Amigos, Nação Corinthiana! Na noite desta quarta (29), o Corinthians foi até o Horto encarar o lanterna da competição América/MG. Não teve uma grande atuação, longe disso. Mas valeu a conquista dos três pontos na vitória por 2 x 0, que recoloca o time na briga em que temos condições de estar, que é pelas primeiras colocações na tabela. Com isso, os zumbis, os profetas do apocalipse começam a desaparecer. O que é importante pro desenvolvimento do time e do trabalho do nosso novo comandante, que a quem doer, é o nosso técnico e ponto.
O jogo começou com o Timão indo pra cima, passando a expectativa de que iria manter aquela verticalidade elogiável que teve no primeiro tempo do duelo ante o Santa. O gol com isso acabou saindo cedo, após cobrança de escanteio, Balbuena ajeitou pra entrada da pequena área e Romero girou para abrir o placar. Como já dito, a postura á partir dai não foi das melhores, o Coelho necessitando de uma vitória para tentar sair da zona da degola passou a ter mais a posse, de forma improdutiva por faltar qualidade, com muitas bolas alçadas na área. O Corinthians ficava atrás da linha da bola, o jogo acabou ficando sonolento. É importante colocar que o treinador parecia á beira do campo contrário á essa postura, ao menos era o que seu gestual e instruções indicavam.
No segundo tempo, o adversário seguiu com mais posse, tentando trabalhar mais e conseguiu alguns escanteios. Camacho teve uma chance na vaga de Rodrigo (novamente bastante criticado por esses de passe), infelizmente o ex-Audax se lesionou e ainda não se sabe a gravidade, uma pena por sua versatilidade. Por outro lado, isso pode fazer com que Maycon passe a ter as oportunidades que ele teria. Aos 29 da etapa final polêmica com a marcação de um pênalti, que no meu entendimento não é absurdo ter sido marcado, mas poderia ser dado toque de Luciano, depende muito da interpretação e do que o espectador está inclinado a avaliar. A bola foi lançada para Luciano que para se proteger da marcação abriu o braço, a bola bateu no braço e o atacante ia bater, quando foi puxado pelo zagueiro. As interpretações possíveis são distintas, não dá pra cravar que o atleta deu uma "mãozada" na bola. Há quem tenha essa interpretação e nós respeitamos, o juiz não viu essa intenção do toque e o zagueiro foi irresponsável, puxando o atacante antes de qualquer confirmação de falta de ataque. Com isso, M. Gabriel converteu a cobrança de pênalti. Correta ou não, não entendo que a marcação tenha influenciado no resultado do jogo. Pois o time mineiro não demonstrava que poderia alcançar o empate, o jogo caminhava pro 1 x 0, ou até mesmo pra que o segundo saísse em alguma estocada.
Vitória importante apesar da produção muito ruim, nosso próximo desafio é ante o Mengo na Arena, onde temos totais condições de vencer. Mas para isso teremos que jogar muito mais do que jogamos ante o time mineiro. Apesar de instável, o Fla acaba de derrotar um adversário direto na luta da parte de cima da tabela, o Inter, mostrando-se um time perigoso, apesar de eu não crer que vá brigar pelas primeiras posições ao longo da competição. Sobre atuações não há destaques, á não ser que Romero vai se achando onde tem que jogar que é a ponta. Cássio não foi exigido fortemente, mas mostrou segurança nas bolas alçadas e nas bolas que foram no gol, o que é importante. No mais, é aguardar que o time não esmoreça como ontem, caso saia cedo na frente do time carioca.
Essa questão do ataque ainda preocupa, Luciano é esforçado mas não é o centroavante que precisamos. André não está á disposição, mas já se comprovou que também não é o cara pra nosso ataque. É claro que o ideal é contratar, mas Pato terá de se reapresentar na próxima semana, é claro que essa opinião desagradará a muitos. Mas no nosso entendimento, o clube o paga em dia, ele tem qualidade, eu no lugar de Cristóvão, após uma conversa dura o integraria ao elenco, fatalmente com as peças que temos, ele seria centralizado no ataque, apesar de não gostar de jogar assim. Não recuperaremos o valor investido, ao menos então que ele jogue e possa com alguns gols, pagar alguma porcentagem do déficit que representa ao clube.
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Foto: GazetaPress.
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