Meus amigos, torcida do Galo, estamos aqui para falar do mais que merecido título do Atlético/MG na Copa do Brasil, do jogo final, e do caminho, do trabalho que levou o alvi-negro de MG á mais essa grande conquista, que veio em cima de seu grande rival.

A grande realidade, é que a partida de ida da decisão (clique), já havia deixado o caminho muito claro para o título do Galo, mas ele foi sacramentado da melhor forma possível, com amplo domínio do jogo decisivo, mesmo com o mando de jogo do Cruzeiro. O jogo começou até de certa maneira equilibrado, foi um festival de contra-ataques de parte a parte, mas o Galo era mais efetivo, mais perigoso do que o Cruzeiro, conforme o tempo ia passando, o Cruzeiro foi sentindo, foi vendo que não daria, e já á partir dos 20 minutos da etapa inicial, o Galo dominava o jogo e merecia abrir o placar, o que ocorreu no fim da etapa inicial, com um cara merecedor de marcar o gol do título, Diego Tardelli.

Na etapa final, o domínio do Galo foi amplo, o time foi soberano em campo, dominou as ações e inclusive poderia ter ampliado o placar, o ponto negativo foram momentos de vaia da torcida Cruzeirense, mas que foram substituídos até por comemoração ao fim do jogo, esse sim, um belo gesto da torcida, afinal, nessa decisão histórica onde se sacramenta o domínio do Futebol Mineiro no Brasil, não tivemos perdedores, temos ali os dois grandes campeões da temporada, e um resultado mais do que justo, do confronto entre o time mais regular do Brasil, contra o time que joga o futebol mais bonito do Brasil, uma final com ma chance única, já que aqui não temos "Supercopa", de ver os dois melhores times (ou ao menos os dois mais eficientes) do Brasil, decidirem uma taça.


E nessa hora, independente de comparações, particularmente não gosto disso, mas é preciso saudar o trabalho desse cara, Levir Culpi, ele que chegou no Galo sob olhares de desconfiança, e á princípio não conseguiu bons resultados, pois buscava "mudar o DNA ofensivo do time", e quando ele efetivamente entendeu que esse era o modo do time jogar, que não havia outro, ele deu a consistência e a liberdade para esse time jogar no máximo, e culminar com um domínio sobre o rival em dois jogos, algo que até então não havia acontecido, o Galo quando se fechou perdeu, e precisou buscar a virada, tirou-se a lição de que o Galo pode mandar o jogo dentro ou fora do Horto, que por sinal é a casa do América/MG, o Galo é plenamente capaz de unir a beleza e a eficiência do time, e se firmar como o melhor time do Brasil em 2015, e favorito aos títulos Brasileiro, e da Libertadores.

Outra figuraça dessa revolução futebolística do Galo que eu não poderia deixar de citar é o Presidente Alexandre Kalil, sem dúvidas é um cara que entra pra história do Galo, que mudou totalmente a condição do clube no cenário nacional, além claro, de ser uma figura marcante, na defesa dos interesses do clube, na visão administrativa, e no folclore, ele trouxe as atenções do Brasil para si, e consequentemente do Galo, todos, sem exceção, querem saber o que o Kalil vai dizer, fará muito falta para o meio, espero que não se afaste do clube, certamente não se afastará, é mais forte que ele.

Aliás, é uma realidade distante dos Mineiros, mas serei ousado em uma comparação, acho que Kalil é a "versão Século XXI" de Vicente Matheus, histórico dirigente do Corinthians, e cravo, Kalil entra para a história como o maior Presidente da história do clube.


Basicamente é isso, no confronto entre o time mais regular, e o que mais bonito joga no Brasil, venceu com toda justiça o Galo, comemore torcedor do Galo, comemore também o torcedor do Cruzeiro, a quarta 26/11/2014 fica marcada como o dia que o Brasil parou para ver MG brilhar, e essa é uma conquista dos dois clubes. Parabéns ao futebol Mineiro.

Somente um registro final, quero aqui lamentar o exorbitante preço dos ingressos no setor administrado pela empresa que cuida do Mineirão, isso afastou o torcedor, que não é rico, o torcedor tradicional do Cruzeiro do jogo, o que deixou uma imagem feia vendo o jogo pela TV, um momento tão histórico, tão importante, com a TV o tempo todo focalizando um grande espaço desocupado, o futebol é um produto caro, mas a ganância não leva ao lucro, ao contrário, o minimiza.


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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