Olá fãs da velocidade! Estamos de volta em mais um domingo movimentado pela Fórmula 1, dessa vez com o Grande Prêmio da Áustria no circuito de Spielberg. O fim de semana que já começara agitado com acidentes e chuva no treino de classificação teve um final espetacular, com o toque entre Hamilton e Rosberg e as excelentes corridas de Jenson Button e Pascal Wehrlein! Confira conosco todos os detalhes do GP da Áustria de 2016.
Largando na ponta, Hamilton não teve problemas para defender sua posição na largada. Numa partida sem incidentes, tivemos poucas alterações no grid, com destaque para o péssimo arranque de Nico Hülkenberg, que bem próximo de casa tinha a chance de se recuperar da temporada apagada que vem fazendo.
Ainda nos primeiros giros, Lewis abria do surpreendente Button, que mesmo com sua McLaren Honda se mantinha no segundo posto. Logo atrás, Rosberg vinha despachando a concorrência aos poucos e seguia escalando o pelotão.
O clima era instável e, aos poucos, apareciam gotas nas câmeras, dando pinta de que a chuva chegaria para mudar todo o panorama da prova. O início de corrida era sonolento, porém o cenário ainda imprevisível. Principal ameaça das Mercedes, Vettel seguia no pelotão da frente com seus pneus supermacios, e juntamente com Hamilton, esperava uma possível chuva intensa, que obrigaria os pilotos a voltarem aos boxes.
A garoa seguiu, mas nada que molhasse o novo asfalto do Osterreichring. Foi então que Hamilton entrou nos pits e deixou a liderança para Vettel. O alemão resistiu até a 27ª volta, quando o pneu traseiro direito não aguentou o desgaste e explodiu, ocasionando a entrada do Safety-Car. O alemão abandonou a prova, deixando caminho livre para que as Mercedes corressem sozinhas em busca da vitória.
Ainda durante o SC, um importante fato que passou despercebido. Depois de um qualy digno dos melhores elogios, Pascal Wehrlein alinhou sua Manor em 12º no grid de domingo. Sofrendo com o desgaste de pneus, Wehrlein caiu de rendimento ainda na primeira metade, e no momento do acidente de Vettel, estava exatamente uma volta atrás do pelotão, nas últimas posições do grid. Com o carro de segurança, Pascal pôde descontar a sua volta de atraso, e com isso estava de volta a corrida, com pneus macios e sem previsão de novas paradas.
Na relargada, pouca coisa mudou. Rosberg manteve-se à frente de Hamilton, que o seguia de perto. Logo atrás, apareciam as Red Bull, com Max Verstappen na terceira posição, à frente do companheiro Ricciardo, quarto colocado. No meio do grid, Felipe Nasr fazia malabarismos com sua decadente Sauber. O brasileiro optou por não entrar para o pit durante o SC, permanecendo na pista com os mesmos pneus macios da largada! As quarenta voltas com o mesmo composto levaram o brasileiro até a sétima posição, mas a vantagem não foi suficiente para que Felipe voltasse numa boa posição depois da troca obrigatória de pneus. Mesmo assim, fica registrado o bom desempenho de Nasr, que segurou durante bom tempo Button e Pérez, com pneus bem mais novos que os do brasileiro.
A corrida caminhava para seus momentos decisivos. Na segunda posição, Hamilton optou por antecipar a parada, colocando pneus macios, que chegariam em melhores condições ao fim da prova. Logo depois, Rosberg entrou e pôs pneus supermacios, para abrir uma vantagem mais consistente sobre o inglês. Enquanto isso, Max Verstappen seguiu na pista e assumiu a liderança da prova, com sua estratégia de apenas uma parada.
As flechas de prata logo chegaram no garoto holandês, que novamente mostrou personalidade e não vendeu barato as ultrapassagens. Rosberg teve melhor sorte, conquistando importante vantagem ao deixar para trás alguns retardatários. Enquanto Ricciardo chegava em Button para assumir o quinto lugar, jogando o inglês para uma boa sexta posição, Felipe Massa encerrava mais um péssimo GP para a Williams. Com um ritmo ruim de corrida, a equipe teve resultados pouco expressivos com ambos os pilotos (Massa abandonou e Bottas foi nono). Mais uma vez, o time de Grove parece 'parar no tempo', não evoluindo praticamente nada em aspectos aerodinâmicos e dependendo fortemente da potência do motor Mercedes. O futuro parece pouco promissor ao time de Sir Frank Williams, e a saída da dupla atual de pilotos é cada vez mais iminente.
Com pouco tempo restando, as brigas apareceram e apimentaram de vez o GP austríaco. Räikkönen chegou em Verstappen, tentando a revanche do GP da Espanha, aonde o holandês segurou o finlandês até a última volta e conquistou sua primeira vitória na carreira. Na ponta, Hamilton encostou em Rosberg, e os dois partiram para o tudo ou nada na volta final.
Hamilton pegou o vácuo, colocou de lado e estava pronto para fazer uma bela ultrapassagem por fora na curva 3. Foi então que Rosberg jogou duro e espalhou mais do que devia. Lewis se viu no limite da pista e virou bruscamente o volante, acertando em cheio o bico do carro do companheiro. Hamilton acabou na área de escape, mas o problema maior foi de Rosberg, que teve sua asa dianteira danificada e terminou a corrida literalmente 'se arrastando', na quarta posição. A vitória terminou com Lewis Hamilton, seguido por Verstappen que mais uma vez segurou Kimi, terceiro colocado.
Dois pilotos de alto nível que competem sob pressão pelo título mundial de Fórmula 1. É natural que haja competição entre eles. Felizes somos nós, que graças a uma equipe como a Mercedes, podemos ver pilotos duelarem fortemente e em condições iguais no mundial de Fórmula 1. Desta vez, Rosberg passou um pouco do limite. Fica claro que ele espalhou demais a curva, quase que jogando Hamilton para a área de escape. É importante analisar também que Lewis já estava com meio carro à frente do alemão, ou seja, praticamente havia concretizado a ultrapassagem.
Apesar disso, não considero um lance passivo de punição para Rosberg. Apesar de ter jogado duro com Lewis, há de se entender quem ambos estão competindo em alto nível! São pilotos capacitados e que assumiram o risco ao dividir a curva. Talvez Nico poderia ter tido mais moderação ao espalhar, visto que colocou em risco ambos os carros da equipe, o que poderia causar um prejuízo tremendo aos cofres da Mercedes, mas em termos esportivos, não considero nada fora do normal.
Em meios a tantas polêmicas, quem vai feliz para o GP de Silverstone é Lewis Hamilton. O inglês reencontra sua torcida apenas 11 pontos atrás de Nico Rosberg (153 a 142). Logo atrás, vemos também uma boa briga entre os pilotos da Ferrari, que estão empatados em 96 pontos. Ricciardo aparece absoluto no quarto lugar, com 88 pontos, seguido por Verstappen, com 72.
Ainda sobre o final de prova, certificado de honra ao mérito para Jenson Button, Romain Grosjean e Pascal Wehrlein! O inglês andou bem o fim de semana todo, engoliu o companheiro Fernando Alonso e terminou num grande sexto lugar. Grosjean mais uma vez cuidou bem dos pneus, parou uma única vez e terminou na sétima posição, voltando a marcar pontos com sua Haas. O francês vive ótima fase, será uma pena se não arranjar um cockpit numa das grandes equipes para o ano que vem. E ainda o jovem alemão Wehrlein, que num grande fim de semana, conquistou seus primeiros pontos na Fórmula 1, os primeiros pontos de uma nanica desde Jules Bianchi em Mônaco 2014. Pascal mostra um potencial absurdo, certamente muito em breve estará figurando no topo da Fórmula 1.
No mundial de construtores, a Mercedes (agora há cinco corridas seguidas sem uma dobradinha sequer) abre 103 pontos de vantagem sobre a Ferrari (295 a 192), que leva 24 pontos de vantagem sobre a Red Bull, com 168 pontos.
Confira a classificação oficial do GP da Áustria:
Por hoje é só pessoal. Fiquem atentos as novidades na nossa página no Facebook e nosso perfil no Twitter. Grande abraço e até a próxima!
Largando na ponta, Hamilton não teve problemas para defender sua posição na largada. Numa partida sem incidentes, tivemos poucas alterações no grid, com destaque para o péssimo arranque de Nico Hülkenberg, que bem próximo de casa tinha a chance de se recuperar da temporada apagada que vem fazendo.
Ainda nos primeiros giros, Lewis abria do surpreendente Button, que mesmo com sua McLaren Honda se mantinha no segundo posto. Logo atrás, Rosberg vinha despachando a concorrência aos poucos e seguia escalando o pelotão.
O clima era instável e, aos poucos, apareciam gotas nas câmeras, dando pinta de que a chuva chegaria para mudar todo o panorama da prova. O início de corrida era sonolento, porém o cenário ainda imprevisível. Principal ameaça das Mercedes, Vettel seguia no pelotão da frente com seus pneus supermacios, e juntamente com Hamilton, esperava uma possível chuva intensa, que obrigaria os pilotos a voltarem aos boxes.
A garoa seguiu, mas nada que molhasse o novo asfalto do Osterreichring. Foi então que Hamilton entrou nos pits e deixou a liderança para Vettel. O alemão resistiu até a 27ª volta, quando o pneu traseiro direito não aguentou o desgaste e explodiu, ocasionando a entrada do Safety-Car. O alemão abandonou a prova, deixando caminho livre para que as Mercedes corressem sozinhas em busca da vitória.
Na relargada, pouca coisa mudou. Rosberg manteve-se à frente de Hamilton, que o seguia de perto. Logo atrás, apareciam as Red Bull, com Max Verstappen na terceira posição, à frente do companheiro Ricciardo, quarto colocado. No meio do grid, Felipe Nasr fazia malabarismos com sua decadente Sauber. O brasileiro optou por não entrar para o pit durante o SC, permanecendo na pista com os mesmos pneus macios da largada! As quarenta voltas com o mesmo composto levaram o brasileiro até a sétima posição, mas a vantagem não foi suficiente para que Felipe voltasse numa boa posição depois da troca obrigatória de pneus. Mesmo assim, fica registrado o bom desempenho de Nasr, que segurou durante bom tempo Button e Pérez, com pneus bem mais novos que os do brasileiro.
A corrida caminhava para seus momentos decisivos. Na segunda posição, Hamilton optou por antecipar a parada, colocando pneus macios, que chegariam em melhores condições ao fim da prova. Logo depois, Rosberg entrou e pôs pneus supermacios, para abrir uma vantagem mais consistente sobre o inglês. Enquanto isso, Max Verstappen seguiu na pista e assumiu a liderança da prova, com sua estratégia de apenas uma parada.
As flechas de prata logo chegaram no garoto holandês, que novamente mostrou personalidade e não vendeu barato as ultrapassagens. Rosberg teve melhor sorte, conquistando importante vantagem ao deixar para trás alguns retardatários. Enquanto Ricciardo chegava em Button para assumir o quinto lugar, jogando o inglês para uma boa sexta posição, Felipe Massa encerrava mais um péssimo GP para a Williams. Com um ritmo ruim de corrida, a equipe teve resultados pouco expressivos com ambos os pilotos (Massa abandonou e Bottas foi nono). Mais uma vez, o time de Grove parece 'parar no tempo', não evoluindo praticamente nada em aspectos aerodinâmicos e dependendo fortemente da potência do motor Mercedes. O futuro parece pouco promissor ao time de Sir Frank Williams, e a saída da dupla atual de pilotos é cada vez mais iminente.Com pouco tempo restando, as brigas apareceram e apimentaram de vez o GP austríaco. Räikkönen chegou em Verstappen, tentando a revanche do GP da Espanha, aonde o holandês segurou o finlandês até a última volta e conquistou sua primeira vitória na carreira. Na ponta, Hamilton encostou em Rosberg, e os dois partiram para o tudo ou nada na volta final.
Hamilton pegou o vácuo, colocou de lado e estava pronto para fazer uma bela ultrapassagem por fora na curva 3. Foi então que Rosberg jogou duro e espalhou mais do que devia. Lewis se viu no limite da pista e virou bruscamente o volante, acertando em cheio o bico do carro do companheiro. Hamilton acabou na área de escape, mas o problema maior foi de Rosberg, que teve sua asa dianteira danificada e terminou a corrida literalmente 'se arrastando', na quarta posição. A vitória terminou com Lewis Hamilton, seguido por Verstappen que mais uma vez segurou Kimi, terceiro colocado.
Dois pilotos de alto nível que competem sob pressão pelo título mundial de Fórmula 1. É natural que haja competição entre eles. Felizes somos nós, que graças a uma equipe como a Mercedes, podemos ver pilotos duelarem fortemente e em condições iguais no mundial de Fórmula 1. Desta vez, Rosberg passou um pouco do limite. Fica claro que ele espalhou demais a curva, quase que jogando Hamilton para a área de escape. É importante analisar também que Lewis já estava com meio carro à frente do alemão, ou seja, praticamente havia concretizado a ultrapassagem.
Apesar disso, não considero um lance passivo de punição para Rosberg. Apesar de ter jogado duro com Lewis, há de se entender quem ambos estão competindo em alto nível! São pilotos capacitados e que assumiram o risco ao dividir a curva. Talvez Nico poderia ter tido mais moderação ao espalhar, visto que colocou em risco ambos os carros da equipe, o que poderia causar um prejuízo tremendo aos cofres da Mercedes, mas em termos esportivos, não considero nada fora do normal.
Em meios a tantas polêmicas, quem vai feliz para o GP de Silverstone é Lewis Hamilton. O inglês reencontra sua torcida apenas 11 pontos atrás de Nico Rosberg (153 a 142). Logo atrás, vemos também uma boa briga entre os pilotos da Ferrari, que estão empatados em 96 pontos. Ricciardo aparece absoluto no quarto lugar, com 88 pontos, seguido por Verstappen, com 72.
Ainda sobre o final de prova, certificado de honra ao mérito para Jenson Button, Romain Grosjean e Pascal Wehrlein! O inglês andou bem o fim de semana todo, engoliu o companheiro Fernando Alonso e terminou num grande sexto lugar. Grosjean mais uma vez cuidou bem dos pneus, parou uma única vez e terminou na sétima posição, voltando a marcar pontos com sua Haas. O francês vive ótima fase, será uma pena se não arranjar um cockpit numa das grandes equipes para o ano que vem. E ainda o jovem alemão Wehrlein, que num grande fim de semana, conquistou seus primeiros pontos na Fórmula 1, os primeiros pontos de uma nanica desde Jules Bianchi em Mônaco 2014. Pascal mostra um potencial absurdo, certamente muito em breve estará figurando no topo da Fórmula 1.
No mundial de construtores, a Mercedes (agora há cinco corridas seguidas sem uma dobradinha sequer) abre 103 pontos de vantagem sobre a Ferrari (295 a 192), que leva 24 pontos de vantagem sobre a Red Bull, com 168 pontos.
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