Caros leitores, o Papo de Torcedor Palmeiras já vai começar a cornetar em 2016. Antes disso, apenas uma breve frase: a arbitragem arrebentou com o São Bento. Era pra ter sido uma derrota maior pro Palmeiras. E ainda mais, o São Bento contou com uma bela atuação de seu principal reforço: Leandro Almeida que mais uma vez fez fezes na zaga e entregou a bola de lambuja. Vamos ao jogo.
 
Palmeiras recebeu o São Bento (tradicional time de Sorocaba) no Pacaembu, já que o gramado do Allianz precisava de ajustes (espero que não seja o preparador físico do Palmeiras que esteja tomando conta do gramado, se não, ele fica pronto só dia 20 de setembro de 2016). O verdão buscava dar continuidade à boa fase e o Bento buscava os primeiros 3 pontos.
 
Palmeiras começou bem e Gabriel Jesus abriu a conta do jogo. Jean estreou e chegou algumas vezes no ataque, ou seja, o jogo parecia tranquilo. Parecia. O Palmeiras começou a dar espaços entre os setores, se acomodou na partida e o treinador adversário, Paulo Roberto Santos, mandou seu time explorar jogadas rápidas nesses setores. O resultado veio "logo".
 
Falta na intermediária, bola cruzada na área do Palmeiras, ninguém desvia e ela morre no canto de Fernando Prass. Mas, ERRONEAMENTE, o bandeira assinalou um impedimento do meia Éder que, além de estar em posição legal, nem resvala na bola, isto é, não influenciou na jogada.
 
Mas a justiça veio logo depois quando a zaga do Palmeiras simplesmente deixou o Eder livre mais uma vez. Barrios ainda deu uma assistência sem querer e o meia do Bento estufou as redes de Fernando Prass. E tinha mais. Leandro Almeida estava insatisfeito em sair sem levar críticas dessa partida. Mas tinha tempo pra ele aprontar. Bola fácil, dominada, ele tenta dar de cavadinha, mas em vez do V no caVadinha é um G, dá no peito de Morais que deita e rola em cima dele (algo que até eu que sou gordo faria) e dá um toque com categoria por cima de Prass (essa categoria eu não teria).
 
Aí o caldo azedou pro Palmeiras no intervalo.
 
 
Marcelo Oliveira mudou a postura do time na segunda etapa, mas voltou a fazer as famosas alterações 6 por meia dúzia. Barrios no lugar de Alecsandro, Erik no lugar de Gabriel Jesus. O Palmeiras não conseguia criar tantas jogadas. Eram finalizações aleatórias, executadas de qualquer jeito, coisas que não podem NUNCA acontecer na Libertadores.
 
Teve tempo ainda pra mais um erro de arbitragem. São Bento saía da defesa quando sofreu falta e Fernandinho sairia sozinho do meio de campo até Fernando Prass. Mas o árbitro em vez de dar a vantagem deu falta e prejudicou o bento sorocabano. O melhor jogador do São Bento em campo, vulgo Leandro Almeida, ainda deu uma furada atrás que, por sorte, Catarinense não conseguiu concluir.
 
No final do jogo, veio o castigo para o time que controlava o segundo tempo. Vitor Hugo empatou de cabeça em um jogo que o verdão merecia perder. Saímos no lucro, palestrinos.
 
 
Algumas considerações. A hora de testar realmente é agora, mas acredito que esse não pode ser o Palmeiras e muito menos a postura da equipe, PRINCIPALMENTE, na Libertadores. O que passa na cabeça dos diretores técnicos do Palmeiras pra contratarem Leandro Almeida e não darem chance pro Nathan? Jean fez uma boa partida, deu bons passes; cedo para criticar ou elogiar. Palmeiras não pode se acomodar. Espero que o jogo de hoje tenha servido de lição para que não possamos repetir tal postura ridícula na Libertadores. Dudu hoje jogou de ponta, e como de costume nessa função, não foi bem.
 
Enfim, é isso. Dos males, o menos pior e algumas lições. Está na hora de aprender realmente essas lições antes que uma derrota vexatória venha.
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Leonardo Paioli Carrazza

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