Amigos! Infelizmente os jogos olímpicos Rio 2016 chegaram ao fim. Porém fica um gosto ótimo, após o ouro no futebol, o feito histórico de Isaquias Queiroz, o "Time Brasil" fechou a olimpíada com chave de ouro no sentido mais literal possível, faturando o título no Vôlei Masculino ante a Itália. Vamos juntos conferir os destaques finais deste evento que ficará eternizado em nossos corações e nos corações do mundo, sem sombra de dúvidas.




E não poderíamos encerrar nossa participação nos jogos de melhor forma. O time de Bernardinho foi mais uma vez perfeito assim como na semi ante a Rússia e faturou num 3-0 espetacular o tricampeonato olímpico, o jogo teve as parciais de 25-22, 28-26 e 26-24. 

No primeiro set os momentos iniciais assustaram, com a Itália abrindo frente, mas por pouco tempo. Mas logo o time brasileiro passou á frente com grande participação de Lipe, muito questionado que cresceu demais durante a competição. Logo o time se colocou á frente e não deu sopa pro azar, fechamos bem o primeiro set.

Os outros sets foram muito parecidos, com os italianos até largando bem, mas nosso time sempre equilibrando antes ainda da metade e virando dali em diante. A força da torcida funcionou muito bem, o apoio motivava o time brasileiro a se manter sempre muito ligado no jogo e praticar seu auge, enquanto os insucessos e o apoio ao time local, fizeram com que os italianos sentissem o jogo e cometessem falhas importantes.

No último set muito equilíbrio, os italianos lutaram duro e mantiveram o jogo igual até perto do fim, mas o Brasil passou a frente e eles voltaram a errar. Era claro o abatimento e foi nesse momento que nosso melhor jogador apareceu de forma ainda mais decisiva, Wallace foi o responsável pelo sprint final de pontos, que culminou com o ataque de Lipe que fechou o jogo, exibição perfeita, absoluta de um Brasil, que conseguiu a redenção em casa.


Redenção, essa palavra exprime tudo que esse time passou, a desconfiança após as derrotas na fase de grupos, antes até, pelo time não contar com Murilo e Sidão, que estão nesse momento em plena atividade, portanto poderiam sim fazer parte do grupo. Mas esse cara que está sendo erguido aí, mostrou novamente que sabe a razão de suas decisões. Esse time mostrou que a renovação não foi "forçada" como muito se sugeriu no meio, esse elenco estava absolutamente preparado para recolocar o Brasil no lugar mais alto do pódio, as lágrimas não foram apenas de alegria, foram de um sentimento de peso retirado das costas após duas pratas, que são também muito importantes, mas eles mais do que ninguém sabem que são plenamente capacitados para levar o Brasil ao lugar mais alto do pódio e o fizeram, em casa.

Sem sombra de dúvidas temos talentos de sobra, seguiremos muito fortes no masculino e também no feminino, onde disseram muita bobagem, mas acabamos perdendo para as campeãs. O desejo agora é que esse trabalho continue sendo conduzido por Bernardinho no masculino e também por Zé Roberto Guimarães no feminino, afinal, não há ninguém melhor do que eles para comandar a renovação desses vitoriosíssimos times por eles formados.




Na Maratona masculina, o ouro foi (claro) para o Quênia, com Kipchoge, a prata com Lilesa/ETI e o bronze com Rupp/EUA. 

O brasileiro Marílson dos Santos encerrou a carreira de forma modesta, terminando a prova na 59ª posição, mas fez uma avaliação positiva de sua carreira como não poderia deixar de ser, teve momentos brilhantes.

O melhor brasileiro na prova foi Paulo Roberto de Paula, na 15ª posição. Boa revelação nas provas de fundo. Solonei da Silva que já tem um pouco mais de rodagem ficou na 78ª posição.



Vale destacar o ouro dos EUA no Basquete, mais do que favoritos evidentemente pela qualidade que tem. Não vinham bem nos jogos, mas "acordaram" após despachar a Argentina nas quartas e mostraram uma qualidade muito superior aos rivais.

No primeiro período até que a Servia conseguiu equilibrar o jogo, mas do segundo em diante foi um show americano, o time sérvio se perdeu emocionalmente e também fisicamente e acabou perdendo por larga margem, 96-66.  O bronze ficou com a Espanha, que bateu a Austrália por 89-88 em um duelo espetacular.


Quadro final de Medalhas




















Por fim, gostaria de agradecer, de coração, á todos que nos acompanharam neste árduo, solitário e humilde, mas absolutamente GRATIFICANTE trabalho de cobertura analítica dos jogos. Foi uma honra incomensurável, mas esta ainda não é a despedida definitiva, durante a semana voltaremos com a Análise de Desempenho, que compreenderá o "Time Brasil", e um tópico sobre a organização dos jogos e a nossa avaliação pessoal, que fica principalmente á cargo de vocês. Que tenhamos cumprido a nossa missão e que venha a saudade. Muito obrigado.




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Imagens: AP, AFP, Reuters, Rio 2016 (site) 





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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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