Caros palestrinos, não podia esperar uma estreia tão boa como essa. No Allianz Parque, neste 14 de maio de 2016 o Palmeiras jogou muita bola e pelo menos nesse jogo justificou o tempo parado para treinar. O adversário vinha sendo indigesto nos jogos em casa, mas não tomamos nem conhecimento e o arqueiro Fernando Prass praticamente assistiu ao jogo de dentro de campo. É um longo caminho pela frente, mas o jogo de hoje tem que ser referência de como se portar em campo, de como jogar e de como ter um tão almejado padrão de jogo. Vamos ao jogo.

O Atlético-PR ameaçou estar melhor quando Thiago Heleno, ex-verdão, acertou uma cabeçada a uns 5 metros da meta de Prass. Este foi o único lance perigoso do time do Atlético na partida inteira. Agora, só deu Palmeiras. Em uma saída de bola no meio de campo, Cleiton Xavier lançou Gabriel Jesus que rolou para Roger Guedes chutar, desviar em Thiago Heleno e parar nas redes do furacão.

O protagonismo dos lances a seguir foi do árbitro que poderia muito bem ter dado um pênalti em cima do Gabriel Jesus em que Weverton acerta primeiro um soco na nuca do garoto para depois pegar a bola. Em seguida, fomos salvos pelo bandeira; o árbitro bizarramente estava dando simulação de Barrios após uma tesoura de Paulo André o que culminaria em sua expulsão. Mas o bandeira comunicou que o "paraguaio" foi tocado sim e o árbitro corrigiu o lance.

Voltando a falar de futebol, veio a segunda etapa e Gabriel Jesus recebeu passe na medida de Cleiton Xavier para fazer o 2x0 e esfriar o Atlético. Logo aos 7 minutos, Cleiton Xavier levantou a bola na área e Thiago Martins se antecipa à zaga atleticana para fazer o terceiro. Palmeiras ainda "se deu ao luxo" de perder boas oportunidades com Roger Guedes, Gabriel Jesus, Barrios, etc. O time tocava bem a bola e em alta velocidade.

Tanto que Cuca nem precisou alterar o time taticamente do 4-2-3-1. Fez apenas as chamadas trocas 6 por meia dúzia sacando Cleiton Xavier, Roger Guedes e Barrios, colocando respectivamente Moisés, Rafael Marques e Alecsandro. Foi justamente de Rafael Marques e Alecsandro que surgiu a bola lançada para Gabriel Jesus selar a boa vitória palestrina por 4x0. E fim de papo!

Ótima estreia, justificando o período de treinos. Foi possível ver muita movimentação na linha dos 3 com Guedes, Jesus e Cleiton, principalmente em jogadas laterais ou em diagonal. Nas primeiras, foi possível observar sempre outro jogador fechando pelo meio ou pela ponta (fazendo o famoso "facão") para desviar a bola para dentro do gol. Destaco claramente Gabriel Jesus que está usando seu talento e qualidade para ser mais objetivo e incisivo, que mantenha assim. Outro fator importante foi Cleiton Xavier que deu outra dinâmica ao meio de campo. Passes e jogadas precisas mostram e justificam a cobrança do Palmeirense por sua presença em campo. Espero que o departamento médico e o departamento físico cuidem de todos os jogadores.

Nunca se sabe o real valor dos adversários. Não se sabe se esse Atlético vai ser mediano, vai arrancar, vai brigar pra não cair, etc. O importante é pontuar em casa e sempre que possível jogar bem. Manter o nível dessa atuação é essencial para o decorrer da competição. Encerro a matéria em homenagem aos gols e boa atuação de Gabriel Jesus.

Compartilhe:

Leonardo Paioli Carrazza

Deixe seu comentário:

2 comments so far,Add yours

  1. É Carrazza, grande estreia, grande atuação do Palmeiras, o CAP na minha visão, aliás, os dois Paranaenses são candidatos a lutar contra o descenso, nível bem abaixo nesse começo de temporada, mas isso não tira os méritos da vitória, e o pessoal do CAP reclamar que o juiz voltou atrás num erro, mostra que a falta de ética permeia tudo, não só a política.

    ResponderExcluir
  2. Palmeiras jogou bem. O placar foi extenso e merecido, não foi ao acaso. Meu pé atrás é com o Cleiton Xavier que não tem substituto a altura e também com o setor defensivo. Se mantiver esse alto rendimento em campo, briga por G4 é uma boa realidade. E algo que o palmeirense sente muita saudade.

    ResponderExcluir