Amigos, mais uma vez aqui, para comentar dessa vez não somente a partida, mas o aspecto tático (que é o papel da crônica), dessa decisão em 180 minutos, a maior decisão que o estado de MG já viu, entre os dois melhores times do Brasil na atualidade; Cruzeiro e Galo, e vice-versa. O Galo saiu na frente com autoridade, ainda é possível a virada?

O fato é que o Galo inflamado pela sua torcida, que nem chegou a lotar a casa do América/MG, mas que era torcida única, e a atmosfera era sim a mesma que proporcionou tantas vitórias e tantas viradas em mata-matas para o Galo no Horto, mais uma vez funcionou, mais uma vez empurrou o time pra frente desde o início, e o gol cedo de Luan, um dos destaques desse time, em posição irregular sim, mas um lance dificílimo, deu as condições para que á partir de então o Galo fizesse um jogo muito mais inteligente, o Cruzeiro até ensaiou uma reação, mas ficou preso por dois fatores, o time parecia apático, talvez baqueado pelo gol logo cedo, e também pelo mérito tático de Levir Culpi, que anulou as principais peças Cruzeirenses, e tinha um Galo que sabia o que fazer com a bola em suas escapadas rápidas, com passes orquestrados por Dátolo, era desarme de Josué e Leandro Donizetti, e bola nos quatro da frente, ofensivamente o Galo voltou a ser o time inteligente que venceu a Libertadores, o que era a grande reclamação do torcedor no início da era Culpi.


Quem diria, Egídio fez falta para o Cruzeiro, no 2º gol após pressão com o lateral cobrado por Marcos Rocha, o lateral Samúdio (alô Bruno), ficou apenas olhando a bola sobrar para Dátolo, que fez um belo gol, mas digno de videogame, ele teve tempo de trazer para dentro e criar o ângulo para o chute com toda tranquilidade. Após isso o Cruzeiro teve domínio territorial, mas sem grande potência, enquanto o Galo assustava em contra-ataques.


A dúvida que paira na cabeça do torcedor Cruzeirense, e o torcedor em geral, é se com a maratona de jogos, a luta pelo título, o equilíbrio do clássico, e claro, a qualidade do adversário, se ainda é possível crer na tríplice coroa.

Vejam, o Cruzeiro enfrenta uma maratona incrível de jogos, onde não poderá poupar ninguém, mas tem um elenco numeroso, onde as peças que por ventura não puderem jogar uma ou outra partida são bem substituídas, time o Cruzeiro tem, tem o melhor elenco do Brasil, é um time ofensivo, que sabe partir pra cima, que falhou no mata-mata da Libertadores é bem verdade, que quase sucumbiu diante do Santos na fase anterior, mas é um time que precisa ser respeitado e que vai vender muito caro qualquer que seja o resultado ao apito final dos próximos 90 minutos, há que entrar acordado desde o minuto inicial, ter equilíbrio no balanço defensivo para evitar os contra-ataques e aproveitar as oportunidades, o Galo agora está na frente, algo não habitual, resta ao Cruzeiro jogar a vida e usar o feitiço contra o feiticeiro, no Mineirão lotado.


E para vocês, ainda dá jogo, ou a vantagem do Galo é muito grande? 



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Imagens: Globoesporte


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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