Amigos! Nação Corinthiana! Estamos de volta para analisar mais uma partida do Corinthians nesse brasileiro, além claro dos fatos envolvendo o clube. Em meio á uma turbulência de bastidores e questionamentos técnicos e táticos, o time superou as adversidades para virar pra cima do Vitória conseguindo o 2 x 1 e retornando ao G4 da competição. Claro que o time precisa evoluir muito mais, caminha sob brasa, sobretudo com ações diretivas escusas, mas num campeonato como esse, temos sim condições de brigar na parte de cima, mesmo com todas as adversidades.


O jogo começou com o time buscando o ataque, naquele estilo peculiar desde a chegada do técnico, tentando achar espaços para imprimir um jogo de maior velocidade. Com isso criou oportunidades no início, não converteu. Esses espaços foram gradativamente diminuindo, o time ficando mais lento e o jogo foi ficando parelho, o adversário começou a colocar as manguinhas de fora. 

Até que já perto do fim da etapa inicial, Yago um tanto quanto estabanado, foi cortar de carrinho um cruzamento de Marinho (que m**** hein) e mandou pro fundo do gol. É uma tragédia clássica de zagueiro, mas o lance realmente o complica com a coletividade alvinegra, que convenhamos adora ter uma pessoa pra centralizar as críticas. É uma pena, Yago dentro ou fora do time precisa se recuperar, confio na sua qualidade, é prata da casa (pra informação das pessoas que dizem querer tanto a base aproveitada e querem acabar com sua carreira) e tem tudo pra ter uma grande carreira. Só com tranquilidade e confiança ele poderá mostrar o que sabe e o que já mostrou nesse time e talvez o momento seja de preservá-lo e de trabalhar duro nos treinos.


Na volta do intervalo, Cristóvão lançou Marlone, na minha visão tinha de sair o sonolento e sem garra Guilherme, saiu Romero. Mas mesmo com o "camisa 10" que pensa ser craque atrapalhando, o time ganhou mais agudez com Marlone onde ele tem de jogar, ali pela esquerda. Isso logo deu resultado, quando ele arrancou pela ponta em uma jogada que fazia muito no Sport, trouxe pra dentro e bateu lindamente pra empatar a partida. Essa alternativa então passou a ser muito acionada, todas as jogadas aconteciam ali pela ponta esquerda, mas a jogada parava quando chegava em Guilherme.

Porém, ele participou da troca de passes que resultou no gol da vitória, com a bola passando novamente por Marlone, que acionou Uendel, que deu passe na medida para, de peito, M. Gabriel concluir pro gol, era a virada. Mancini fez modificações ofensivas, mas o time teve boa postura e segurou o triunfo importantíssimo, afinal, jogávamos em casa, contra um time inferior tecnicamente.



Vejam, foi uma vitória de suma importância, o time tem evidentemente dificuldades extremas, a falta de poder de ataque é algo que não vislumbra solução Ao contrário, vamos falar disso nos parágrafos finais. Tivemos um vazio no ataque, Guilherme nunca cumpriu essa função, no Galo ele foi por vezes segundo atacante, por vezes atuou mais pela ponta. Aqui alguém teve a infeliz ideia de o dar a camisa 10 e ele passou a achar que é craque e maestro, atuar num sono terrível e não ter coragem de esticar o pé em chance clara de gol, não posso nem dizer que é decepção, pois jamais apostei nesse cara. Creio que sem comando de ataque, Romero pode funcionar como um "falso 9" e Marlone ser introduzido pelo lado esquerdo que é onde rende mais. Ficamos com isso sem uma opção efetiva pra mudar o panorama do jogo na etapa final do aspecto força, velocidade, poder de decisão. Coloquem isso na conta de Roberto de Andrade. 


Andrade que por sinal, não tem 10% da cobrança de Cristóvão. Concordo com o treinador, é injusta essa cobrança, nos acostumamos com vencer á tudo e a todos, além disso as redes sociais, a ascensão social, o preço dos ingressos. Tudo isso fez  com que as cobranças tivessem tamanha proporção quanto o histórico apoio que o time sempre recebeu. Isso influenciou também no barulho que o time recebe e em sua qualidade. O foco das críticas deve ser direcionado á diretoria, Cristóvão tenta fazer o que pode após um grave desmanche, que é contínuo. Nada contra e muito á favor em relação á saída de André, um negócio literalmente "da China", ou de Portugal, digno daquelas piadas com os patrícios, ganharemos 4 vezes o que gastamos nele (parte disso vai pagar Elias), mas por que negociar o outro atacante do time por empréstimo? Luciano também está mal, mas já rendeu e poderia voltar a render. Bem, fazer o quê? O que esperar de tal administração.

Agora, a grande esperança é um atacante do CRICIÚMA. Muitos citam o sucesso de nomes como Paulinho e Ralf pra justificar tal contratação e aposta, mas eles chegaram sem qualquer responsabilidade, numa função diferente, sob uma cobrança diferente, enfim. Gabriel Vasconcellos também está de volta. Tomara que este sobretudo dê certo, tomara que o contratado queime minha língua. Mas a diretoria deveria assumir que faz do clube hoje muito mais um balcão de negócios, se desfazendo de seus atletas de base para contratar outros indicados por empresários (vejam o volante que estamos sondando após nos desfazermos de Marciel e Maycon) desse jeito fica difícil lutar por conquistas. Mas ainda assim, mesmo que essas opções pro ataque não logrem êxito, confio que esse grupo pode lutar pelas primeiras posições, salvo um e outro, há jogadores muito sérios e focados ali e um técnico que jamais será do mesmo patamar de Tite, mas tem sim, condições de fazer esse time cheio de lacunas, jogar de forma competitiva. Apesar de tudo, vamos sim, nos manter competitivos.




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Foto: Globoesporte



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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