Amigos, Nação Corinthiana, o que se imaginava antes do jogo aconteceu em parte, um adversário duro na marcação, muitas vezes desleal, porém perigoso na bola alçada na área, e no seu marrento centroavante Nico Lopez. Por outro lado, algumas coisas foram preocupantes no jogo, que terminou com o placar de 0 x 0 sobretudo a forma como o Corinthians ficou preso á marcação adversária, sem alternativas para sair, para criar oportunidades de gol, já vimos isso na temporada passada, com um time que tinha mais recurso técnico, é preocupante, mas vamos tentar passar uma ideia pro que seria ideal na volta, apesar de crermos que isso não será aplicado em campo.
O jogo começou com o adversário buscando o ataque, mas o Corinthians ainda respondeu nos minutos iniciais, porém após isso o Nacional passou a tomar conta do jogo, com um time muito compacto, que marcava pressão a saída de bola, cada jogador nosso que dominava tinha dois em cima, e tinha a bola roubada ou tinha de rifar. A defesa gerou preocupação, muito desatenta, sobretudo em Felipe, a bola aérea era a grande arma adversária e passava perigosamente á frente do gol, o time ficou sem saída, Rodrigo e Elias tentavam colocar a bola no chão e sair, mas sem êxito, Alan Mineiro ainda tentava vir buscar a bola, Lucca nem isso, uma atuação decepcionante do agora atacante de contrato renovado. Na etapa final o mesmo roteiro, o time ainda tentou sair mais nos minutos iniciais, mas logo a marcação adversária voltou a encaixar muito bem, impressionante a entrega física adversária, marcou em cima durante os 90 minutos, algo raro de se ver, e que mostra o bom preparo físico deles. Tite tentou na etapa final mudar o panorama do jogo, primeiro com Marlone, depois com Romero, mas não obteve êxito, devido justamente a essa marcação, Lucca talvez tenha ficado em campo até o fim por falta de opções pra mudar esse panorama, ficou um tanto claro que Tite já não confia tanto em Guilherme que era a outra opção ofensiva que havia no banco.
Vejam, apesar do empate ter sido encarado bem por Tite e pelo grupo, gera sim uma grande preocupação, é claro que em nossa casa vamos buscar propor o jogo, vamos tentar impor a nossa melhor qualidade, mas esse time já mostrou ante o Palmeiras, que não tem receio de jogar fora de casa, e já nesse jogo de ida mostrou suas armas, a marcação dura e compactada, o vigor físico, a deslealdade e a catimba, é um time com a cara do futebol Uruguaio, jogo que de bonito nada tem, mas que é eficiente, sobretudo em Libertadores. Se essa marcação vir encaixada como neste duelo de ida, essa formação inicial com Rodrigo e Alan não será suficiente para comandarmos o jogo e sairmos com a vitória, colocar Marlone na ponta direita é limitar o seu futebol, ele jamais jogou assim no Sport, ele pega a bola na meia esquerda e tem todo um campo de jogo pra arrancar, dar passes e finalizar, um jogo bem similar ao que fazia Renato aqui, era assim que Tite deveria mandar o time á campo, com Marlone na vaga de Rodrigo, não por Rodrigo ter ido mal, foi um dos menos piores, mas pelo que o novo camisa 8 pode dar de ganho em criatividade ao time, Romero é sempre uma arma de segundo tempo, mas se as cartas forem ser todas dadas na escalação, é uma ótima pra vaga de Alan, e Lucca precisa acordar, vinha sendo o melhor do time ao longo do ano, mas já há algumas partidas anda perdido.
Temos de confiar em Tite, afinal ele é o maior técnico da história do clube, e essa parcela da "torcida" que fica fazendo terra arrasada em Rede Social nem parece a mesma que canta: "Eu nunca vou te abandonar", por outro lado, um cara inteligente como ele tem de ver as situações que se apresentam e apresentar para elas soluções, mesmo que elas tenham de trazer mudanças na filosofia de jogo, o que não se pode é morrer abraçado a uma ideia por teimosia, o jogo de volta será uma guerra, e se não tivermos mais qualidade que eles, na raça é difícil ganhar de Uruguaio.
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Foto: AFP
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