Amigos, Nação Corinthiana, estamos mais uma vez juntos, para analisar as duas rodadas finais, que marcaram o cumprimento de tabela do time após a garantia matemática do título, jogos onde o time produziu menos do que pode, é fato, isso irritou muitos, mas onde se pôde fazer importantes observações, vamos á elas.


Em relação ao duelo contra o Sport no domingo passado, não foi possível comentar a partida naquela oportunidade, mas evidente que assisti ao jogo e houve muita reclamação de que o time entrou "sem vontade", acho que naquela ocasião em especial houveram alguns fatores á serem mencionados; Claro, houve um natural relaxamento da equipe pela garantia do título, essa gana talvez tenha faltado, a característica de nossa meia mudou, o time perdeu pela falta de Renato Augusto, grande parte da movimentação e troca de posição que o caracterizou, ficou distante, previsível, "marcável", mas creio que os méritos totais foram do Sport, em situação natural um time já muito difícil de enfrentar como no 1º Turno, ainda mais nessas condições, o time foi faminto, envolvente, Marlone fez um grande jogo, e o resultado de 2 x 0 foi condizente com o que se viu na partida, a frustração do torcedor talvez venha de uma notável aceitação do domínio adversário, o Corinthians pouco combateu o Sport e dai a chateação de parte da torcida.


Veio a rodada final, e o Corinthians retornou á sua Arena com mais festa, lotação máxima e essa bela e merecida homenagem ao que julgo ser o maior técnico de nossa história, Tite, acho quase impossível isso acontecer hoje, ainda mais no Brasil, mas o desejo é que ele seja cá, o que foi Ferguson para o Manchester United. 

Em relação á bola rolando, o jogo começou com o time impondo um ritmo interessante, parecia que conseguiria impôr sua melhor qualidade e presentear a torcida que fez da Arena um terror para os adversários desde sua inauguração, mas aos poucos o ritmo do time foi caindo, e naturalmente, o desesperado Avaí, por motivos óbvios foi na "empurrança", crescendo no jogo após um primeiro tempo onde se fechou buscando evitar o pior.

E nessas descidas ao ataque da etapa final, o time Catarinense arrumou um escanteio e abriu o placar, a obrigação de não perder diante da torcida fez o time acordar e voltar a mostrar um pouco do que se viu ao longo do campeonato. Danilo e Bruno Henrique vieram pro jogo para que o time tivesse mais qualidade, depois foi a vez de Romero entrar, ele foi o nome da goleada ante o rival, e destaque do time no jogo ante o Sport, dessa vez não apareceu tanto. Ufa, 32 minutos e viu-se um pouco do timaço que construímos, uma jogada de inteligência e saiu o gol, Elias carregou a bola até a entrada da área, rolou para Danilo, que mesmo marcado deixou Love em condição de marcar o gol de empate, a torcida estava "satisfeita" então.

O Corinthians teve muito mais chance de ampliar do que o Avaí de fazer o gol que lhe daria a vitória e a salvação, longe de estar torcendo por uma derrota. Mas me emocionou em tempos de "profissionalismo" e falta de identificação, o sofrimento, a dor dos jogadores e comissão técnica do Avai, um desespero nítido, um choro copioso e sincero, de fato eles estavam arrasados pela queda, de fato eles deram tudo o que podiam, pena que a falta de qualidade fez desse tudo muito pouco, mas se lhes faltou qualidade, sua hombridade e envolvimento com o projeto, servem de exemplo nesses tempos. Fim de jogo, o Corinthians cumpriu a "missão" de estabelecer a maior pontuação da era dos pontos corridos, e o Avaí como um glorioso gladiador, morreu no campo de batalha com sua espada em riste, até o último segundo, até o último suspiro, morreu de olhos abertos e sangue quente.


Por fim, dois fatores foram importantes nesses jogos onde, como o título diz, houve um "mero cumprimento de tabela", Romero que tanto critiquei (e muitas vezes com razão), mostrou que como ponta pode "enchuriçar" as defesas adversárias, pode sim ficar, e ser uma peça importante pra causar salseiros nas defesas adversárias, e até mesmo para o time que alinhará para o Paulista. Bruno Henrique voltou muito bem e é como um 12º jogador, é claro que o desejo é de que Ralf fique, e Sanchez acenou positivamente quanto á isso, mas se algo ruim acontecer, temos um volante de qualidade pronto.


O campeonato Brasileiro acabou, mas nos próximos dias, assim como os representantes dos demais clubes, faremos uma análise de desempenho da temporada da equipe, convido á todos para juntos avaliarmos o ano, e comentaremos o mercado do clube nesta pausa, obrigado pela presença de sempre e VAI CORINTHIANS!


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Foto: Globoesporte.



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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