Amigos, a Seleção Brasileira voltou á campo nesta Terça (13) após a péssima jornada ante o Chile (clique), e tinha a obrigação de se impôr ante um adversário que apesar de ter inegavelmente evoluído, ainda não tem condições de encarar a Seleção Pentacampeã do Mundo de igual, e isso foi cumprido, 3 x 1, mas até que ponto deve se rechaçar o oba-oba de meia dúzia? É disso que aqui vamos tratar.


O time fez sim uma boa partida, se impôs desde o apito inicial, cujo menos de um minuto depois já abríamos o placar com lance de dois atletas por nós bastante questionados; Luiz Gustavo e Willian, os dois aliás tiveram boa atuação e o segundo foi o grande destaque, marcando também o segundo gol, e sendo peça chave das escapadas rápidas do time, grande arma visto a nova atuação apagada de Oscar. Outra mudança que discordei e acabou funcionando bem, foi a entrada de Filipe Luís, a intenção era soltar os volantes, sobretudo Elias, mas percebendo a inércia adversária o próprio lateral do Atleti acabou avançando e contribuindo ofensivamente.

Dunga tem tido uma postura bastante infantil no meu entendimento, claramente está jogando "pra galera", buscando tirar o dele da reta, foi assim ao "jogar a culpa da derrota" ante o Chile em Jefferson, o goleiro Alisson é extremamente preparado, mereceu a convocação sim, pelo seu grande momento no Inter, fez uma excelente partida, mas a forma como aconteceu não é positiva, Jefferson (no meu entendimento, muita gente discorda) independente de Divisão, é um dos melhores goleiros do mundo, e não merecia sair do time de forma tão abrupta, após um lance que nem falha considero, mas que acabou sendo um estopim de críticas. Ricardo Oliveira teve sua chance, não foi tão bem como se esperava que iria, ao meu ver jogou com o companheiro de ataque errado, ao lado de Hulk o time teria dois bons finalizadores, mas Douglas Costa está com muita moral pelo desempenho no Bayern, fatalmente Dunga o manteria, e a não utilização de Renato Augusto (que pra mim deveria ter formado o meio ao lado de Lucas Lima) para que o anseio do torcedor de ver Kaká fosse atendido, nada contra Kaká, ao contrário, mas acho que perdemos a chance de ver um atleta que mereceu muito a convocação, ter a chance de jogar.

O que temos de ter consciência dado o que aconteceu, é que essa vitória é só o cumprimento de uma enorme obrigação que o time tinha, e abre inclusive precedentes ruins; A possibilidade de seguirmos jogando com um volante pesado e estritamente marcador, ao invés de termos uma saída mais qualificada como teríamos com Casemiro, por exemplo. A manutenção de Filipe Luís no time, o que discordo, nossos dois melhores laterais são Marcelo e Dani Alves, eles é que devem jogar. Enfim, acho que alguns rumos foram tomados em desencontro com nossa formação ideal, que penso ser: Jefferson (Alisson ou Cássio); Dani Alves, Miranda, Gil (Marquinhos) e Marcelo; Casemiro (Allan), Elias, Lucas Lima (Felipe Anderson) e Willian (Renato Augusto); Neymar e Ricardo Oliveira (Hulk ou Jonas), acho que foram dados movimentos na manutenção de um time que poderia ser muito melhor.

Já imaginamos a resposta da pergunta que dá título ao texto, a Argentina já é o nosso próximo adversário, e apesar de recentes bons resultados contra eles, temos de colocar as barbas de molho, visto que eles vem com apenas 1 ponto em duas rodadas, e jogando em seus domínios vem com tudo, é nesse jogo que veremos se a postura errada ante o Chile realmente mudou, se entrarem pelo empate, acovardados, o resultado será novamente de derrota, e logo depois vem um Peru que tem m time bastante ofensivo, já nos dificultou na Copa América e quase tirou pontos do Chile, é ficar de olho, devemos nos classificar mesmo com esse comando e esse futebol, mas o fato de Uruguai e Equador, que são tecnicamente inferiores á Chile, Argentina e Brasil, terem largado com 100% é a prova de que teremos eliminatórias muito duras e que se acharmos que vamos nos classificar "automaticamente", podemos ter surpresas muito desagradáveis.


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Foto: AFP



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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