Amigos! Nação Corinthiana! Tínhamos neste sábado á tarde em Campinas ante a Ponte Preta ingredientes para um grande jogo, independente do resultado. Afinal, além de ser um clássico (sim, pra mim é um clássico e não apenas por 77), tratava-se de um confronto direto na luta pelo G4, contra um adversário que está em alta e tem usado bem seus domínios. A espectativa era de um jogo disputado, mas não foi isso que se viu infelizmente. Fomos dominados durante mais de 90% da partida e o resultado de 2 x 0  acabou saindo barato. É claro que o jogo teve peculiaridades que devem ser ponderadas, mas uma coisa ficou marcada e não se pode refutar com as circunstâncias da partida. Faltou PEGADA ao time, a Ponte fez o que quis e isso preocupa muito.



O jogo até começou equilibrado, até tentamos atacar nos minutos iniciais, mas sem acionar Marlone, que finalmente teve chance de iniciar como titular (na vaga do cara errado, mas, fazer o quê?). Porém logo o time da casa tomou conta da partida, a primeira chance foi defendida espetacularmente por Cássio, o time perdeu a bola no meio e nas costas da defesa Roger (que seria o destaque da partida) foi lançado e parou em nosso gigante.

Yago sempre é alvo de toda ordem de críticas (muitas vezes justificadas), mas o ponto negativo na balança do time desta vez foi o (amado) Paraguaio Balbuena, inseguro desde o começo da partida, cometendo erros que para tal "ídolo" não são normais (á bem da verdade ele estava saindo no combate e não é a dele), até que o final e fatal momento veio. Mais uma vez a bola nas costas da defesa, o zagueiro acabou cometendo a falta para impedir o gol na entrada da área e como não foi pênalti (os adversários precisam se informar sobre as novas orientações da FIFA) coube ao árbitro aplicar a regra que fala da "clara e manifesta" chance de gol e expulsar o zagueiro. "Ninguém" saiu para que entrasse Pedro Henrique afim de recompor a zaga.

Se a coisa já estava feia ficou tenebrosa dai em diante, parecia que o "grande" era a Macaca, só deu Ponte dai em diante, Cássio chegou a salvar o time ao menos mais uma vez, até que o inevitável aconteceu. Em uma bola onde Cássio e Pedro Henrique falharam, ele, Roger tocou livre pro fundo do gol. A Ponte poderia ter ampliado ainda no primeiro tempo, mas o jogo foi pro intervalo com margem mínima.


Na etapa final, mudança interessante de Cristóvão, o outro "Ninguém" (este veste a camisa 31) saiu para a entrada de Romero. Ora, se a proposta era de contra-ataque e quem saiu não se fez presente em campo, mudança mais do que correta. Em poucos segundos Romero fez mais do que o "Ser" que estava em campo, mas isso caiu por terra logo em seguida. A ducha gelada veio com o golaço de Clayson, a substituição foi interessante, mas faltou consertar o grande erro da etapa inicial, a falta der PEGADA da trinca de meias do time, que deixou totalmente solta a equipe local.


A última cartada do treinador no jogo também foi interessate, tirando Rodrigo (que não ajudou na marcação e não carregou o time pra frente como de costume) para a entrada de Lucca, mudança que eu também faria, mas o jogo já estava perdido. O jogo caminhou pro fim de forma melancólica, com um time bastante abatido e uma Ponte completamente dominante.



Vejam, é claro que Cristóvão está sendo e será cada vez mais pressionado. A marcação no meio foi nula. a Ponte fez o que quis, nos colocou na roda, teve 57% de posse, enfim. Isso vai cair evidentemente em cima dele, Cristian me parece ter sentido a falta de ritmo, pode ser esse cara á frente da zaga sim, como era antes da lesão, um de seus grandes jogos foi contra essa mesma Macaca, em uma grande atuação na Arena. Como já colocado, há de se ponderar as mudanças que o treinador fez, não há como reclamar delas, (se ele tira num primeiro momento o Rodrigo, abriria demais e poderíamos ser goleados) o que precisa ser observado é a perda de consistência defensiva que o time vem apresentando, isso preocupa demais.

Tomara que esse revés duríssimo, não prejudique caras como Marlone, que infelizmente não foi acionado dadas as circunstâncias, mas está claro que pode render. O "camisa 31" nunca foi, não é e NÃO SERÁ craque como pensa ser e jamais será "insubstituível", taí uma dica pra trazer de volta Romero, Rodrigo se não auxiliar na proteção á zaga não tem razão de ser escalado, uma dica pra volta de Giovanni ou até mesmo para a introdução de Camacho no time (já que se desfizeram de Marciel e Maycon NASCIDOS AQUI e que cumprem a mesma função).




Pra finalizar, gostaria de comemorar o fim do modelo de "Chapão" (onde quem vence a eleição "escolhe" 200 conselheiros que os acompanham no mandato). Uma mudança importantíssima para que não se diga "amém" á tudo que acontece diretivamente em relação ao clube e para que o Conselho possa cumprir o seu papel de fiscalizar e cobrar ações da direção do clube. Essa é uma conquista da torcida e de todos que estão (assim como nós) preocupados com os rumos que o atual grupo diretivo vem dando ao clube, sobretudo no aspecto financeiro.




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Foto: GazetaPress. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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