Li em algum lugar que a inveja é o sentimento de ódio ao rival pelo privilégio da posse ou do usufruto da figura de posse ou, ainda, pela perspectiva disso. Talvez isso explique um pouco o que se passa na cabeça temerária de nosso presidente, que diz se inspirar em Mauricio Macri, cuja maior façanha foi fazer surgir mais de 1,4 milhão de novos pobres e a carne desaparecer da mesa de nossos hermanos com uma inflação que supera a marca de 40%, tudo em apenas nove meses na presidência da Argentina.

Michel Temer quer seguir à risca o mesmo ajuste neoliberal que conduziu o povo argentino a esse caos, implementando cortes em direitos trabalhistas e programas sociais, privatizações, degradação dos serviços públicos, diminuição do peso do Estado na economia, abertura comercial e alinhamento da política externa com os Estados Unidos, medidas que nos levariam a seguir trilhando o caminho do desemprego, inflação galopante, fuga de capitais e retorno ao FMI.

Saudades do tempo em que as habilidades de um rival provocavam inveja e não os fracassos.
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