Amigos, Nação Corinthiana, quando achamos que já vivemos toda a emoção possível no ano, somos otimamente surpreendidos, com uma atuação espetacular, a maior goleada da história do confronto, que de "Majestoso", teve a atuação do time misto do Corinthians em campo, e a festa da arquibancadas, se o desejo de nosso "mais chato" rival era carimbar nossa faixa, acabam voltando para a Barra Funda literalmente carimbados, 6 x 1, um gol para cada título, e poderia ter sido mais, o time já á partir do 4º gol, tirou o pé.
Imaginávamos antes da escalação sair, que seriam poupados apenas os atletas que foram titulares com a Seleção, essa seria uma medida inteligente dado o desgaste, mas fomos surpreendidos por um time misto, com apenas Cássio, Felipe e Ralf, que comumente jogam, e com os retornos dos laterais antes lesionados, de resto era um time composto por reservas, uns mais, outros menos utilizados, Tite odeia o termo "reserva" e está certo nisso, é por isso que o grupo tem essa unidade, mas de fato são reservas, nessa configuração era difícil imaginar um resultado dilatado, mas como o treinador disse após o jogo, as mudanças fizeram com que o time jogasse com o máximo de intensidade, e com isso comemoramos o título fazendo história na Arena.
E o primeiro tempo, de certa maneira não mostrou um massacre como se consolidou no segundo, construímos metade de nossa goleada em falhas defensivas grotescas do adversário, aproveitando com qualidade, essa parte da aula foi de posicionamento ofensivo na bola parada. Bruno Henrique, Romero (em uma falha incrível de Lucão) marcaram os gols do Corinthians, que até então não era brilhante, mas foi mais competente e se aproveitou da queda emocional do adversário após o primeiro gol.
Na etapa final sim, foi arte pura, se no primeiro tempo o rival tinha mais a bola, mas não sabia o que fazer com ela e mostrava a sua fragilidade defensiva na bola parada, na etapa final fomos pra dentro na bola rolando, na jogada trabalhada, mostrando que apesar da característica diferente de time, a formação que foi á campo para esse jogo, não deve tanto para a titular como se pode imaginar. O quarto gol foi uma verdadeira pintura, com o "infernal" Romero, que carregou o time pro ataque, passe lindo de Bruno para um passe de gênio de Danilo, que encontrou Lucca, que mesmo com Dênis saindo bem em seu pé, teve frieza para tocar por cima do goleiro. Em seguida, outra vez o Paraguaio arrancou pela "Avenida Reinaldo" e chutou cruzado, Hudson "coitado" desviou contra, mas a arbitragem premiou o camisa 11 com o gol. Os adversários diminuíram com Carlinhos. Momentos depois Romero mais uma vez arrancou e foi derrubado, pênalti corretamente marcado, e Cristian, chamou pra si a responsa e a honra e converteu, apesar dos pedidos por Cássio. Depois, a arbitragem marcou erradamente um pênalti para o SPFC, o zagueiro Edu Dracena claramente toca a bola, antes do choque com o atacante adversário, mas paciência, afinal há a máxima de que pênalti que não é, não entra, o tenso Kardec bateu e Cássio pegou. Á partir daí, o time tirou o pé, e faltou o sétimo gol para a festa ficar ainda mais histórica, mas se nosso goleiro defendeu um pênalti e vale um gol, "´pode se dizer que foi '7 x 1'".
Uma vitória maiúscula, que como disse no início, foi construída pela qualidade do trabalho, pela confiança que Tite tem em todo o grupo, todos chegaram ao auge, o time está muito á frente dos adversários, uma superioridade traduzida em 14 pontos de vantagem, e para os que ainda assim querem desmerecer nossa campanha chutando a vantagem em pontos como sendo irregulares, somem mais dois pontos á conta, ou vão caçar o que fazer. O Corinthians dá uma aula dentro de campo, tem situações administrativas á serem resolvidas, sobretudo no aspecto financeiro, mas a força do time, de seu técnico e de nossa Nação, superará os desafios, e manterá o time nesse caminho de vitórias e conquistas, e doerá aos adversários.
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Foto: GazetaPress.
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