Amigos, estou aqui pra comentar uma situação muito chata, e não como torcedor, e sim como um cidadão e desportista, que tem senso crítico, e o mínimo de conhecimento, para falar sobre algumas distorções e o tapetão, que se tentou promover através do circo do STJD. Fica claro então a minha isenção, e que vamos analisar aqui o processo em ralação á inscrição de Petros, que poderia render a perda de pontos para o clube, e com isso modificar o resultado do campeonato.

Vejam, para fazer um juízo de causa sem vícios, tanto o "antismo", quando a "paixão clubística", é preciso entender o caso. E o caso é de entendimento muito simples, é preciso deixar muito clara para leigos, e pessoas que fingem por conveniência, que o caso nada tem relação com o "Caso LUSA", no caso citado, o atleta havia sido punido pelo tribunal, portanto inviabilizado de jogar, o que se discutiu á época foi por que modificar o resultado já definido da competição por conta desse problema, e foi debatido as punições que ocorrem na Europa, como pontuação negativa na Liga seguinte, enfim. Esse caso é totalmente distinto em termos de mérito, pois o atleta estava considerado regularizado e portanto, se o atleta estava regular, a opção de escalação era técnica.

Onde portanto entraria a responsabilidade do clube nisto, visto que o clube manda os dados para a federação local, que valida-os, e os manda para que a CBF faça a conferência e o registro? Não há a responsabilidade, no campo especulativo, e que demoniza o clube, afirmam que "O Corinthians pode ter comprado a CBF para habilitar o atleta na data errada", oras, o Corinthians está com dificuldades atualmente para pagar 100% dos direitos federativos de seus atletas, fora isso, não penso que Petros, seja um Ronaldo Fenômeno, Socrates, Rivellino, Casagrande, para o clube fazer tal loucura e arriscar-se, aliás, quem faz corrupção ativa ou passiva na minha visão deve ir direto pra Série D, recomeçar novamente. Portanto, querer colocar teoria da conspiração como mérito de julgamento é ridículo, á menos que se prove que o clube teria feito essa idiotice, aí creio que o próprio torcedor mandaria o clube ao inferno, se suicidar para ter algo como Petros, nem por Pelé valeria a pena (melhoras Rei).

Tudo que se ventilou, muita coisa por parte de Scolari, que o STJD é vendido, que são "cartas marcadas", não cabe esse tipo de acusação nesse processo, é jogar pra galera pois foi muito bem explicado e CBF e FPF terão de arcar com a responsabilidade de seu erro de registro. Parece que o argumento para a condenação seria a morte de Kevin Espada, a condenação da LUSA ao rebaixamento, a exclusão do Grêmio na Copa do Brasil, etc. Ou é leviandade em benefício próprio, ou tolice tratar o tema dessa maneira, afinal, acredito que na justiça comum, em nenhum julgamento se analise um processo com base em outro, cada processo é um processo, e nesse seria cartas marcadas e tapetão, modificar o resultado do campeonato, por conta de erros administrativos da FPF e da CBF, mas para uns o que vale não é o correto, e sim o que lhes favorece, todos nós, o Brasil inteiro julgamos o Nense e sua torcida por se colocarem como parte interessada para modificar o resultado de um campeonato e não cair para a Série B, nesse caso, como o Corinthians seria prejudicado, criou-se um conceito de que o TAPETÃO seria justo, pois vingaria a morte de Kevin e o erro de Márcio Resende de Freitas (afinal, creio que ninguém pense que a Mafia do Apito é inocente) em 2005, que conceito torto de justiça é esse? Injustiça se paga com injustiça? Vamos personificar o jeitinho, a CANALHICE, que nos é apresentada diariamente no noticiário? Vamos ser contra a injustiça, desde que ela não nos beneficie? Se for assim vamos desistir, e nos entregar ao jeitinho, á BOQUINHA, á CORRUPÇÃO.

Só para que fique claro, quem nos acompanha sabe o que colocamos em relação á estes casos, mas vale reiterar: Kevin Espada: Sem dúvida, o assassino e quem por ventura o tenha acobertado merece CADEIA, apodrecer nela, e diariamente sofrer (...), se eu disser nos tiram do Ar, ninguém com sanidade mental é favorável ao que aconteceu, ao menos serviu para que a legislação fosse endurecida. 2005: Ninguém em sã consciência diante das provas apresentadas pelo MP, acredita que a Máfia do Apito foi apenas uma "invenção" para modificar o campeonato e favorecer um clube, e se assim for, esse clube é tão poderoso que deveria se mudar para a Europa e ganhar 10 Champions League seguidas, mas sem brincadeiras, houve claro um erro de Márcio Resende de Freitas, que ele explicou dizendo que acreditou que Tinga cavou o pênalti, eu entendo a explicação, mas não concordo com ela. Porém, um campeonato não pode ser considerado armado para um clube, por conta de um lance, é justificativa para derrota. E no Caso Lusa, fizemos vários textos aqui, á época chegamos á crer que havia sido armado com advogado, mas as informações vem á tona, e há a suspeita de que a escalação ilegal do atleta (afinal ele havia sido punido), pode ter ocorrido por conta de omissão de informações para o Departamento de Futebol, por conta de possível suborno, se comprovado isso, corrupto e corruptor devem cair direto para a Série D. E no Caso Aranha: Quem nos acompanha sabe que fomos contra a punição ao clube, por conta do clube ter identificado os criminosos e ter feito o possível para coibir esse tipo de ação, e que na verdade essa punição só ocorreu por que o Grêmio estava em larga desvantagem, essa demagogia não teria sido cometida se o clube tivesse vencido o jogo.

Por que eu recoloquei todas essas opiniões, para que fique claro que o que se prega aqui não é o benefício próprio, e sim a justiça, e nesse caso, atribuir ao clube um erro por parte de quem inscreve o atleta no BID, faria uma justiça de conveniência, seria um julgamento torto que proveria uma injustiça, em nome de "vingar injustiças passadas", esse não é o modo correto de se enxergar as coisas, me desculpem se isso ferir interesses pessoais de uns, mas é a realidade.

Por fim, quero registrar mais uma vez, não confio na CBF, não confio no STJD, acho que são Seres que buscam aparecer em relação ao espetáculo, creio que deveria ser extinto esse Tribunal que torra dinheiro que poderia ser investido na Base, criar um código de punições para infrações, onde determinados casos já teriam sua pena pré-determinada, e a criação de uma Corte Arbitral independente da CBF (ligada ao ME), que julgue "casos especiais", portanto, o que relatei trata-se de uma análise deste caso, e não de uma defesa do clube, menos ainda da CBF, lamento se o texto ferir interesses pessoais de uns, mas seguiremos o nosso lema sempre.


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Imagem: Globoesporte.
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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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