Fonte: Torcedores.com
Caros palestrinos, mais um papo de torcedor do Palmeiras, agora para falar da vitória diante do Botafogo-PB pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2016, no Allianz Parque, na noite da quarta-feira 31 de agosto. Um jogo de dois tempos distintos, mas no final falou a melhor qualidade do elenco alviverde, diante de um Botafogo bem armado. Bom, vamos ao jogo.

A ideia era chegar com força máxima. E o técnico Cuca não poupou ninguém: Jaílson, Jean, Mina, Vitor Hugo, Zé Roberto, Moisés, Cleiton Xavier, Tchê Tchê, Dudu, Rafael Marques e Erik. Com essa escalação o torcedor provavelmente pensava que seria fácil. Mas palmeirense de verdade não fica tão a vontade quando o jogo é contra equipes de divisões inferiores.

O jogo começou tenso, pois o Botafogo conseguia se postar muito bem no seu campo defensivo e conter as subidas dos jogadores do verdão. De quebra, ainda conseguiam assustar em alguns lançamentos nas costas do Zé Roberto. O bloqueio era muito bem feito e o Palmeiras não conseguia penetrar, sendo quase sempre obrigado a recuar a bola e trabalhar no setor defensivo.

Moisés torceu o tornozelo e deu lugar para Gabriel. Porém, o jogo continuava na mesma; Palmeiras com extremas dificuldades para se impor em seus domínios. Veio o intervalo e Cuca resolveu mexer na equipe; sacou Cleiton e colocou Allione. Alteração surtiu bastante efeito, já que para desarmar ferrolhos, nada melhor do que bastante movimentação e Allione faz bem isso, além de ser habilidoso.

Mas não adianta correr sem balançar o barbante. Rafael Marques sofreu encontrão com zagueiro fora da área e o juiz anotou pênalti. Jean foi, bateu com segurança no meio do gol e deixou o verdão em vantagem. Erik poderia ter marcado o segundo, mas chutou bola fácil em cima de Michel Alves. Porém, Rafael Marques minutos depois recebeu uma bola na entrada da área, fez uma finta de corpo meio desengonçada e ficou cara a cara com o goleiro. Não desperdiçou, colocando a redonda no canto baixo do arqueiro adversário.

Segundo gol que tranquilizou a partida, fez o Palmeiras rodar a bola com mais calma, trocar passes e gastar o tempo. Falando em jogar com calma, trocar passes, etc., me lembra o autor do terceiro gol; Tchê Tchê parece que não sentiu o peso de vir para um time grande, encaixou perfeitamente no esquema do Cuca e anotou um gol que é merecido há muito tempo. Recebeu a bola após boa jogada de Allione, tirou dois marcadores de uma vez só e colocou a bola no canto esquerdo do Michel Alves. Pronto, 3x0 e jogo tranquilo. Fim de papo.

Tchê Tchê comemora o primeiro gol com a camisa do verdão (globoesporte.com)

Palmeiras não foi tão bem na primeira etapa, mas no começo da segunda, mais movimentação fez com que a marcação do Bota não fosse tão eficaz. Cuca mexeu bem mais uma vez e, por mais que tenha sido arriscado, ir com força máxima era mesmo a melhor opção. Esse time do Botafogo-PB é muito bem treinado, organizado e me arrisco a dizer que se fosse o Palmeiras do Marcelo Oliveira teria perdido.

Verdão que jogou com uniforme azul em homenagem ao Fernando Prass na Copa do Brasil de 2015 (embora houve mais heróis na conquista como Dudu, Zé Roberto e até o Barrios) e quem sabe este uniforme não possa trazer sorte novamente nesta competição. Agora é foco no Brasileirão, tomando cuidado para que as "forças do além" de fora de campo não nos prejudiquem. Que continuemos a fazer o que fazemos de melhor: jogar futebol!
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Leonardo Paioli Carrazza

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