Amigos, amantes da velocidade, a F1 volta após vinte e dois anos a ter corridas no dia 1º de maio, data da trágica perda de Ayrton Senna, porém dessa vez o palco foi a Rússia, em Sochi, o líder Nico Rosberg venceu sem tomar conhecimento dos adversários mais uma vez, a 7ª vitória seguida igualando recordes de Schumacher e Lauda, a 4ª na temporada, 100% de aproveitamento, abrindo assim 43 pontos de vantagem para Hamilton, que apesar de ter se recuperado ao chegar em segundo após largar em décimo por novamente ter problemas de motor no treino, se vê cada vez mais longe do companheiro de equipe, que demonstra cada vez mais confiança, enquanto o inglês transparece o incômodo com a atual situação.


Na largada Rosberg seguiu firme na ponta, Raikkonen foi pra cima de Bottas e tomou a 2ª posição, Kvyat novamente foi com sede demais ao pote e com o perdão do termo, foi totalmente "sem noção" pra cima de Vettel, tocando o Alemão da Ferrari duas vezes e tirando-o da prova, palavrões totalmente compreensíveis no rádio. Entrou o safety car, e na relargada Massa foi ultrapassado por Hamilton, enquanto na briga Finlandesa, Bottas retomou a vice-liderança da prova. logo o ferrarista perderia a posição também para o piloto da Mercedes. As voltas foram passando e Hamilton não conseguia fazer a ultrapassagem sobre Bottas, que se defendia de forma exemplar, até que o piloto da Williams foi para os boxes, na volta, mais rápido, aí sim Lewis conseguiu a ultrapassagem. A Ferrari obteve êxito no pit e conseguiu fazer com que Raikkonen voltasse á frente de Bottas, estava aí configurado o pódio da prova.


Um breve susto após a volta trinta para o líder do campeonato, que começou a perder cerca de umm segundo por volta em relação a Hamilton, a diferença que estava na casa dos 13, chegou a cair para pouco mais de 7 segundos, mas voltas depois o Finlandês voltou a voar baixo e ampliou a distância que tinha. A corrida caminhou para o final com Rosberg voando baixo e Hamilton num desempenho mediano, a diferença chegou a casa dos 25 segundos, em mais uma grande e tranquila vitória do líder, Nico Rosberg.


Vale destacar Alonso, que com sua regularidade e experiência, conseguiu levar a McLaren ao 6º lugar, abrindo do pelotão que brigava ferrenhamente pelos pontos, uma prova segura do Espanhol. Massa terminou atrás de Bottas, o desempenho no fim de semana foi favorável ao Finlandês, mas apesar disso o Brasileiro segue 13 pontos á frente do companheiro, é comemorar o bom desempenho da equipe na prova, facilitado pelas lambanças da Red Bull, e seguir administrando a vantagem, e para a equipe é buscar se consolidar á frente da grande adversária no mundial de construtores nas próximas provas. Já Nasr vive um drama, um carro horroroso o limita, e de quebra as pequenas melhorias do carro da Sauber chegam antes para Ericsson, mesmo o patrocínio do Brasileiro sendo mais pomposo, talvez em represália ao fato de Nasr já buscar uma nova equipe, será um ano duro para ele.


Vale falar dessa situação envolvendo a Mercedes, já são duas provas com Hamilton tendo problemas, e tendo de remar para buscar pontos, na China não pontuou adequadamente, na Rússia conseguiu, ainda assim o Inglês vê o Alemão ganhar cada vez mais confiança, e ter cada vez mais o apoio da equipe, Rosberg está se consolidando, já é a quarta vitória em quatro corridas no ano, a diferença já está em 43 pontos, começa a se apresentar um cenário muito cômodo, para que o time priorize o piloto Alemão, afinal ele está na frente, é da nacionalidade da equipe, e não vai interessar evidentemente para a Mercedes, ter seus dois pilotos se engalfinhando na luta pela ponta, e de-repente deixando em prova ou outra, o caminho aberto para quem vem atrás. Isso evidentemente gera uma grande pressão sobre Hamilton, é visível em sua expressão, e sabemos que o piloto não funciona tão bem sobre pressão, está na sua história, erros cometidos no passado em similar situação, a reação precisa ser rápida, precisa começar já á partir do GP da Espanha, em duas semanas.


Por fim, é impossível não citar nessa data, e não lembrar em todas as datas, do ídolo máximo do Brasil no automobilismo, e reconhecido pela maioria no mundo, como o maior piloto de todos os tempos na F1, não importa que seus números tenham sido batidos, ele foi o último de uma geração onde o piloto tinha influência decisiva no resultado, onde os comandos eram muito mais manuais, Senna era um piloto decisivo no desenvolvimento de seus carros, e protagonizou cenas e acontecimentos nunca antes e depois vistos. Ayrton Senna foi, é e sempre será, exemplo do esporte e exemplo humano, muitas são as homenagens para ele e a grande maioria delas merece ser vista, indicamos então que reviva a nossa homenagem: Vinte anos em o herói Ayrton Senna (Clique).


Classificação da Prova





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Imagens: Motorsport, FOM, Acervo. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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