Foi uma boa ideia a disputa da final da Supercoppa Itália como a partida final antes do recesso de fim de ano, a ideia só não agrada mais por que visando o aspecto financeiro, a partida foi levada para o Qatar, mas fora esse aspecto, é sempre interessante ver uma decisão, ainda mais com a Juve, que tem dominado o cenário, ante um Napoli que ressurgiu das cinzas e vem cada vez mais se firmando como uma grande força nas recentes temporadas.


O jogo começou com a expectativa de equilíbrio, por se tratar de uma decisão e pelo que o Napoli já demonstrou ser capaz, não á toa chega como campeão da Coppa Itália. Mas essa expectativa logo foi frustrada com mais uma vez uma falha da defesa Napolitana, em que Tevez se aproveitou muito bem e tocou na saída do goleiro Rafael. Á partir de então, mesmo já com enorme carga de tensão o Napoli buscou o ataque e criou algumas oportunidades, Porém á partir dos 20 a Juve retomou o controle da partida criando boas chances e parando nas mãos do goleiro Brasileiro, posteriormente o Napoli voltou a ter mais volume de jogo, porém chegou pouco ao gol defendido por Buffon e a etapa inicial acabou com vantagem para a Vecchia Signora.


Na etapa final, a impressão inicial era de que a Juve manteria o domínio, mas aos poucos o Napoli foi crescendo e dominando a partida, se postando no campo de ataque e levando perigo ao gol de Buffon, acertando a trave, mandando a bola pra fora, o Napoli até os 15 criou boas oportunidades para empatar o marcador. Com Pirlo comendo poeira ante os rápidos meias adversários, foi promovida a alteração por parte de Allegri, colocando Pereyra para dar mais fôlego ao time na transição entre o meio e ataque e recomposição defensiva, mas em seguida ele ficou para trás na disputa pela ponta com De Guzmán, que cruzou para Higuain completar, vencendo uma defesa que marcou a bola deixando um buraco, estava decretado o empate, com o time Napolitano melhor na partida. Após o gol o jogo ficou mais truncado no meio, a Juve tentava retomar as ações, mas o Napoli estava bem postado, Rafa Benitez apareceu aos 33 com uma troca que apenas ele pode explicar, tirando Hamsik para a entrada de Mertens, o belga deveria inclusive ter saído como titular, na vaga de De Guzmán, que apesar da assistência pouco apareceu, ele deveria ter sido o escolhido para sair, e o tempo ia passando, a Juve novamente crescendo, o nível de jogo do Napoli caiu muito após o empate.

A Juve pressionou nos minutos finais, perdeu grande chance com Tevez e reclamou da não-marcação de pênalti (eu também não marcaria), mas o jogo foi mesmo para a prorrogação. Prorrogação esta em que a Juve seguiu dominando as ações e mantendo o Napoli contra as cordas, até que no início da etapa final da prorrogação, ele novamente, Tevez, o craque Argentino girou após linda jogada de Pogba para mandar pro fundo da rede, o nome desta final. No desespero o Napoli se jogou no ataque, e com Higuain teve a chance do empate, mas parou no monstruoso Buffon, na sequência em vacilo de Bonucci, Callejón teve a chance de chegar, mas mais uma vez lá estava Buffon. Posteriormente foi a vez do torcedor Napolitano pedir pênalti de Chiellini em Higuain, pode ter resvalado sim no totó do zagueiro, mas muito de leve, o atacante poderia ter dado sequência na jogada. E a forte pressão acabou surtindo efeito perto do fim, mas com raça Higuain escapou da falta e guardou, para levar a partida para a decisão na cal, um jogo onde os Argentinos brilharam.

Porém nos pênaltis, Tevez desperdiçou a primeira cobrança, e Buffon segurou a cobrança de Jorginho. O Napoli converteu com Ghoulam, e a Juve empatou com Vidal. As cobranças foram sendo convertidas á partir de então, até que fomos as cobranças alternadas com o placar em 4 x 4. Gargano e Bonucci converteram, e Mertens parou nas mão de Buffon, não foi uma má cobrança de Mertens, o mérito foi de Buffon, e Rafael manteve o Napoli vivo, em má cobrança de Chiellini. Buffon defendeu mais uma vez, em cobrança de Callejón, que não viveu uma jornada feliz. Estava nos pés de Pereyra a vitória, mas ele mandou pra fora. Koulibaly converteu a cobrança com a bola batendo na trave para frio na barriga do Napolitano, mas depois veio a vibração, com Rafael defendendo a penalidade de Padoin e dando o título para o Napoli.

É claro que analisando a partida, ficou clara a superioridade técnica da Juve, mas o Napoli sempre que esteve atrás no placar foi pra cima com garra, e o resultado de empate em 120 minutos foi merecido, e nos pênaltis venceu quem foi mais competente a marca da cal, o que não deve mascarar os problemas que o comandante Espanhol vem tendo no comando da equipe, Parabéns ao Napoli, Bi-Campeão da Supercoppa. 


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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