Amigos, que jogo, que atmosfera para uma decisão espetacular da competição de clubes mais importante do planeta. As torcidas deram um show, e o jogo foi equilibrado, um espetáculo digno da grandeza de uma final da Champions League, e da grandeza de Barça e Juve, onde o ataque mortal Catalão acabou fazendo a diferença.



O jogo começou com a impressão de que a Vecchia Signora conseguiria com a sua marcação sob pressão, anular o jogo do Barça, apenas impressão, no primeiro ataque o Barça saiu na frente, na jogada de Neymar, a bola passou por Iniesta e chegou até Rakitic para abrir o placar, o gol deixou a Juve um tanto desnorteada, o time culé teve a possibilidade de ampliar e exigiu trabalho de Buffon, a bola parecia até então queimar nos pés do time Italiano. A Juve somente a partir dos 20 começou a entrar efetivamente no jogo, rondando a área, finalizando com Marchisio, mas o goleiro Ter Stegen não chegou a trabalhar. Na etapa inicial a impressão que havia é que algo precisava mudar para a Juve ameaçar efetivamente o Barça.

No início do segundo tempo a impressão que havia é que nada mudaria, a bola seguia queimando no pé dos time bianconeri, claramente com dificuldades para propôr o jogo contra o time Catalão, porém aos 9 minutos da etapa final, a Juve conseguiu chegar ao empate, em um raro apoio de Lichtsteiner no jogo, surgiu um passe espetacular de calcanhar de Marchisio, a rolada para Tevez girar pro gol, a defesa de Stegen, e o oportunismo do herói da semifinal Morata para empatar a partida, a Juve estava enfim no jogo. Com o gol o time Italiano cresceu, povoou o campo de ataque adversário em busca da virada, isso abriu espaços para os contra-ataques, e neles o Barça decidiu a partida, a Juve descia com todos no escanteio e cada um desses contra-ataques era fulminante, aos 22 o Barça se colocou novamente á frente do placar, com a finalização de Messi, Buffon espalmou, mas no rebote Suarez chegou antes de Rakitic e da zaga da Juve para recolocar o time blaugrana em vantagem. A Vecchia Signora partia desesperadamente para o ataque cada vez mais e isso abria espaços, Neymar teve um gol polemicamente anulado, mas a decisão do juiz não estava de todo errada, visto que embaixo do gol qualquer desvio muda a trajetória da bola, Allegri tentou com Pereyra e Llorente mudar o jogo, mas na substituição em que o camisa 14 entrou, poderia ter saído outro atleta, um lateral, trocar um 9 por outro se mostrou inútil, a Juve poderia com dois centroavantes tentar um abafa final mais perigoso do que efetivamente foi, perdido por dois, perdido por mais um, ou empatado, mas não foi assim que o técnico pensou, e no final de todo modo acabou perdido por mais um mesmo, no lance final da partida o golpe de misericórdia, a trama linda de contra-ataque nfoi concluída por Neymar, que com o gol igualou Messi e CR7 na artilharia da competição, com 10 gols, era o final do jogo, Juventus 1 x 3 Barcelona, que comemorou a tríplice coroa da temporada, o Pentacampeonato da Champions League.


Para o Barça a conquista ratifica a condição da equipe de melhor time do mundo na atualidade, o trio MSN funcionou de forma magistral, foram 121 gols na temporada, que assim como hoje, destruíram as pretensões dos adversários, e pensar que no início da temporada o mundo lá desabava.

Para a Juve o orgulho deve ser enaltecido, o time "caiu de pé" como o gigante que é, a história inclusive poderia ser diferente se na etapa inicial a falta na entrada da área do atrapalhado Jordi Alba em Pogba tivesse sido dada, dali para Pirlo é praticamente um pênalti, mas não deu, o time foi afoito demais nos escanteios e acabou deixando muitos espaços, a sua grande virtude que é a compactação, o ataque e defesa em bloco desta vez jogou contra, o Barça se fez nas costas da defesa bianconeri, mas foi importante pro time ter chegado novamente em uma final, marcar posição no futebol mundial, recolocar em definitivo o futebol Italiano no cenário, e a Juve precisa marcar posição na janela de transferências também, não perdendo suas principais peças.


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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