Amigos, Nação Corinthiana, estamos de volta após por problemas de força maior não termos analisado no meio de semana o duelo ante o Sport, vamos falar então da semana do Corinthians, as duas vitórias que nos consolidam na liderança, e também das polêmicas (fomentadas em muito pelos adversários) que vem nos circundando nessa arrancada.


No meio de semana na Arena Corinthians tivemos um jogo fantástico ante o Sport, onde a equipe se portou muito bem ante um rival perigosíssimo, abriu 3 x 1 no placar, com dois gols de Luciano, porém com totais méritos e também com aquela permissividade que a gente conhece, Hernane foi peça decisiva para levar o time Pernambucano ao empate, porém em penalidade que não sei onde viram favorecimento ao time (a gente fala disso no final da crônica), Jadson definiu o placar em 4 x 3 e uma vitória importantíssima que levava então o time á liderança da competição.

E neste domingo, encaramos um adversário duro e bem treinado fora, que é o Avaí, e o primeiro tempo indicava que perderíamos pontos nessa partida, time parecia empurrar o jogo, desinteressado, talvez menosprezando o adversário, que viu nisso a possibilidade de atuar bem, foi melhor, cadenciando bem o jogo com Camacho, jogando bem pelas pontas, Felipe permitiu a antecipação na bola aérea de André Lima, que para a alegria de seu fã guardou abrindo o placar pro time da casa, onde
Gilson Kleina até então, adiantando a marcação e se aproveitando de nosso sono, dava um nó em Tite, porém Luciano em um belo gol no finalzinho da etapa inicial achou o gol de empate ao pegar de prima, após jogada iniciada por Fagner, belo gol desse menino que finalmente está provando que é jogador pro Corinthians, fantástico momento e um gol que seria o estopim para nosso crescimento na partida.

Tite certamente usou o intervalo, até mesmo com o advento do gol, para dar uma chamada mais forte no time, que assistia o adversário jogar de e tocava irritantemente a bola quando a tinha. A atitude mudou, o time voltou mais agressivo, criando possibilidades, Renato Augusto desfalcou o time, e o técnico deu chance á Rodriguinho, que acabou não aproveitando e foi peça nula, Tite mexeu e veio Danilo que foi a peça a mais que o time precisava, as jogadas saiam mais e o time vinha numa crescente no jogo. Porém o Avaí não desistiu e cresceu novamente na partida, nos impondo dificuldades, um lance muito difícil, onde a assistente anotou impedimento de Jeci gerou polêmica, mas para quem não sabe, o ombro participa do jogo e estava á frente, acertadamente o gol foi anulado, para desespero dos rivais, que creem que a entrada do time em campo, já é ilegal, e mesmo que fosse mesma linha, a assistente não tem zoom de câmera de TV, replay e pausa, enfim, a gente vai se aprofundar nisso em instantes. O jogo caminhava para o fim e tudo indicava que o empate seria o resultado, mas novamente apareceu esse menino Luciano, que acertou um lindo chute no ângulo para garantir nossa vitória. Que poderia não ter acontecido, não fossem as intervenções do "reserva", (sim, isso é uma ironia) Cássio ao final do jogo, que com três fantásticas defesas, garantiu a suada vitória por 2 x 1.

Vamos agora falar de um troço chato, essas conspirações em relação a arbitragem; Vejam, de fato Uendel cometeu pênalti no clássico ante o SPFC, mas será que as pessoas não param um pouco pra pensar na dificuldade do lance á olho nu, ali embaixo, o juiz certamente estava encoberto, senão pelo tumulto na área, pelo próprio Uendel que foi bem maroto encobrindo indo na bola com a mão junto ao corpo, mas claramente a levando sim em direção a bola, mas como era a mão que estava atrás, logo não havia como ver no ângulo frontal, e o bandeira, ou estava encoberto pelo próprio Ganso, ou não percebeu também, o lance é muito rápido e nem o Premiere no momento teve um ângulo de replay em velocidade favorável, apenas depois surgiu uma imagem de um ângulo lateral alto (não era evidentemente ângulo da equipe de arbitragem) que não deixava dúvidas de que de fato foi pênalti, mas não dá pra condenar arbitragem por um lance tão difícil, esse é o ponto, arbitragem não tem em seu globo ocular várias câmeras para mentalmente escolher em qual delas irá analisar o lance, com pausa e replays ilimitados, é um instante e a definição precisa sair. Outro absurdo é questionar o infantil pênalti do bom Rithely, ele se joga no carrinho, com uma mão para o alto e com ela resvala a bola, esse movimento não é natural, não marcar o penal seria punir o time pelo jogo anterior, se faz justiça cometendo outro erro? Que "análise" é essa, que coerência é essa de que é necessário errar contra um time, mas quando acontece um erro onde ele acaba sendo favorecido o mundo acaba, isso tem que acabar, esse ódio imbecil entre as torcidas que nada tem á ver com o esporte, gente que odeia o adversário, que xinga, que quer matar, isso é coisa de bandidos que tem de viver isolados da sociedade, e infelizmente há "gente" da "imprensa" que fomenta esse tipo de coisa. Enfim, é muito triste, erros e acertos vão acontecer para todos os lados, há que se entender que a arbitragem é humana, e não um switcher de TV, e não entrar na onda dos que se aproveitam do esporte para expôr sua violência, sua capacidade de odiar o próximo, e seguir nossa caminhada, para combater isso precisamos crescer ainda mais nosso nível de atuação, para que qualquer erro, seja contra ou á favor, não seja determinante no resultado das partidas, daí a violência adversária terá de ser expressada de outra maneira, e a lei, e nós mesmos, nos defenderemos.


Voltando ao futebol, o Galo foi derrotado por 2 x 1 pela Chapecoense, e com isso nossa vantagem aumentou para quatro pontos, porém a atuação da etapa inicial assustou, é preciso usá-la como lição, para elevar o nível de atuação, ou estaremos fadados á perder pontos, que inclusive nosso adversário direto vem perdendo.


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Foto: GazetaPress




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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