou ditando o ritmo do jogo foi o Sport. O Leão da Ilha chegou duas vezes com perigo com jogadas de Rogério e Everton Felipe, mas Jaílson estava lá para segurar.

Aí a arbitragem apareceu. Em escanteio cobrado, Mina subiu de braço aberto e interferiu na trajetória da bola, portanto, pênalti que o árbitro deixou passar. Digo que foi pênalti porque precisa ser criterioso; em lance parecido no clássico de 1x1 contra o Santos, Zeca cometeu lance igual e aqui foi dito e "protestado" que foi penalidade, portanto, não podemos faltar com critério e sim, foi pênalti do zagueiro colombiano.

Palmeiras estava sendo sufocado em seu campo de defesa, mas em uma saída rápida de três toques, Allione achou Moisés que deu um tapa para deixar Dudu na cara do goleiro Magrão e abrir as contas no Allianz. Porém, o Sport seguia em cima do Palmeiras, levando muito perigo principalmente em bolas paradas. Em uma delas, a bola bateu no travessão e sobrou para Rogério empatar a partida.

E o Sport seguia melhor no jogo, trocando passes com alta velocidade, arriscando chutes, etc., e por muito pouco não chegou o gol da virada. Lembram no começo quando foi mencionado que o gramado estava uma porcaria? Sim. Everton Felipe saiu na cara de Jaílson, mas o passe veio quicando no chão para ele e uma desviada em um morrinho fez com que o chute do jogador saísse espirrado para fora.

No final da primeira etapa, lance que o Palmeiras está acostumado a fazer; lateral na área, Jean desvia de cabeça, a bola bate na marcação e sobra para Tchê Tchê fazer o gol que colocou o Palmeiras em vantagem.

Veio a segunda etapa e Cuca resolveu mexer no time para que não perdêssemos mais o controle do meio de campo; sacou Fabiano para colocar Thiago Santos, deslocando Jean novamente para a lateral direita. Em vez de um massacre do Sport, o que se viu foi uma pressão natural de um time que buscava resultado contra um que tentava sair no contra ataque. Palmeiras tinha mais saída de bola na segunda etapa, mas também não era nenhuma maravilha, apenas melhor que no primeiro tempo.

Veio a estrela de Jaílson. O arqueiro fez pelo menos três defesas sensacionais na segunda etapa em chutes bem difíceis, principalmente um de Diego Souza a poucos minutos do final da partida. A baixa fica para a cera que fez e lhe rendeu o terceiro amarelo e a suspensão para o clássico diante do Santos na Vila Belmiro. E fim de papo.

Mais uma vez, Palmeiras joga abaixo do adversário, mas sai com a vitória. Primeiro tempo o time parecia um pouco desacostumado com o campo, muito perdido, deixava espaços, o que permitiu que o Sport fosse superior na primeira etapa. Teve ainda o lance do pênalti não marcado para os pernambucanos, mas o Palmeiras fez valer da qualidade individual de seus jogadores. Moisés errou quase tudo que tentou, mas o pouco que acertou foi suficiente para deixar Dudu na cara do gol. Jean estava perdido na meia direita, mas o pouco que fez foi resvalar a bola na zaga do Sport que sobrou para Tchê Tchê fazer o 2x1.

Na segunda etapa, mexidas mais conservadoras e necessárias. Palmeiras estava carente de marcação e o time pernambucano dominava o setor de meio campo. Com Thiago Santos melhorou um pouco, mas continua abaixo do nível que o palmeirense já viu sua equipe atuando. Não sei se o mal futebol foi consequência de um gramado ruim como muitos disseram, porém, mesmo com gramado ruim o Sport conseguiu jogar, portanto, não é desculpa.

Fato que vem uma sequência dificílima com três jogos extremamente decisivos: Santos fora, Inter em casa e Atlético-MG fora. Nesses três jogos é preciso jogar MUITO mais do que vem jogando. E agora quem será o goleiro diante do Santos: o questionado Vagner ou a promessa Silvestre?
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Leonardo Paioli Carrazza

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