Amigos! Essa imagem de "Jesus" na foto, parafraseando um grande tabloide (sem ofensas, apenas refiro-me ao formato) esportivo brasileiro, denota uma ressurreição do futebol de nossa seleção olímpica nesse duelo decisivo ante a Dinamarca, um placar consistente de 4 x 0, mais do que a consistência no placar, a consistência tática, a consistência da atuação de todo o time, denotam que algo mudou nessa seleção e apesar das negativas de todos no grupo, temos certeza por leitura de jogo, que esse fator foi Tite. 


Sim amigos, após Tite "se integrar" ao grupo, a seleção mostrou hoje um futebol e uma dinâmica tática absolutamente diferentes do que havíamos visto, se é que vimos alguma nas duas primeiras partidas. Ouso dizer inclusive que o desenho dessa seleção, foi muito similar ao desenho do Corinthians vencedor de Tite (não sintam raiva da seleção por isso, por favor). Com um volante fixo na figura de Wallace, de qualidade pra liberar Renato Augusto para abastecer o ataque e não ficar fazendo saída de bola (como com Dunga e Micale) e correndo atrás de adversário, jogo pelas pontas, agudo, laterais finalmente descendo e não presos como nos jogos anteriores, e colaboração entre os atacantes, isso abriu caminho para o "vira dois, acaba quatro", imposto aos adversários.

Gabriel (2), Gabriel Jesus e Luan, marcaram os gols dessa grande vitória, de um time que entrou em campo com uma formação que sim, privilegiou o talento, mas sobretudo que esse talento funcionasse em prol do time como um todo, e não de tolas individualidades.


Teremos nas quartas de final a Colômbia pela frente, é um adversário encardido, claro, mas a mostrar esse futebol, esse padrão tático que não parece ter surgido de Micale (não parece e não surgiu, no nosso entendimento) e essa gana de vencer, o time tem totais condições de apesar de não ser a melhor seleção olímpica da história (longe disso), conseguir um feito que nenhuma outra conseguiu.

Como nem tudo são flores, cabe observar que essas mudanças táticas e de postura logo após Tite se fazer presente junto aos atletas, mostram que de fato, esse time não tem respeito por Micale. É claro que Tite é muito mais treinador, tem muito mais história, muito mais lastro que Micale, mas foi ele quem desenvolveu todo o trabalho da seleção olímpica e de forma justa comanda o time nessa jornada. Quem está á beira do campo é Micale, e os jogadores precisam respeitá-lo e vê-lo como técnico caso queiram de fato conquistar o ouro. Não é positivo ver a diferença antes e depois da presença de Tite, parecem medalhões que claramente tentaram queimar um líder que "não inspirava confiança", independente de acharmos que Micale inspira ou não, tomara que estejamos errados, afinal, Micale é oficialmente o técnico e mesmo que "apenas" de forma oficial, na seleção olímpica é ele quem manda.



Antes do fim, gostaríamos de convidar todos para acompanhar as edições do nosso Resumão Olímpico (clique), aqui a mais atualizada.



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Foto: AFP 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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